Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Quente - GO 2024 para Psicólogo

Foram encontradas 10 questões

Q2477451 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1


[...] Preocupações como essas levaram, na Grécia clássica, a duas atitudes filosóficas: a dos sofistas e a de Sócrates — com eles, os problemas do conhecimento tornaram-se centrais. Os sofistas, diante da pluralidade e do antagonismo das filosofias anteriores, ou dos conflitos entre várias ontologias, concluíram que não podemos conhecer o Ser, mas só podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade. Por isso, para se relacionarem com o mundo e com os outros humanos, os homens devem valer-se de um outro instrumento — a linguagem — para persuadir os outros de suas próprias ideias e opiniões. A verdade é uma questão de opinião e de persuasão, e a linguagem é mais importante do que a percepção e o pensamento. Em contrapartida, Sócrates, distanciando-se dos primeiros filósofos e opondo-se aos sofistas, afirmava que a verdade pode ser conhecida, mas primeiro devemos afastar as ilusões dos sentidos e das palavras ou das opiniões e alcançar a verdade apenas pelo pensamento.


CHAUI, M. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 111.

A interpretação do texto aponta para dois posicionamentos clássicos da Filosofia grega. Tais correntes teóricas, segundo o excerto
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Q2477452 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1


[...] Preocupações como essas levaram, na Grécia clássica, a duas atitudes filosóficas: a dos sofistas e a de Sócrates — com eles, os problemas do conhecimento tornaram-se centrais. Os sofistas, diante da pluralidade e do antagonismo das filosofias anteriores, ou dos conflitos entre várias ontologias, concluíram que não podemos conhecer o Ser, mas só podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade. Por isso, para se relacionarem com o mundo e com os outros humanos, os homens devem valer-se de um outro instrumento — a linguagem — para persuadir os outros de suas próprias ideias e opiniões. A verdade é uma questão de opinião e de persuasão, e a linguagem é mais importante do que a percepção e o pensamento. Em contrapartida, Sócrates, distanciando-se dos primeiros filósofos e opondo-se aos sofistas, afirmava que a verdade pode ser conhecida, mas primeiro devemos afastar as ilusões dos sentidos e das palavras ou das opiniões e alcançar a verdade apenas pelo pensamento.


CHAUI, M. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 111.

No que se refere aos recursos coesivos e aos elementos de sequenciação textual, podemos reconhecer que no texto temos o uso de
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Q2477453 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1


[...] Preocupações como essas levaram, na Grécia clássica, a duas atitudes filosóficas: a dos sofistas e a de Sócrates — com eles, os problemas do conhecimento tornaram-se centrais. Os sofistas, diante da pluralidade e do antagonismo das filosofias anteriores, ou dos conflitos entre várias ontologias, concluíram que não podemos conhecer o Ser, mas só podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade. Por isso, para se relacionarem com o mundo e com os outros humanos, os homens devem valer-se de um outro instrumento — a linguagem — para persuadir os outros de suas próprias ideias e opiniões. A verdade é uma questão de opinião e de persuasão, e a linguagem é mais importante do que a percepção e o pensamento. Em contrapartida, Sócrates, distanciando-se dos primeiros filósofos e opondo-se aos sofistas, afirmava que a verdade pode ser conhecida, mas primeiro devemos afastar as ilusões dos sentidos e das palavras ou das opiniões e alcançar a verdade apenas pelo pensamento.


CHAUI, M. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 111.

A colocação pronominal é o posicionamento adequado do pronome oblíquo em relação ao verbo. Quanto a isso, no texto ocorre
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Q2477454 Português

Leia os Textos 2, 3 e 4 para responder à questão.


Texto 2


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

BÍBLIA SAGRADA. 1ª Coríntios: 13.



Texto 3


Amor é um fogo que arde sem se ver,

É ferida que dói, e não se sente,

É um contentamento descontente,

É dor que desatina sem doer.

Trecho do soneto “O amor é fogo que arde sem se ver”, de Camões.


Texto 4


Ainda que eu falasse a língua dos homens

E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.


É só o amor, é só o amor;

Que conhece o que é verdade;

O amor é bom, não quer o mal;

Não sente inveja ou se envaidece.


O amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer.


Ainda que eu falasse a língua dos homens

E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.


É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É um não contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder

Trecho da música “Monte Castelo”, de Legião Urbana.


Quanto à intertextualidade que ocorre entre a música do grupo Legião Urbana, o soneto de Camões e o trecho bíblico, é correto afirmar que os intertextos 
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Q2477455 Português

Leia os Textos 2, 3 e 4 para responder à questão.


Texto 2


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

BÍBLIA SAGRADA. 1ª Coríntios: 13.



Texto 3


Amor é um fogo que arde sem se ver,

É ferida que dói, e não se sente,

É um contentamento descontente,

É dor que desatina sem doer.

Trecho do soneto “O amor é fogo que arde sem se ver”, de Camões.


Texto 4


Ainda que eu falasse a língua dos homens

E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.


É só o amor, é só o amor;

Que conhece o que é verdade;

O amor é bom, não quer o mal;

Não sente inveja ou se envaidece.


O amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer.


Ainda que eu falasse a língua dos homens

E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.


É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É um não contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder

Trecho da música “Monte Castelo”, de Legião Urbana.


Outro importante fator de textualidade que compõe os sentidos dos textos, conforme prevê os estudos da linguagem, é a situacionalidade. Este fator pode ser definido por meio
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Q2477456 Português

Leia os Textos 2, 3 e 4 para responder à questão.


Texto 2


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

BÍBLIA SAGRADA. 1ª Coríntios: 13.



Texto 3


Amor é um fogo que arde sem se ver,

É ferida que dói, e não se sente,

É um contentamento descontente,

É dor que desatina sem doer.

Trecho do soneto “O amor é fogo que arde sem se ver”, de Camões.


Texto 4


Ainda que eu falasse a língua dos homens

E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.


É só o amor, é só o amor;

Que conhece o que é verdade;

O amor é bom, não quer o mal;

Não sente inveja ou se envaidece.


O amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer.


Ainda que eu falasse a língua dos homens

E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.


É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É um não contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder

Trecho da música “Monte Castelo”, de Legião Urbana.


Nosso sistema linguístico disponibiliza as figuras de linguagem como mecanismos de produção de sentidos. Podemos reconhecer tal recurso semântico no trecho 
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Q2477457 Português

Leia o Texto 5 para responder à questão.


Texto 5

Furto de flor

Carlos Drummond de Andrade


Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.

Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico das flores. Eu a furtara, eu a via morrer.

Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:

– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!


ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro, José Olympio, 1985. p. 80. Disponível em: <https://www.contioutra.com/?s=furto+de+flor> . Acesso em: 05 mar. 2024.

Os gêneros textuais são construídos por características e funcionalidades específicas. O texto acima, por sua forma, estilo e conteúdo, constitui
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Q2477458 Português

Leia o Texto 5 para responder à questão.


Texto 5

Furto de flor

Carlos Drummond de Andrade


Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.

Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico das flores. Eu a furtara, eu a via morrer.

Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:

– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!


ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro, José Olympio, 1985. p. 80. Disponível em: <https://www.contioutra.com/?s=furto+de+flor> . Acesso em: 05 mar. 2024.

Se considerarmos os modos de enunciação utilizados para a construção das vozes mobilizadas no texto, temos 
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Q2477459 Português

Leia o Texto 6 para responder à questão.


Texto 6


Os sinais de pontuação, como são conhecidos, servem para estruturar as frases e dar-lhes sentido. Ou seja, conferem ritmo e sentido ao que se pretende transmitir. Isso é bem diferente de dizer que eles representam as pausas e as melodias da língua falada. O estudo do seu papel diz respeito à estruturação, à ordem, ao sentido que se confere às palavras escritas e não à reprodução de sinais sonoros.


NETO, P. Português passo a passo com Pasquale Cipro Neto. Barueri, SP: Gold Editora, 2007, p. 7.

Sobre as regras e usos da pontuação, é possível afirmar que o sinal de
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Q2477460 Português

Leia o Texto 6 para responder à questão.


Texto 6


Os sinais de pontuação, como são conhecidos, servem para estruturar as frases e dar-lhes sentido. Ou seja, conferem ritmo e sentido ao que se pretende transmitir. Isso é bem diferente de dizer que eles representam as pausas e as melodias da língua falada. O estudo do seu papel diz respeito à estruturação, à ordem, ao sentido que se confere às palavras escritas e não à reprodução de sinais sonoros.


NETO, P. Português passo a passo com Pasquale Cipro Neto. Barueri, SP: Gold Editora, 2007, p. 7.

No trecho “O estudo do seu papel diz respeito à estruturação, à ordem, ao sentido que se confere às palavras escritas e não à reprodução de sinais sonoros” vemos o uso da crase, fenômeno gramatical utilizado para indicar a fusão entre a preposição “a” e o artigo definido feminino “a” por meio do acento grave. A mesma regra deve ser aplicada 
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Respostas
1: C
2: A
3: D
4: B
5: A
6: D
7: C
8: B
9: A
10: D