Questões de Concurso Público CAU-SP 2014 para Assistente Técnico Contábil
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Este ano promete ser de grandes debates. Copa do Mundo e eleições - para ficar nos mais manjados - renderão milhões de opiniões, que levarão a curtidas, compartilhamentos e, inevitavelmente, a desentendimentos na caixa de comentários. É verdade que as redes sociais são a nova praça pública, o bar e a balada ao mesmo tempo. Mas há razões para sempre nos arrependermos de entrar em discussões no Reino de Zuckerberg.
A primeira é uma limitação do meio: textos e fotos não comunicam tudo. Lembre-se de um debate acalorado que você teve online com uma pessoa que pensa diferente e imagine a mesma discussão fora, em uma mesa de bar (com ambos ainda sóbrios). Quando estamos de frente para a pessoa, conseguimos decodificar a mensagem observando outros sinais: damos espaço para a réplica ao observar sobrancelhas arqueadas e, pelo riso no canto da boca, sabemos se o que estamos dizendo agrada ou não. No Facebook, todas essas nuances se perdem, mesmo com os emoticons, emojis e gifs animados. A mensagem é sempre truncada - basta ver o tanto de gente não entendendo textos irônicos recentemente.
A segunda questão é o calor dos holofotes. Quando escrevemos alguma opinião no nosso mural, estamos falando para centenas de pessoas - alguns amigos próximos, outros conhecidos que não vemos há anos. Isso traz um primeiro problema, de autocensura: calibramos a mensagem para não ofender. Mas sempre aparecerá alguém discordando e, de repente, dois amigos de diferentes círculos - um tio conservador e um amigo de faculdade bem de esquerda, talvez - acabam discutindo. O que fazer? Separar os grupos nas configurações é um caminho, mas é trabalhoso e imperfeito. Eu, quando discordo fortemente da opinião de alguém, mando mensagem particular ou e-mail. Mesmo que a conversa continue no teclado, aprendi que longe da multidão somos mais honestos e claros. Não é à toa que tanta gente foge do Facebook e vai para grupos privados do WhatsApp. E por último, se uma opinião sua for mal interpretada ou ofender uma pessoa, o recém-desafeto pode esconder as suas atualizações do feed de notícias. Aí coisas que você realmente gostaria de anunciar para todo mundo, como a chegada de um filho, não terão o alcance desejado. Tudo porque você discordou de maneira mais veemente da convocação de algum jogador. Então, resista à tentação e pense bem em qual o foro adequado para cada assunto. Às vezes, a única opção sensata é encontrar os amigos para conversar ao vivo. E esse bug do Facebook é ótimo.
http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/02/por-que-nao-discuto-pelo-facebook.html
I Este ano o Facebook estará repleto de discussões acerca das eleições.
II Possivelmente, as notícias sobre a Copa do Mundo no Brasil renderão muitas divergências entre os usuários da rede social de Zuckerberg.
III Por meio dos diversos aplicativos que o Facebook oferece, os textos e até mesmo os debates entre os usuários tornam-se mais esclarecedores.
De acordo com o texto, está CORRETO apenas o que se afirma em:
Este ano promete ser de grandes debates. Copa do Mundo e eleições - para ficar nos mais manjados - renderão milhões de opiniões, que levarão a curtidas, compartilhamentos e, inevitavelmente, a desentendimentos na caixa de comentários. É verdade que as redes sociais são a nova praça pública, o bar e a balada ao mesmo tempo. Mas há razões para sempre nos arrependermos de entrar em discussões no Reino de Zuckerberg.
A primeira é uma limitação do meio: textos e fotos não comunicam tudo. Lembre-se de um debate acalorado que você teve online com uma pessoa que pensa diferente e imagine a mesma discussão fora, em uma mesa de bar (com ambos ainda sóbrios). Quando estamos de frente para a pessoa, conseguimos decodificar a mensagem observando outros sinais: damos espaço para a réplica ao observar sobrancelhas arqueadas e, pelo riso no canto da boca, sabemos se o que estamos dizendo agrada ou não. No Facebook, todas essas nuances se perdem, mesmo com os emoticons, emojis e gifs animados. A mensagem é sempre truncada - basta ver o tanto de gente não entendendo textos irônicos recentemente.
A segunda questão é o calor dos holofotes. Quando escrevemos alguma opinião no nosso mural, estamos falando para centenas de pessoas - alguns amigos próximos, outros conhecidos que não vemos há anos. Isso traz um primeiro problema, de autocensura: calibramos a mensagem para não ofender. Mas sempre aparecerá alguém discordando e, de repente, dois amigos de diferentes círculos - um tio conservador e um amigo de faculdade bem de esquerda, talvez - acabam discutindo. O que fazer? Separar os grupos nas configurações é um caminho, mas é trabalhoso e imperfeito. Eu, quando discordo fortemente da opinião de alguém, mando mensagem particular ou e-mail. Mesmo que a conversa continue no teclado, aprendi que longe da multidão somos mais honestos e claros. Não é à toa que tanta gente foge do Facebook e vai para grupos privados do WhatsApp. E por último, se uma opinião sua for mal interpretada ou ofender uma pessoa, o recém-desafeto pode esconder as suas atualizações do feed de notícias. Aí coisas que você realmente gostaria de anunciar para todo mundo, como a chegada de um filho, não terão o alcance desejado. Tudo porque você discordou de maneira mais veemente da convocação de algum jogador. Então, resista à tentação e pense bem em qual o foro adequado para cada assunto. Às vezes, a única opção sensata é encontrar os amigos para conversar ao vivo. E esse bug do Facebook é ótimo.
http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/02/por-que-nao-discuto-pelo-facebook.html
A palavra grifada pode ser substituída, sem a perda de sentido, por
Este ano promete ser de grandes debates. Copa do Mundo e eleições - para ficar nos mais manjados - renderão milhões de opiniões, que levarão a curtidas, compartilhamentos e, inevitavelmente, a desentendimentos na caixa de comentários. É verdade que as redes sociais são a nova praça pública, o bar e a balada ao mesmo tempo. Mas há razões para sempre nos arrependermos de entrar em discussões no Reino de Zuckerberg.
A primeira é uma limitação do meio: textos e fotos não comunicam tudo. Lembre-se de um debate acalorado que você teve online com uma pessoa que pensa diferente e imagine a mesma discussão fora, em uma mesa de bar (com ambos ainda sóbrios). Quando estamos de frente para a pessoa, conseguimos decodificar a mensagem observando outros sinais: damos espaço para a réplica ao observar sobrancelhas arqueadas e, pelo riso no canto da boca, sabemos se o que estamos dizendo agrada ou não. No Facebook, todas essas nuances se perdem, mesmo com os emoticons, emojis e gifs animados. A mensagem é sempre truncada - basta ver o tanto de gente não entendendo textos irônicos recentemente.
A segunda questão é o calor dos holofotes. Quando escrevemos alguma opinião no nosso mural, estamos falando para centenas de pessoas - alguns amigos próximos, outros conhecidos que não vemos há anos. Isso traz um primeiro problema, de autocensura: calibramos a mensagem para não ofender. Mas sempre aparecerá alguém discordando e, de repente, dois amigos de diferentes círculos - um tio conservador e um amigo de faculdade bem de esquerda, talvez - acabam discutindo. O que fazer? Separar os grupos nas configurações é um caminho, mas é trabalhoso e imperfeito. Eu, quando discordo fortemente da opinião de alguém, mando mensagem particular ou e-mail. Mesmo que a conversa continue no teclado, aprendi que longe da multidão somos mais honestos e claros. Não é à toa que tanta gente foge do Facebook e vai para grupos privados do WhatsApp. E por último, se uma opinião sua for mal interpretada ou ofender uma pessoa, o recém-desafeto pode esconder as suas atualizações do feed de notícias. Aí coisas que você realmente gostaria de anunciar para todo mundo, como a chegada de um filho, não terão o alcance desejado. Tudo porque você discordou de maneira mais veemente da convocação de algum jogador. Então, resista à tentação e pense bem em qual o foro adequado para cada assunto. Às vezes, a única opção sensata é encontrar os amigos para conversar ao vivo. E esse bug do Facebook é ótimo.
http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/02/por-que-nao-discuto-pelo-facebook.html
Este ano promete ser de grandes debates. Copa do Mundo e eleições - para ficar nos mais manjados - renderão milhões de opiniões, que levarão a curtidas, compartilhamentos e, inevitavelmente, a desentendimentos na caixa de comentários. É verdade que as redes sociais são a nova praça pública, o bar e a balada ao mesmo tempo. Mas há razões para sempre nos arrependermos de entrar em discussões no Reino de Zuckerberg.
A primeira é uma limitação do meio: textos e fotos não comunicam tudo. Lembre-se de um debate acalorado que você teve online com uma pessoa que pensa diferente e imagine a mesma discussão fora, em uma mesa de bar (com ambos ainda sóbrios). Quando estamos de frente para a pessoa, conseguimos decodificar a mensagem observando outros sinais: damos espaço para a réplica ao observar sobrancelhas arqueadas e, pelo riso no canto da boca, sabemos se o que estamos dizendo agrada ou não. No Facebook, todas essas nuances se perdem, mesmo com os emoticons, emojis e gifs animados. A mensagem é sempre truncada - basta ver o tanto de gente não entendendo textos irônicos recentemente.
A segunda questão é o calor dos holofotes. Quando escrevemos alguma opinião no nosso mural, estamos falando para centenas de pessoas - alguns amigos próximos, outros conhecidos que não vemos há anos. Isso traz um primeiro problema, de autocensura: calibramos a mensagem para não ofender. Mas sempre aparecerá alguém discordando e, de repente, dois amigos de diferentes círculos - um tio conservador e um amigo de faculdade bem de esquerda, talvez - acabam discutindo. O que fazer? Separar os grupos nas configurações é um caminho, mas é trabalhoso e imperfeito. Eu, quando discordo fortemente da opinião de alguém, mando mensagem particular ou e-mail. Mesmo que a conversa continue no teclado, aprendi que longe da multidão somos mais honestos e claros. Não é à toa que tanta gente foge do Facebook e vai para grupos privados do WhatsApp. E por último, se uma opinião sua for mal interpretada ou ofender uma pessoa, o recém-desafeto pode esconder as suas atualizações do feed de notícias. Aí coisas que você realmente gostaria de anunciar para todo mundo, como a chegada de um filho, não terão o alcance desejado. Tudo porque você discordou de maneira mais veemente da convocação de algum jogador. Então, resista à tentação e pense bem em qual o foro adequado para cada assunto. Às vezes, a única opção sensata é encontrar os amigos para conversar ao vivo. E esse bug do Facebook é ótimo.
http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/02/por-que-nao-discuto-pelo-facebook.html
No período acima, pode-se notar a ocorrência:
Este ano promete ser de grandes debates. Copa do Mundo e eleições - para ficar nos mais manjados - renderão milhões de opiniões, que levarão a curtidas, compartilhamentos e, inevitavelmente, a desentendimentos na caixa de comentários. É verdade que as redes sociais são a nova praça pública, o bar e a balada ao mesmo tempo. Mas há razões para sempre nos arrependermos de entrar em discussões no Reino de Zuckerberg.
A primeira é uma limitação do meio: textos e fotos não comunicam tudo. Lembre-se de um debate acalorado que você teve online com uma pessoa que pensa diferente e imagine a mesma discussão fora, em uma mesa de bar (com ambos ainda sóbrios). Quando estamos de frente para a pessoa, conseguimos decodificar a mensagem observando outros sinais: damos espaço para a réplica ao observar sobrancelhas arqueadas e, pelo riso no canto da boca, sabemos se o que estamos dizendo agrada ou não. No Facebook, todas essas nuances se perdem, mesmo com os emoticons, emojis e gifs animados. A mensagem é sempre truncada - basta ver o tanto de gente não entendendo textos irônicos recentemente.
A segunda questão é o calor dos holofotes. Quando escrevemos alguma opinião no nosso mural, estamos falando para centenas de pessoas - alguns amigos próximos, outros conhecidos que não vemos há anos. Isso traz um primeiro problema, de autocensura: calibramos a mensagem para não ofender. Mas sempre aparecerá alguém discordando e, de repente, dois amigos de diferentes círculos - um tio conservador e um amigo de faculdade bem de esquerda, talvez - acabam discutindo. O que fazer? Separar os grupos nas configurações é um caminho, mas é trabalhoso e imperfeito. Eu, quando discordo fortemente da opinião de alguém, mando mensagem particular ou e-mail. Mesmo que a conversa continue no teclado, aprendi que longe da multidão somos mais honestos e claros. Não é à toa que tanta gente foge do Facebook e vai para grupos privados do WhatsApp. E por último, se uma opinião sua for mal interpretada ou ofender uma pessoa, o recém-desafeto pode esconder as suas atualizações do feed de notícias. Aí coisas que você realmente gostaria de anunciar para todo mundo, como a chegada de um filho, não terão o alcance desejado. Tudo porque você discordou de maneira mais veemente da convocação de algum jogador. Então, resista à tentação e pense bem em qual o foro adequado para cada assunto. Às vezes, a única opção sensata é encontrar os amigos para conversar ao vivo. E esse bug do Facebook é ótimo.
http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/02/por-que-nao-discuto-pelo-facebook.html
A substituição da palavra Facebook pela expressão Reino de Zuckerberg no trecho acima é um exemplo claro de uma figura de linguagem que consiste na troca de uma palavra ou expressão por outra palavra ou expressão, não por serem sinônimas, mas por designarem uma mesma realidade ou referente. Essa figura de linguagem é a: