Questões de Concurso Público Prefeitura de Mamborê - PR 2016 para Psicólogo

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Q663216 Português

Panaceia indígena

   Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou.

   Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou:

   – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua.

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.

   O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou:

– Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.) 

De acordo com o texto,

Alternativas
Q663217 Português

Panaceia indígena

   Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou.

   Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou:

   – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua.

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.

   O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou:

– Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.) 

O texto é classificado como

Alternativas
Q663218 Português

Panaceia indígena

   Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou.

   Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou:

   – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua.

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.

   O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou:

– Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.) 

Assinale a figura de linguagem empregada na proposição” “Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…”.

Alternativas
Q663219 Português

Panaceia indígena

   Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou.

   Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou:

   – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua.

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.

   O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou:

– Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.) 

 Assinale o que é correto sobre as proposições. 


I – “Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo.”

II – “O pajé veio, examinou e lascou: – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou.”

Alternativas
Q663220 Português

Panaceia indígena

   Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou.

   Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou:

   – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua.

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.

   O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou:

– Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.) 

Os verbos que antecedem as falas dos personagens são denominados

Alternativas
Q663221 Português

Panaceia indígena

   Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou.

   Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou:

   – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua.

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.

   O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou:

– Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.) 

Assinale a alternativa em que o termo “que” não exerce a função de conjunção subordinativa.

Alternativas
Q663222 Português

Panaceia indígena

   Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou.

   Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou:

   – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua.

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.

   O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou:

– Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.) 

Assinale a alternativa em que há inversão da ordem sintática regular da frase em português.

Alternativas
Respostas
1: E
2: A
3: A
4: D
5: C
6: D
7: C