Questões de Concurso Público Prefeitura de Alto Piquiri - PR 2012 para Agente Comunitário de Saúde

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Q616731 Português
O pescador e o gênio 

    Havia uma vez um pescador muito velho e muito pobre que vivia com sua mulher e seus três filhos. Todos os dias ele jogava sua rede no mar apenas quatro vezes e sempre conseguia colher alguns peixes para o seu sustento.
     Mas houve um dia em que ele jogou a rede por três vezes, sempre chamando o nome de Deus, e das três vezes só conseguiu retirar das águas um burro morto, um pote velho e algumas garrafas. Na quarta vez em que jogou sua rede sentiu que ela tinha ficado presa no fundo. Com dificuldade conseguiu retirar a rede e viu que ela trazia uma garrafa de boca larga, de cobre dourado, que estava fechada com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão.
    O pescador se alegrou, pois pensou que poderia vender a garrafa por um bom preço. Mas sentindo que ela estava muito pesada, resolveu abri-la para ver o que continha. Com sua faca forçou o chumbo, virou a garrafa para baixo e agitou para ver o que ia sair. Mas não saiu nada. O pescador colocou-a na areia e então começou a sair de dentro dela uma fumaça, que foi se avolumando até chegar às nuvens e foi tomando a forma de um gigante, que o pescador percebeu logo que era um gênio.
    Morto de medo, ele começou a tremer. E tinha razão para ter medo, porque o gênio saudou-o e disse:
    - Alegre-te, pescador, que vais morrer e podes escolher de que maneira!
    O pescador, apavorado, tentou acalmar o gênio:
    - Mas por que queres me matar, se fui eu que te tirei do fundo do mar, fui eu que te tirei de dentro desta garrafa onde estavas preso?
    - O gênio então contou ao pescador a sua história.
    Há mil e oitocentos anos, no tempo do rei Salomão, ele, o gênio, se havia revoltado contra o rei e, como castigo, havia sido preso nesta garrafa e atirado no fundo do mar.
    Durante cem anos ele havia jurado que faria rico para sempre aquele que o libertasse.
    Cem anos se passaram e o gênio permaneceu na garrafa.
    Durante mais cem anos o gênio jurou:
    - Darei a quem me libertar todos os tesouros da Terra.
    Cem anos se passaram e o gênio continuou prisioneiro da garrafa. Encolerizado, ele tornou a jurar:
    - Agora, se for libertado, matarei aquele que me soltar e deixarei que ele escolha como quer morrer.
    O pescador implorou de todas as formas que o gênio o perdoasse, pois, dizia ele:
    - Desta maneira, encontrarás quem te perdoe.
    Mas o gênio não se deixou comover.
    Aí o pescador teve uma ideia:
    - Já que eu vou morrer mesmo, quero que me respondas a uma pergunta. Como é possível que estivesses dentro da garrafa, sendo tão grande como és? Não posso acreditar nisso, a não ser que veja com meus próprios olhos.
    O gênio, desafiado, converteu-se novamente em fumaça e pouco a pouco foi entrando na garrafa. Quando o pescador viu que ele estava inteirinho lá dentro, mais do que depressa fechou a garrafa com o selo. E disse ao gênio:
    - Vou jogar-te de volta ao mar e vou construir uma casa aqui. Toda vez que alguém vier pescar vou avisá-lo para que não te liberte. Desta maneira, enquanto eu for vivo, não sairás de dentro desta garrafa.
    O gênio então lamentou-se e implorou ao pescador que o perdoasse. Mas o pescador respondeu:
    - Eu também te pedi que me perdoasse, que alguém te perdoaria. Mas assim mesmo quiseste me matar.
    O gênio jurou que não lhe faria mal e que lhe daria meios para que vivesse com fartura o resto de seus dias, se o deixasse sair. O pescador se convenceu e libertou o gênio, que lhe mostrou uma lagoa rica de grandes peixes, onde o pescador pôde pescar o resto de sua vida.

(ROCHA, Ruth. Almanaque da Ruth Rocha. 1. ed. 14 imp. São Paulo : Ática, 2008, p. 52-54.) 
De acordo com o texto,  
Alternativas
Q616732 Português
O pescador e o gênio 

    Havia uma vez um pescador muito velho e muito pobre que vivia com sua mulher e seus três filhos. Todos os dias ele jogava sua rede no mar apenas quatro vezes e sempre conseguia colher alguns peixes para o seu sustento.
     Mas houve um dia em que ele jogou a rede por três vezes, sempre chamando o nome de Deus, e das três vezes só conseguiu retirar das águas um burro morto, um pote velho e algumas garrafas. Na quarta vez em que jogou sua rede sentiu que ela tinha ficado presa no fundo. Com dificuldade conseguiu retirar a rede e viu que ela trazia uma garrafa de boca larga, de cobre dourado, que estava fechada com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão.
    O pescador se alegrou, pois pensou que poderia vender a garrafa por um bom preço. Mas sentindo que ela estava muito pesada, resolveu abri-la para ver o que continha. Com sua faca forçou o chumbo, virou a garrafa para baixo e agitou para ver o que ia sair. Mas não saiu nada. O pescador colocou-a na areia e então começou a sair de dentro dela uma fumaça, que foi se avolumando até chegar às nuvens e foi tomando a forma de um gigante, que o pescador percebeu logo que era um gênio.
    Morto de medo, ele começou a tremer. E tinha razão para ter medo, porque o gênio saudou-o e disse:
    - Alegre-te, pescador, que vais morrer e podes escolher de que maneira!
    O pescador, apavorado, tentou acalmar o gênio:
    - Mas por que queres me matar, se fui eu que te tirei do fundo do mar, fui eu que te tirei de dentro desta garrafa onde estavas preso?
    - O gênio então contou ao pescador a sua história.
    Há mil e oitocentos anos, no tempo do rei Salomão, ele, o gênio, se havia revoltado contra o rei e, como castigo, havia sido preso nesta garrafa e atirado no fundo do mar.
    Durante cem anos ele havia jurado que faria rico para sempre aquele que o libertasse.
    Cem anos se passaram e o gênio permaneceu na garrafa.
    Durante mais cem anos o gênio jurou:
    - Darei a quem me libertar todos os tesouros da Terra.
    Cem anos se passaram e o gênio continuou prisioneiro da garrafa. Encolerizado, ele tornou a jurar:
    - Agora, se for libertado, matarei aquele que me soltar e deixarei que ele escolha como quer morrer.
    O pescador implorou de todas as formas que o gênio o perdoasse, pois, dizia ele:
    - Desta maneira, encontrarás quem te perdoe.
    Mas o gênio não se deixou comover.
    Aí o pescador teve uma ideia:
    - Já que eu vou morrer mesmo, quero que me respondas a uma pergunta. Como é possível que estivesses dentro da garrafa, sendo tão grande como és? Não posso acreditar nisso, a não ser que veja com meus próprios olhos.
    O gênio, desafiado, converteu-se novamente em fumaça e pouco a pouco foi entrando na garrafa. Quando o pescador viu que ele estava inteirinho lá dentro, mais do que depressa fechou a garrafa com o selo. E disse ao gênio:
    - Vou jogar-te de volta ao mar e vou construir uma casa aqui. Toda vez que alguém vier pescar vou avisá-lo para que não te liberte. Desta maneira, enquanto eu for vivo, não sairás de dentro desta garrafa.
    O gênio então lamentou-se e implorou ao pescador que o perdoasse. Mas o pescador respondeu:
    - Eu também te pedi que me perdoasse, que alguém te perdoaria. Mas assim mesmo quiseste me matar.
    O gênio jurou que não lhe faria mal e que lhe daria meios para que vivesse com fartura o resto de seus dias, se o deixasse sair. O pescador se convenceu e libertou o gênio, que lhe mostrou uma lagoa rica de grandes peixes, onde o pescador pôde pescar o resto de sua vida.

(ROCHA, Ruth. Almanaque da Ruth Rocha. 1. ed. 14 imp. São Paulo : Ática, 2008, p. 52-54.) 
De acordo com o texto, o gênio:  
Alternativas
Q616733 Português
O pescador e o gênio 

    Havia uma vez um pescador muito velho e muito pobre que vivia com sua mulher e seus três filhos. Todos os dias ele jogava sua rede no mar apenas quatro vezes e sempre conseguia colher alguns peixes para o seu sustento.
     Mas houve um dia em que ele jogou a rede por três vezes, sempre chamando o nome de Deus, e das três vezes só conseguiu retirar das águas um burro morto, um pote velho e algumas garrafas. Na quarta vez em que jogou sua rede sentiu que ela tinha ficado presa no fundo. Com dificuldade conseguiu retirar a rede e viu que ela trazia uma garrafa de boca larga, de cobre dourado, que estava fechada com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão.
    O pescador se alegrou, pois pensou que poderia vender a garrafa por um bom preço. Mas sentindo que ela estava muito pesada, resolveu abri-la para ver o que continha. Com sua faca forçou o chumbo, virou a garrafa para baixo e agitou para ver o que ia sair. Mas não saiu nada. O pescador colocou-a na areia e então começou a sair de dentro dela uma fumaça, que foi se avolumando até chegar às nuvens e foi tomando a forma de um gigante, que o pescador percebeu logo que era um gênio.
    Morto de medo, ele começou a tremer. E tinha razão para ter medo, porque o gênio saudou-o e disse:
    - Alegre-te, pescador, que vais morrer e podes escolher de que maneira!
    O pescador, apavorado, tentou acalmar o gênio:
    - Mas por que queres me matar, se fui eu que te tirei do fundo do mar, fui eu que te tirei de dentro desta garrafa onde estavas preso?
    - O gênio então contou ao pescador a sua história.
    Há mil e oitocentos anos, no tempo do rei Salomão, ele, o gênio, se havia revoltado contra o rei e, como castigo, havia sido preso nesta garrafa e atirado no fundo do mar.
    Durante cem anos ele havia jurado que faria rico para sempre aquele que o libertasse.
    Cem anos se passaram e o gênio permaneceu na garrafa.
    Durante mais cem anos o gênio jurou:
    - Darei a quem me libertar todos os tesouros da Terra.
    Cem anos se passaram e o gênio continuou prisioneiro da garrafa. Encolerizado, ele tornou a jurar:
    - Agora, se for libertado, matarei aquele que me soltar e deixarei que ele escolha como quer morrer.
    O pescador implorou de todas as formas que o gênio o perdoasse, pois, dizia ele:
    - Desta maneira, encontrarás quem te perdoe.
    Mas o gênio não se deixou comover.
    Aí o pescador teve uma ideia:
    - Já que eu vou morrer mesmo, quero que me respondas a uma pergunta. Como é possível que estivesses dentro da garrafa, sendo tão grande como és? Não posso acreditar nisso, a não ser que veja com meus próprios olhos.
    O gênio, desafiado, converteu-se novamente em fumaça e pouco a pouco foi entrando na garrafa. Quando o pescador viu que ele estava inteirinho lá dentro, mais do que depressa fechou a garrafa com o selo. E disse ao gênio:
    - Vou jogar-te de volta ao mar e vou construir uma casa aqui. Toda vez que alguém vier pescar vou avisá-lo para que não te liberte. Desta maneira, enquanto eu for vivo, não sairás de dentro desta garrafa.
    O gênio então lamentou-se e implorou ao pescador que o perdoasse. Mas o pescador respondeu:
    - Eu também te pedi que me perdoasse, que alguém te perdoaria. Mas assim mesmo quiseste me matar.
    O gênio jurou que não lhe faria mal e que lhe daria meios para que vivesse com fartura o resto de seus dias, se o deixasse sair. O pescador se convenceu e libertou o gênio, que lhe mostrou uma lagoa rica de grandes peixes, onde o pescador pôde pescar o resto de sua vida.

(ROCHA, Ruth. Almanaque da Ruth Rocha. 1. ed. 14 imp. São Paulo : Ática, 2008, p. 52-54.) 
De acordo com o texto, na expressão: “... sempre chamando o nome de Deus...", o pescador: 
Alternativas
Q616734 Português
O pescador e o gênio 

    Havia uma vez um pescador muito velho e muito pobre que vivia com sua mulher e seus três filhos. Todos os dias ele jogava sua rede no mar apenas quatro vezes e sempre conseguia colher alguns peixes para o seu sustento.
     Mas houve um dia em que ele jogou a rede por três vezes, sempre chamando o nome de Deus, e das três vezes só conseguiu retirar das águas um burro morto, um pote velho e algumas garrafas. Na quarta vez em que jogou sua rede sentiu que ela tinha ficado presa no fundo. Com dificuldade conseguiu retirar a rede e viu que ela trazia uma garrafa de boca larga, de cobre dourado, que estava fechada com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão.
    O pescador se alegrou, pois pensou que poderia vender a garrafa por um bom preço. Mas sentindo que ela estava muito pesada, resolveu abri-la para ver o que continha. Com sua faca forçou o chumbo, virou a garrafa para baixo e agitou para ver o que ia sair. Mas não saiu nada. O pescador colocou-a na areia e então começou a sair de dentro dela uma fumaça, que foi se avolumando até chegar às nuvens e foi tomando a forma de um gigante, que o pescador percebeu logo que era um gênio.
    Morto de medo, ele começou a tremer. E tinha razão para ter medo, porque o gênio saudou-o e disse:
    - Alegre-te, pescador, que vais morrer e podes escolher de que maneira!
    O pescador, apavorado, tentou acalmar o gênio:
    - Mas por que queres me matar, se fui eu que te tirei do fundo do mar, fui eu que te tirei de dentro desta garrafa onde estavas preso?
    - O gênio então contou ao pescador a sua história.
    Há mil e oitocentos anos, no tempo do rei Salomão, ele, o gênio, se havia revoltado contra o rei e, como castigo, havia sido preso nesta garrafa e atirado no fundo do mar.
    Durante cem anos ele havia jurado que faria rico para sempre aquele que o libertasse.
    Cem anos se passaram e o gênio permaneceu na garrafa.
    Durante mais cem anos o gênio jurou:
    - Darei a quem me libertar todos os tesouros da Terra.
    Cem anos se passaram e o gênio continuou prisioneiro da garrafa. Encolerizado, ele tornou a jurar:
    - Agora, se for libertado, matarei aquele que me soltar e deixarei que ele escolha como quer morrer.
    O pescador implorou de todas as formas que o gênio o perdoasse, pois, dizia ele:
    - Desta maneira, encontrarás quem te perdoe.
    Mas o gênio não se deixou comover.
    Aí o pescador teve uma ideia:
    - Já que eu vou morrer mesmo, quero que me respondas a uma pergunta. Como é possível que estivesses dentro da garrafa, sendo tão grande como és? Não posso acreditar nisso, a não ser que veja com meus próprios olhos.
    O gênio, desafiado, converteu-se novamente em fumaça e pouco a pouco foi entrando na garrafa. Quando o pescador viu que ele estava inteirinho lá dentro, mais do que depressa fechou a garrafa com o selo. E disse ao gênio:
    - Vou jogar-te de volta ao mar e vou construir uma casa aqui. Toda vez que alguém vier pescar vou avisá-lo para que não te liberte. Desta maneira, enquanto eu for vivo, não sairás de dentro desta garrafa.
    O gênio então lamentou-se e implorou ao pescador que o perdoasse. Mas o pescador respondeu:
    - Eu também te pedi que me perdoasse, que alguém te perdoaria. Mas assim mesmo quiseste me matar.
    O gênio jurou que não lhe faria mal e que lhe daria meios para que vivesse com fartura o resto de seus dias, se o deixasse sair. O pescador se convenceu e libertou o gênio, que lhe mostrou uma lagoa rica de grandes peixes, onde o pescador pôde pescar o resto de sua vida.

(ROCHA, Ruth. Almanaque da Ruth Rocha. 1. ed. 14 imp. São Paulo : Ática, 2008, p. 52-54.) 
Na expressão: “Morto de medo, ele começou a tremer. E tinha razão para ter medo, porque o gênio saudou-o e disse", os termos grifados:  
Alternativas
Q616736 Português
O pescador e o gênio 

    Havia uma vez um pescador muito velho e muito pobre que vivia com sua mulher e seus três filhos. Todos os dias ele jogava sua rede no mar apenas quatro vezes e sempre conseguia colher alguns peixes para o seu sustento.
     Mas houve um dia em que ele jogou a rede por três vezes, sempre chamando o nome de Deus, e das três vezes só conseguiu retirar das águas um burro morto, um pote velho e algumas garrafas. Na quarta vez em que jogou sua rede sentiu que ela tinha ficado presa no fundo. Com dificuldade conseguiu retirar a rede e viu que ela trazia uma garrafa de boca larga, de cobre dourado, que estava fechada com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão.
    O pescador se alegrou, pois pensou que poderia vender a garrafa por um bom preço. Mas sentindo que ela estava muito pesada, resolveu abri-la para ver o que continha. Com sua faca forçou o chumbo, virou a garrafa para baixo e agitou para ver o que ia sair. Mas não saiu nada. O pescador colocou-a na areia e então começou a sair de dentro dela uma fumaça, que foi se avolumando até chegar às nuvens e foi tomando a forma de um gigante, que o pescador percebeu logo que era um gênio.
    Morto de medo, ele começou a tremer. E tinha razão para ter medo, porque o gênio saudou-o e disse:
    - Alegre-te, pescador, que vais morrer e podes escolher de que maneira!
    O pescador, apavorado, tentou acalmar o gênio:
    - Mas por que queres me matar, se fui eu que te tirei do fundo do mar, fui eu que te tirei de dentro desta garrafa onde estavas preso?
    - O gênio então contou ao pescador a sua história.
    Há mil e oitocentos anos, no tempo do rei Salomão, ele, o gênio, se havia revoltado contra o rei e, como castigo, havia sido preso nesta garrafa e atirado no fundo do mar.
    Durante cem anos ele havia jurado que faria rico para sempre aquele que o libertasse.
    Cem anos se passaram e o gênio permaneceu na garrafa.
    Durante mais cem anos o gênio jurou:
    - Darei a quem me libertar todos os tesouros da Terra.
    Cem anos se passaram e o gênio continuou prisioneiro da garrafa. Encolerizado, ele tornou a jurar:
    - Agora, se for libertado, matarei aquele que me soltar e deixarei que ele escolha como quer morrer.
    O pescador implorou de todas as formas que o gênio o perdoasse, pois, dizia ele:
    - Desta maneira, encontrarás quem te perdoe.
    Mas o gênio não se deixou comover.
    Aí o pescador teve uma ideia:
    - Já que eu vou morrer mesmo, quero que me respondas a uma pergunta. Como é possível que estivesses dentro da garrafa, sendo tão grande como és? Não posso acreditar nisso, a não ser que veja com meus próprios olhos.
    O gênio, desafiado, converteu-se novamente em fumaça e pouco a pouco foi entrando na garrafa. Quando o pescador viu que ele estava inteirinho lá dentro, mais do que depressa fechou a garrafa com o selo. E disse ao gênio:
    - Vou jogar-te de volta ao mar e vou construir uma casa aqui. Toda vez que alguém vier pescar vou avisá-lo para que não te liberte. Desta maneira, enquanto eu for vivo, não sairás de dentro desta garrafa.
    O gênio então lamentou-se e implorou ao pescador que o perdoasse. Mas o pescador respondeu:
    - Eu também te pedi que me perdoasse, que alguém te perdoaria. Mas assim mesmo quiseste me matar.
    O gênio jurou que não lhe faria mal e que lhe daria meios para que vivesse com fartura o resto de seus dias, se o deixasse sair. O pescador se convenceu e libertou o gênio, que lhe mostrou uma lagoa rica de grandes peixes, onde o pescador pôde pescar o resto de sua vida.

(ROCHA, Ruth. Almanaque da Ruth Rocha. 1. ed. 14 imp. São Paulo : Ática, 2008, p. 52-54.) 
Na expressão: “... e sempre conseguia colher alguns peixes para o seu sustento.", o termo grifado é:  
Alternativas
Q616737 Português
O pescador e o gênio 

    Havia uma vez um pescador muito velho e muito pobre que vivia com sua mulher e seus três filhos. Todos os dias ele jogava sua rede no mar apenas quatro vezes e sempre conseguia colher alguns peixes para o seu sustento.
     Mas houve um dia em que ele jogou a rede por três vezes, sempre chamando o nome de Deus, e das três vezes só conseguiu retirar das águas um burro morto, um pote velho e algumas garrafas. Na quarta vez em que jogou sua rede sentiu que ela tinha ficado presa no fundo. Com dificuldade conseguiu retirar a rede e viu que ela trazia uma garrafa de boca larga, de cobre dourado, que estava fechada com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão.
    O pescador se alegrou, pois pensou que poderia vender a garrafa por um bom preço. Mas sentindo que ela estava muito pesada, resolveu abri-la para ver o que continha. Com sua faca forçou o chumbo, virou a garrafa para baixo e agitou para ver o que ia sair. Mas não saiu nada. O pescador colocou-a na areia e então começou a sair de dentro dela uma fumaça, que foi se avolumando até chegar às nuvens e foi tomando a forma de um gigante, que o pescador percebeu logo que era um gênio.
    Morto de medo, ele começou a tremer. E tinha razão para ter medo, porque o gênio saudou-o e disse:
    - Alegre-te, pescador, que vais morrer e podes escolher de que maneira!
    O pescador, apavorado, tentou acalmar o gênio:
    - Mas por que queres me matar, se fui eu que te tirei do fundo do mar, fui eu que te tirei de dentro desta garrafa onde estavas preso?
    - O gênio então contou ao pescador a sua história.
    Há mil e oitocentos anos, no tempo do rei Salomão, ele, o gênio, se havia revoltado contra o rei e, como castigo, havia sido preso nesta garrafa e atirado no fundo do mar.
    Durante cem anos ele havia jurado que faria rico para sempre aquele que o libertasse.
    Cem anos se passaram e o gênio permaneceu na garrafa.
    Durante mais cem anos o gênio jurou:
    - Darei a quem me libertar todos os tesouros da Terra.
    Cem anos se passaram e o gênio continuou prisioneiro da garrafa. Encolerizado, ele tornou a jurar:
    - Agora, se for libertado, matarei aquele que me soltar e deixarei que ele escolha como quer morrer.
    O pescador implorou de todas as formas que o gênio o perdoasse, pois, dizia ele:
    - Desta maneira, encontrarás quem te perdoe.
    Mas o gênio não se deixou comover.
    Aí o pescador teve uma ideia:
    - Já que eu vou morrer mesmo, quero que me respondas a uma pergunta. Como é possível que estivesses dentro da garrafa, sendo tão grande como és? Não posso acreditar nisso, a não ser que veja com meus próprios olhos.
    O gênio, desafiado, converteu-se novamente em fumaça e pouco a pouco foi entrando na garrafa. Quando o pescador viu que ele estava inteirinho lá dentro, mais do que depressa fechou a garrafa com o selo. E disse ao gênio:
    - Vou jogar-te de volta ao mar e vou construir uma casa aqui. Toda vez que alguém vier pescar vou avisá-lo para que não te liberte. Desta maneira, enquanto eu for vivo, não sairás de dentro desta garrafa.
    O gênio então lamentou-se e implorou ao pescador que o perdoasse. Mas o pescador respondeu:
    - Eu também te pedi que me perdoasse, que alguém te perdoaria. Mas assim mesmo quiseste me matar.
    O gênio jurou que não lhe faria mal e que lhe daria meios para que vivesse com fartura o resto de seus dias, se o deixasse sair. O pescador se convenceu e libertou o gênio, que lhe mostrou uma lagoa rica de grandes peixes, onde o pescador pôde pescar o resto de sua vida.

(ROCHA, Ruth. Almanaque da Ruth Rocha. 1. ed. 14 imp. São Paulo : Ática, 2008, p. 52-54.) 
Na expressão: “Alegra-te, pescador, que vais morrer e podes escolher de que maneira!", o termo destacado é: 
Alternativas
Q616738 Noções de Informática
Marque a alternativa verdadeira sobre o Windows. 
Alternativas
Q616739 Noções de Informática
Para se alterar o nome de uma planilha no MS EXCEL, o usuário pode: 
Alternativas
Q616740 Noções de Informática
Um software que acessa páginas da internet também é denominado de:  
Alternativas
Q616741 Saúde Pública
A direção do Sistema Único de Saúde – SUS – é única, de acordo com a Constituição Federal. No âmbito da União, essa direção será exercida pelo seguinte órgão:  
Alternativas
Q616742 Saúde Pública
São princípios do Sistema Único de Saúde, segundo a Lei 8.080/90, EXCETO:
Alternativas
Q616743 Saúde Pública
Assinale a alternativa que menciona uma das atribuições do Agente Comunitário de Saúde.
Alternativas
Q616744 Saúde Pública
Assinale a alternativa abaixo que aponta o significado sobre cadastramento de famílias, sendo este de responsabilidade do Agente Comunitário de Saúde.  
Alternativas
Q616745 Saúde Pública
Ao realizar a visita domiciliar, o Agente Comunitário de Saúde constatou que um idoso que morava sozinho necessitava de cuidados especiais. A atitude correta desse Agente será:
Alternativas
Q616746 Saúde Pública
Um Agente Comunitário de Saúde (ACS) da microárea “Y", ao realizar o cadastro das famílias encontrou uma residência em que habitavam Joana, que não sabia onde se encontrava seu companheiro desde o nascimento de seu filho, e Pedro, seu único filho. Qual será a classificação desta família? 
Alternativas
Q616747 Saúde Pública
Um ACS, atua em uma microárea onde existe um condomínio de luxo ao lado de alguns barracos.O porteiro do condomínio tenta convencê-la a preocupar-se somente com os moradores que habitam os barracos, pois afirma que todos os moradores do condomínio possuem plano de saúde. Qual deve ser a atitude desse ACS?
Alternativas
Q616748 Saúde Pública
Qual vacina protege a criança do tétano, difteria e tosse convulsa tendo sua primeira dose aplicada aos 02 meses de vida?
Alternativas
Q616749 Saúde Pública
O Agente Comunitário de Saúde é considerado pelo Ministério da Saúde: 
Alternativas
Q616750 Saúde Pública
A Estratégia da Saúde da Família (ESF) é que representa uma mudança na prática e no paradigma sanitário por que:  
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: A
4: C
5: D
6: E
7: E
8: C
9: B
10: C
11: D
12: A
13: B
14: D
15: B
16: E
17: B
18: B
19: E