Questões de Concurso Público Prefeitura de Coruripe - AL 2016 para Professor de História
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Apesar das controvérsias sobre o naufrágio do Bispo Sardinha, a versão com maior base documental é a de Gabriel Soares de Sousa em Tratado Descritivo do Brasil em 1587.
A partir da história oficial, analise as seguintes afirmativas sobre este fato histórico:
I - O bispo D. Pero Fernandes Sardinha seguia para Portugal a fim de elogiar pessoalmente os feitos do Governador Geral Duarte da Costa e de seu filho D. Álvaro da Costa para a coroa portuguesa;
II - A nau Nossa Senhora da Ajuda na qual viajava D. Pero Fernandes Sardinha naufragou nos Baixios de D. Rodrigo, próximos a Foz do Rio Coruripe;
III - O bispo e 91 tripulantes da nau foram devorados pelos caetés, índios antropófagos que lutavam contra a ocupação dos europeus na região;
IV - Um edito real perdoou os índios caetés com a condição de se converterem ao cristianismo.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas:
Acerca das civilizações da Antiguidade Clássica, julgue os itens a seguir:
I - A diferença entre as denominações Império e República, é apenas uma construção didática para melhor explicar a história política romana, uma vez que, a República nunca foi abolida e os imperadores destacaram-se pela defesa dos princípios republicanos;
II - A democracia Ateniense caracterizou-se pelo exercício direto do poder político pelos cidadãos reunidos na Agora e ao consolidar um regime político de governo do povo estendeu a cidadania à todos os homens livres;
III - A base social escrava em Atenas permitia ao homem livre ocupar-se da vida pública ao participar das assembleias e debates políticos. Diferente da República Romana que, apesar de escravista, não admitia a participação política de cidadãos;
IV - A democracia romana diferenciava-se muito da democracia de Atenas, pois foi instalada dentro de um governo totalmente aristocrático, no qual a elite patrícia detinha os cargos elevados.
Marque a alternativa correta:
“Com a cristianização do Império, os bispos e o clero das províncias ocidentais, assumindo a conversão em massa da população rural, latinizaram permanentemente sua fala durante os séculos IV e V. As línguas romanas foram o efeito desta popularização, um dos elos sociais mais essenciais de continuidade entre a Antiguidade e a Idade Média”
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. 5a.ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.
De acordo com Anderson, o cristianismo durante transição da antiguidade para o feudalismo:
“Na metade do século XI, o Ocidente cristão inicia, com tentativas isoladas, a ofensiva contra o Islã. Mas não é nada que se assemelhe a uma guerra religiosa. São guerras de conquista que são feitas até mesmo contra gente da mesma religião, se as circunstâncias e a posição geográfica se preste a isso. Quanto aos normandos, atacaram indiferentemente tanto Bizantinos quanto Muçulmanos.”
PIRENNE, Henri. Storia d´Europa dalle invasioni al XVI secolo. Roma: Orsa Maggiore, 1991
O texto de Pirenne apresenta os vários aspectos das Cruzadas no fim da Idade Média. Sobre as Cruzadas é INCORRETO afirmar:
“Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789. Este documento é um manifesto contra a sociedade hierárquica de privilégios da nobreza, mas não um manifesto a favor de uma sociedade democrática e igualitária. “Os homens nascem e vivem livres e iguais perante as leis”, dizia seu primeiro artigo; mas ela também previa existência de distinções sociais, ainda que “somente no terreno da utilidade comum”. A propriedade privada era um direito natural, sagrado, inalienável e inviolável. Os homens eram iguais perante a lei e as profissões estavam igualmente abertas ao talento; mas, se a corrida começava sem empecilhos, pressuponha-se como fato consumado que os corredores não terminariam juntos. A declaração afirmava (posição contrária à hierarquia da nobreza ou absolutismo) que “todos os cidadãos têm o direito de colaborar na elaboração das leis”; mas “tanto pessoalmente como através de seus representantes”. E a assembleia representativa que ela vislumbrava como o órgão fundamental de governo não era necessariamente uma assembleia democraticamente eleita, tampouco, no regime que estava implícito, pretendia-se eliminar os reis.
HOBSBAWM, E.J A era das revoluções: Europa 1789 – 1848. 15ª ed.Rio de Janeiro : Paz e Terra, 2001.
Em qual contexto histórico foi elaborada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão?