Questões de Concurso Público UFG 2024 para Técnico em Contabilidade

Foram encontradas 9 questões

Q3017989 Português

Leia Texto 1 para responder à questão.


Texto 1

Protestos “Black lives matter” e outras manifestações contra o racismo sistêmico e a brutalidade policial


Como líderes africanos nas Nações Unidas, as últimas semanas de protestos pelo assassinato de George Floyd sob custódia policial deixaram-nos indignados com a injustiça da prática do racismo que continua difundida em nosso país anfitrião e em todo o mundo.
Jamais haverá palavras para descrever o profundo trauma e o sofrimento intergeracional que resultaram da injustiça racial perpetrada ao longo dos séculos, particularmente contra pessoas de ascendência africana. Apenas condenar expressões e atos de racismo não é suficiente.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou que “precisamos alçar a voz contra todas as expressões de racismo e casos de comportamento racista”. Após o assassinato do senhor George Floyd, o grito 'Black Lives Matter' [Vidas de pessoas negras importam] que ecoou nos Estados Unidos e em todo o mundo é mais do que um slogan. Realmente, eles não são apenas importantes, mas são essenciais para o cumprimento de nossa dignidade humana comum.
Devemos isso a George Floyd e a todas as vítimas de discriminação racial e brutalidade policial por desmantelar instituições racistas. Como líderes do sistema multilateral, acreditamos que cabe a nós falar por aqueles cujas vozes foram silenciadas e advogar por respostas efetivas que contribuam para combater o racismo sistémico, um flagelo global que se perpetuou ao longo dos séculos.
[...]
Nunca devemos esquecer as palavras do Presidente Nelson Mandela: "Negar às pessoas seus direitos humanos é desafiar sua própria humanidade". Vamos sempre ter em mente a advertência da líder de direitos civis Fannie Lou Hamer: "Ninguém é livre até que todos sejam livres", ecoado pelo Dr. Martin Luther King Jr., "A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todos os lugares".
As suas palavras foram incorporadas mais tarde ao arco-íris da diversa nação da África do Sul, como soletrado pelo pacificador Arcebispo Desmond Tutu, quando afirmou que “a libertação dos negros é um pré-requisito absolutamente indispensável para a libertação dos brancos - ninguém será livre até que todos sejamos livres”.

Disponível em: <https://news.un.org/pt/story/2020/06/1716852>. Acesso em:
14 ago. 2024. 



A respeito do gênero artigo de opinião, sabe-se que a escolha por determinados tipos de argumentos pode indicar a intencionalidade do autor e, também, evidenciar os sentidos pretendidos. Considerando isso, o ponto de vista dos autores é defendido com o uso, entre outros, de
Alternativas
Q3017990 Português

Leia Texto 1 para responder à questão.


Texto 1

Protestos “Black lives matter” e outras manifestações contra o racismo sistêmico e a brutalidade policial


Como líderes africanos nas Nações Unidas, as últimas semanas de protestos pelo assassinato de George Floyd sob custódia policial deixaram-nos indignados com a injustiça da prática do racismo que continua difundida em nosso país anfitrião e em todo o mundo.
Jamais haverá palavras para descrever o profundo trauma e o sofrimento intergeracional que resultaram da injustiça racial perpetrada ao longo dos séculos, particularmente contra pessoas de ascendência africana. Apenas condenar expressões e atos de racismo não é suficiente.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou que “precisamos alçar a voz contra todas as expressões de racismo e casos de comportamento racista”. Após o assassinato do senhor George Floyd, o grito 'Black Lives Matter' [Vidas de pessoas negras importam] que ecoou nos Estados Unidos e em todo o mundo é mais do que um slogan. Realmente, eles não são apenas importantes, mas são essenciais para o cumprimento de nossa dignidade humana comum.
Devemos isso a George Floyd e a todas as vítimas de discriminação racial e brutalidade policial por desmantelar instituições racistas. Como líderes do sistema multilateral, acreditamos que cabe a nós falar por aqueles cujas vozes foram silenciadas e advogar por respostas efetivas que contribuam para combater o racismo sistémico, um flagelo global que se perpetuou ao longo dos séculos.
[...]
Nunca devemos esquecer as palavras do Presidente Nelson Mandela: "Negar às pessoas seus direitos humanos é desafiar sua própria humanidade". Vamos sempre ter em mente a advertência da líder de direitos civis Fannie Lou Hamer: "Ninguém é livre até que todos sejam livres", ecoado pelo Dr. Martin Luther King Jr., "A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todos os lugares".
As suas palavras foram incorporadas mais tarde ao arco-íris da diversa nação da África do Sul, como soletrado pelo pacificador Arcebispo Desmond Tutu, quando afirmou que “a libertação dos negros é um pré-requisito absolutamente indispensável para a libertação dos brancos - ninguém será livre até que todos sejamos livres”.

Disponível em: <https://news.un.org/pt/story/2020/06/1716852>. Acesso em:
14 ago. 2024. 



O termo destacado em “deixaram-nos indignados” refere-se, no texto, a
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Q3017991 Português

Leia o texto a seguir.


Hei de haver

Rodrigo Ribeiro


Houveram noites em que não dormi.

Dias em que não sorri.

Artistas que não ouvi.

Livros que jamais li.

Caminhos que não trilhei.

Sonhos que não sonhei.

Pessoas de que eu nunca gostei.

Amores que eu também não amei.

Lugares que eu não vi.

Aventuras que não vivi.11

Piadas que não ri.

Problemas que não resolvi.


Disponível em: <https://www.pensador.com/frase/MTU5OTA0NA/>. Acesso

em: 01 ago. 2024. [Adaptado].


No poema, há um caso equivocado de concordância

Alternativas
Q3017992 Português

Leia o trecho a seguir.


“Ao tentar agradar todo mundo, corre-se o risco fatal de perder-se de si mesmo.” - Itamar da Silva.

Disponível em: <https://www.pensador.com/frase/MzI0ODkyOA/>. Acesso

em: 23 ago. 2024. [Adaptado]. 


Há um erro de regência no verbo “agradar”, na citação presente nesta questão, que deve ser corrigido como “ao tentar agradar

Alternativas
Q3017993 Português

Leia o Texto 2 para responder à questão.


Texto 2


“Se você não se alimentasse bem em Paris, tinha sempre uma fome mortal, pois todas as padarias exibiam coisas maravilhosas em suas vitrinas, e muitas pessoas comiam ao ar livre, em mesas na calçada, de modo que por toda parte se via comida ou se sentia o seu cheiro. Se você abandonou o jornalismo e ninguém nos Estados Unidos se interessa em publicar o que está escrevendo, se é obrigado a mentir em casa, explicando que já almoçara com alguém, o melhor que tem a fazer é passear nos jardins do Luxembourg, onde não se via nem se cheirava comida [...]
Depois de ter saído do Luxembourg, você poderia andar pela estreita Rue Férou até a Place Sainte-Sulpice sem ver restaurante algum, somente a praça silenciosa, com seus bancos e suas árvores. [...]
Para além da praça é que não poderia prosseguir em direção ao rio sem passar por lojas que vendiam frutas, legumes, vinhos ou por padarias e pastelarias. Mas, escolhendo cuidadosamente o caminho, conseguiria avançar pela direita, [...] e virar de novo à direita em direção à livraria de Sylvia Beach, sem encontrar muitos lugares onde se vendessem coisas de comer. A Rue d l’Odeón era desprovida de restaurantes até chegar à praça, onde havia três.
[...]
- Você está magro demais, Hemingway – diria Sylvia. – Tem comido o suficiente?
- Claro que sim! - O que é que comeu no almoço?
Apesar das cólicas, eu diria: Ainda não almocei. Agora é que estou indo para casa.
[...]
- Hemingway, não se preocupe com o que [a venda dos contos] lhe rendem agora. O essencial é você poder escrevê-los.
 - Posso escrever. Mas ninguém os comprará. [...] Desculpeme Sylvia. Perdoe-me por falar nos meus problemas. [...]
- Desculpá-lo de quê? [...] Prometa-me que não se preocupará demais e que comerá o bastante.” 

HEMINGWAY, Ernest. Paris é uma festa. 26. ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2019. [Adaptado].

Nos trechos “se é obrigado a mentir em casa” e “o melhor que tem a fazer”, a ausência do sinal grave indicativo de crase é justificada gramaticalmente em decorrência de os termos seguintes ao vocábulo “a” serem
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Q3017994 Português

Leia o Texto 2 para responder à questão.


Texto 2


“Se você não se alimentasse bem em Paris, tinha sempre uma fome mortal, pois todas as padarias exibiam coisas maravilhosas em suas vitrinas, e muitas pessoas comiam ao ar livre, em mesas na calçada, de modo que por toda parte se via comida ou se sentia o seu cheiro. Se você abandonou o jornalismo e ninguém nos Estados Unidos se interessa em publicar o que está escrevendo, se é obrigado a mentir em casa, explicando que já almoçara com alguém, o melhor que tem a fazer é passear nos jardins do Luxembourg, onde não se via nem se cheirava comida [...]
Depois de ter saído do Luxembourg, você poderia andar pela estreita Rue Férou até a Place Sainte-Sulpice sem ver restaurante algum, somente a praça silenciosa, com seus bancos e suas árvores. [...]
Para além da praça é que não poderia prosseguir em direção ao rio sem passar por lojas que vendiam frutas, legumes, vinhos ou por padarias e pastelarias. Mas, escolhendo cuidadosamente o caminho, conseguiria avançar pela direita, [...] e virar de novo à direita em direção à livraria de Sylvia Beach, sem encontrar muitos lugares onde se vendessem coisas de comer. A Rue d l’Odeón era desprovida de restaurantes até chegar à praça, onde havia três.
[...]
- Você está magro demais, Hemingway – diria Sylvia. – Tem comido o suficiente?
- Claro que sim! - O que é que comeu no almoço?
Apesar das cólicas, eu diria: Ainda não almocei. Agora é que estou indo para casa.
[...]
- Hemingway, não se preocupe com o que [a venda dos contos] lhe rendem agora. O essencial é você poder escrevê-los.
 - Posso escrever. Mas ninguém os comprará. [...] Desculpeme Sylvia. Perdoe-me por falar nos meus problemas. [...]
- Desculpá-lo de quê? [...] Prometa-me que não se preocupará demais e que comerá o bastante.” 

HEMINGWAY, Ernest. Paris é uma festa. 26. ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2019. [Adaptado].

Leia o trecho ao seguir.


“ - Posso escrever. Mas ninguém os comprará. [...] Desculpeme, Sylvia. Perdoe-me por falar nos meus problemas. [...]


A respeito dos pronomes destacados no trecho transcrito nesta questão, sabe-se que foram colocados de maneira

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Q3017995 Português

Leia o Texto 2 para responder à questão.


Texto 2


“Se você não se alimentasse bem em Paris, tinha sempre uma fome mortal, pois todas as padarias exibiam coisas maravilhosas em suas vitrinas, e muitas pessoas comiam ao ar livre, em mesas na calçada, de modo que por toda parte se via comida ou se sentia o seu cheiro. Se você abandonou o jornalismo e ninguém nos Estados Unidos se interessa em publicar o que está escrevendo, se é obrigado a mentir em casa, explicando que já almoçara com alguém, o melhor que tem a fazer é passear nos jardins do Luxembourg, onde não se via nem se cheirava comida [...]
Depois de ter saído do Luxembourg, você poderia andar pela estreita Rue Férou até a Place Sainte-Sulpice sem ver restaurante algum, somente a praça silenciosa, com seus bancos e suas árvores. [...]
Para além da praça é que não poderia prosseguir em direção ao rio sem passar por lojas que vendiam frutas, legumes, vinhos ou por padarias e pastelarias. Mas, escolhendo cuidadosamente o caminho, conseguiria avançar pela direita, [...] e virar de novo à direita em direção à livraria de Sylvia Beach, sem encontrar muitos lugares onde se vendessem coisas de comer. A Rue d l’Odeón era desprovida de restaurantes até chegar à praça, onde havia três.
[...]
- Você está magro demais, Hemingway – diria Sylvia. – Tem comido o suficiente?
- Claro que sim! - O que é que comeu no almoço?
Apesar das cólicas, eu diria: Ainda não almocei. Agora é que estou indo para casa.
[...]
- Hemingway, não se preocupe com o que [a venda dos contos] lhe rendem agora. O essencial é você poder escrevê-los.
 - Posso escrever. Mas ninguém os comprará. [...] Desculpeme Sylvia. Perdoe-me por falar nos meus problemas. [...]
- Desculpá-lo de quê? [...] Prometa-me que não se preocupará demais e que comerá o bastante.” 

HEMINGWAY, Ernest. Paris é uma festa. 26. ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2019. [Adaptado].

É possível inferir que Hemingway
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Q3017996 Português

Leia o texto a seguir.


Polícia se mostra despreparada para enfrentar a criminalidade no meio digital 


O celular tornou-se objeto de desejo no mundo do crime. Roubos e furtos ultrapassaram a marca de 1 milhão de aparelhos em 2019, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Depois de recuarem, mesmo assim houve 937.294 registros em 2023. A queda recente pode ser enganosa. Embora tenham diminuído os roubos de celular, os furtos continuam em alta. A cobiça pelos aparelhos tem razão de ser. Para os bandidos, ele se tornou porta de entrada para outro tipo de crime: capturar senhas de banco, cartões de crédito e débito, aplicativos de compras e informações pessoais — e, mesmo bloqueado, é possível vendê-lo em países onde o bloqueio de bloqueio celulares brasileiros não funcionam.  As mudanças [na realidade do crime organizado] impõem novos desafios à polícia. No entendimento dos pesquisadores do FBSP, as forças da lei ainda não se adaptaram para combater com eficiência os crimes cometidos no meio digital. Faltam policiais treinados para enfrentar esse tipo de crime.  No futuro, é inequívoca a tendência de aumento na presença de ataques no mundo digital, cujas portas são abertas com facilidade principalmente pelo acesso a informações pessoais de celulares. O avanço tecnológico contribuiu para criar modalidades de crime ainda mais sofisticadas, em que as ligações dos estelionatários simulam vozes de pessoas desconhecidas geradas por Inteligência Artificial (IA). A relevância do tema requer uma política pública específica não apenas para informar a população sobre os riscos que correm, mas também para capacitar policiais a um combate em que inteligência e conhecimento valem mais que a truculência.
Disponível em: <https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial/coluna/2024/07/policia-se-mostra-despreparada-para-enfrentar-criminalidade-no-meio-digital.ghtml>. Acesso em: 01 ago. 2024.
O texto desta questão pertence ao gênero Editorial. Esse gênero tem como função


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Q3017997 Português

Leia o texto a seguir. 


A Pipoca

Rubem Alves


A culinária me fascina. [...] Dedico-me a algo que poderia ter o nome de ‘culinária literária’. Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos. [...] Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo – porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.

As comidas, para mim, são entidades oníricas. Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu. A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas ideias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível. A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético.

[...]

Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. [...] Para os cristãos, religiosos, são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida…). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas. Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé…

[...] É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro.

[...] Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro. ‘Morre e transforma-te!’ – dizia Goethe.


Disponível em: <https://seremrelacao.com.br/a-pipoca-de-rubem-alves/>.

Acesso em: 01 ago. 2024. [Adaptado].


Considerando a estrutura, as características e a função social do texto desta questão, sabe-se que ele pertence ao gênero

Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: D
4: B
5: A
6: D
7: C
8: D
9: A