Questões de Concurso Público CREA-MG 2014 para Assistente Administrativo

Foram encontradas 19 questões

Q2717594 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 07.


MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

Segundo o autor, o que estrutura a nossa vida para sermos o que somos?

Alternativas
Q2717820 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 07.


MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

Qual o papel da escola, de acordo com o autor?

Alternativas
Q2717823 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 07.


MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

Julgue as afirmativas e depois assinale a alternativa correta.

I – A pergunta feita no subtítulo é respondida ao longo do texto, mais especificamente no último parágrafo.

II – Em relação à tipologia textual, podemos classificar esse texto como narrativo.

III – Segundo o Nobel de Economia, James Heckman, se a escola utilizasse ferramentas para desenvolver múltiplas habilidades, teríamos, menos problemas sociais no futuro, ou seja, taxas reduzidas de desemprego, crimes e gravidez precoce.

Alternativas
Q2717824 Português

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MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

“Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?

Todas as palavras poderiam ser utilizadas para substituir, sem alterar o sentido, o termo “singular”, EXCETO

Alternativas
Q2717825 Português

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MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

“Educar para as competências do Século 21”. Nesse período fica explícita a ideia de

Alternativas
Q2717826 Português

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MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

“No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive.” Nesse excerto, o que está implícito sobre a atitude de Napoleão?

Alternativas
Q2717827 Português

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MUITA INFORMAÇÃO E POUCA ELABORAÇÃO DE PENSAMENTO

Pode a escola ajudar a criança a fazer a mágica combinatória de coisas que a leve a se tornar um ser singular, capaz de fazer suas próprias escolhas?


“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

O parágrafo acima tem dono. Leia-o, de novo, com as aspas devidas. Foi escrito pelo poeta português Fernando Pessoa. Se o que vemos é o que somos, o que somos é aquilo que nos forma, estrutura nossa vida: a escola, a família, os laços afetivos e sociais.

O que fazemos dela, a nossa vida? Como se ensina a olhar para ela? No Nepal, ensina-se a pintar repetindo mil vezes o mesmo gesto, como se o papel não existisse, mas sim o espaço. O aprendizado exige, portanto, concentração e disciplina. Uma mente dispersa não aprende. Como ela vai olhar se o olhar não está estruturado?

O papel da escola é bem mais amplo do que ensinar apenas aquilo que está restrito à atual Lei de Diretrizes e Bases: Português, Matemática, História e Geografia… tudo estanque, como se em plena era intergaláctica, interconectada, as ciências do saber fossem escaninhos.

O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro “Educar para as competências do Século 21”, aponta que os instrumentos utilizados para aferir a qualidade do ensino medem apenas estas dimensões estanques, mas não os traços da personalidade, os laços afetivos ou “competências socioemocionais”. Em estudos que conduziu nos Estados Unidos, Heckman provou que, quando a escola fornece suporte para desenvolver outras habilidades, principalmente junto a pais de baixa renda, as crianças, no futuro, apresentam melhores resultados de conclusão de ensino e menores taxas de desemprego, gravidez precoce ou envolvimento em crime.

Aqui, salvo exceções, continuamos num modelo de escola distanciada da realidade. As matérias estanques não ensinam a absorver saberes múltiplos. Não conduzem à capacidade de escolha, dentro das infinitas possibilidades do aprendizado, do que melhor se encaixa à personalidade emocional de cada aluno. Na era da Internet temos muita informação e pouca elaboração de pensamento.

João Maurício de Araújo Pinho, dublê de advogado e mestre do olhar, citou-me, certa feita, Napoleão: “No tempo dele, era necessário roubar tudo para que outros pudessem ver. Hoje, Napoleão iria ao Egito e levaria um pendrive. A criança não pode inventar sozinha; depois da internet, a criança só aceita o diálogo. É preciso alguém, que estruture este diálogo. Que a ensine olhar o mundo para fora e para dentro de si; ver só por ver não tem mais interesse. Não adianta Napoleão carrear mais peças do Egito.”

A criança não pode estruturar-se sozinha, mas quando se proporciona caminhos, ela faz a mágica combinatória das coisas, que conduz a escolhas pessoais, singulares. Ajuda a construir uma vida que tenha a ver com a sua individualidade, com sua inquietude de estar-no-mundo e não com padrões impostos. Uma vida que seja, de fato, o que fazemos dela.


KAZ, Leonel. Revista Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/leonel-kaz/. Acesso em 13 mai 2014.

“O Nobel de Economia, James Heckman, que está em São Paulo para o encontro [...] Assinale a alternativa que contém a correta classificação morfológica das palavras grifadas, respectivamente.

Alternativas
Q2759143 Português

Assinale a alternativa INCORRETA em relação à classificação sintática dos termos destacados.

Alternativas
Q2759193 Português

Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra que nos permite acentuar a palavra “saída”.

Alternativas
Q2759194 Português

Assinale a alternativa cujas formas completam corretamente, obedecendo à ordem, os espaços das proposições a seguir.

I – Fui ____ Holanda conhecer os famosos moinhos de vento.

II – A aluna começou _____ falar desesperadamente.

III – Todos saíram ____ 20 horas.

IV – Esta prova não pode ser feita _____ lápis.

V – O técnico fez referência _____ jogadoras do time profissional.

Alternativas
Q2759196 Português

Leia o texto a seguir para responder às próximas seis (6) questões.


PAÍS GASTA MAIS DO QUE OS EUA EM CAMPANHA ELEITORAL

Para cada R$ 1 doado, empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas


SÃO PAULO - O Brasil é o que mais gasta com campanhas eleitorais no mundo, segundo o juiz Marlon Reis, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Será usado algo em torno de meio bilhão de reais com campanhas eleitorais este ano. Este dinheiro, afirma Reis, vem de doações de grandes empreiteiras e bancos, que têm interesses no governo, numa “relação espúria” entre as partes.

Com base em um estudo do professor Geraldo Tadeu Monteiro, do Iuperj, Reis mostrou que o país gasta mais, inclusive, que os Estados Unidos, um dos países que têm tradição em realizar caras disputas eleitorais. O estudo aponta que, em 2012, o gasto eleitoral no Brasil em relação ao PIB (US$ 2,3 trilhões) foi de US$ 0,89 por eleitor, enquanto nos Estados Unidos (com PIB de US$ 16,5 trilhões) foi de US$ 0,38.

Gil Castelo Branco, do site Contas Abertas, diz que, para cada R$ 1 doado para campanhas, as empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas. Para ele, as doações são “promíscuas”. Ele fez um levantamento que indica que as eleições custaram ao país, em quatro anos (de 2010 a 2014), um total de R$ 9,5 bilhões, mais do que será gasto com 45 obras de mobilidade para a Copa.


OLIVEIRA, Ermano. Jornal O Globo. Disponível em http://oglobo.globo.com/pais/pais-gastamais-do-que-os-eua-em-campanha-eleitoral-12479057. Acesso em 14 mai 2014.Com Adaptações.

Para reforçar a ideia de que o Brasil é o país que mais gasta com campanhas eleitorais no mundo, o autor do texto usou estratégias de argumentação, exceto

Alternativas
Q2759197 Português

Leia o texto a seguir para responder às próximas seis (6) questões.


PAÍS GASTA MAIS DO QUE OS EUA EM CAMPANHA ELEITORAL

Para cada R$ 1 doado, empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas


SÃO PAULO - O Brasil é o que mais gasta com campanhas eleitorais no mundo, segundo o juiz Marlon Reis, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Será usado algo em torno de meio bilhão de reais com campanhas eleitorais este ano. Este dinheiro, afirma Reis, vem de doações de grandes empreiteiras e bancos, que têm interesses no governo, numa “relação espúria” entre as partes.

Com base em um estudo do professor Geraldo Tadeu Monteiro, do Iuperj, Reis mostrou que o país gasta mais, inclusive, que os Estados Unidos, um dos países que têm tradição em realizar caras disputas eleitorais. O estudo aponta que, em 2012, o gasto eleitoral no Brasil em relação ao PIB (US$ 2,3 trilhões) foi de US$ 0,89 por eleitor, enquanto nos Estados Unidos (com PIB de US$ 16,5 trilhões) foi de US$ 0,38.

Gil Castelo Branco, do site Contas Abertas, diz que, para cada R$ 1 doado para campanhas, as empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas. Para ele, as doações são “promíscuas”. Ele fez um levantamento que indica que as eleições custaram ao país, em quatro anos (de 2010 a 2014), um total de R$ 9,5 bilhões, mais do que será gasto com 45 obras de mobilidade para a Copa.


OLIVEIRA, Ermano. Jornal O Globo. Disponível em http://oglobo.globo.com/pais/pais-gastamais-do-que-os-eua-em-campanha-eleitoral-12479057. Acesso em 14 mai 2014.Com Adaptações.

“Este dinheiro, afirma Reis, vem de doações de grandes empreiteiras e bancos, que têm interesses no governo, numa ‘relação espúria’ entre as partes.” O que se pode inferir sobre a expressão “relação espúria”?

Alternativas
Q2759198 Português

Leia o texto a seguir para responder às próximas seis (6) questões.


PAÍS GASTA MAIS DO QUE OS EUA EM CAMPANHA ELEITORAL

Para cada R$ 1 doado, empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas


SÃO PAULO - O Brasil é o que mais gasta com campanhas eleitorais no mundo, segundo o juiz Marlon Reis, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Será usado algo em torno de meio bilhão de reais com campanhas eleitorais este ano. Este dinheiro, afirma Reis, vem de doações de grandes empreiteiras e bancos, que têm interesses no governo, numa “relação espúria” entre as partes.

Com base em um estudo do professor Geraldo Tadeu Monteiro, do Iuperj, Reis mostrou que o país gasta mais, inclusive, que os Estados Unidos, um dos países que têm tradição em realizar caras disputas eleitorais. O estudo aponta que, em 2012, o gasto eleitoral no Brasil em relação ao PIB (US$ 2,3 trilhões) foi de US$ 0,89 por eleitor, enquanto nos Estados Unidos (com PIB de US$ 16,5 trilhões) foi de US$ 0,38.

Gil Castelo Branco, do site Contas Abertas, diz que, para cada R$ 1 doado para campanhas, as empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas. Para ele, as doações são “promíscuas”. Ele fez um levantamento que indica que as eleições custaram ao país, em quatro anos (de 2010 a 2014), um total de R$ 9,5 bilhões, mais do que será gasto com 45 obras de mobilidade para a Copa.


OLIVEIRA, Ermano. Jornal O Globo. Disponível em http://oglobo.globo.com/pais/pais-gastamais-do-que-os-eua-em-campanha-eleitoral-12479057. Acesso em 14 mai 2014.Com Adaptações.

Julgue as afirmativas e assinale a alternativa correta.

I – As empresas doam dinheiro para as campanhas eleitorais para depois serem beneficiadas com obras públicas e lucram muito com isso.

II – Os Estados Unidos gastam mais que o Brasil em campanhas eleitorais porque têm PIB maior que o brasileiro.

III – “Para ele, as doações são ‘promíscuas’.” Deduz-se desse excerto que as doações violam o que é considerado moral, ou seja, são imorais.

Alternativas
Q2759199 Português

Leia o texto a seguir para responder às próximas seis (6) questões.


PAÍS GASTA MAIS DO QUE OS EUA EM CAMPANHA ELEITORAL

Para cada R$ 1 doado, empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas


SÃO PAULO - O Brasil é o que mais gasta com campanhas eleitorais no mundo, segundo o juiz Marlon Reis, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Será usado algo em torno de meio bilhão de reais com campanhas eleitorais este ano. Este dinheiro, afirma Reis, vem de doações de grandes empreiteiras e bancos, que têm interesses no governo, numa “relação espúria” entre as partes.

Com base em um estudo do professor Geraldo Tadeu Monteiro, do Iuperj, Reis mostrou que o país gasta mais, inclusive, que os Estados Unidos, um dos países que têm tradição em realizar caras disputas eleitorais. O estudo aponta que, em 2012, o gasto eleitoral no Brasil em relação ao PIB (US$ 2,3 trilhões) foi de US$ 0,89 por eleitor, enquanto nos Estados Unidos (com PIB de US$ 16,5 trilhões) foi de US$ 0,38.

Gil Castelo Branco, do site Contas Abertas, diz que, para cada R$ 1 doado para campanhas, as empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas. Para ele, as doações são “promíscuas”. Ele fez um levantamento que indica que as eleições custaram ao país, em quatro anos (de 2010 a 2014), um total de R$ 9,5 bilhões, mais do que será gasto com 45 obras de mobilidade para a Copa.


OLIVEIRA, Ermano. Jornal O Globo. Disponível em http://oglobo.globo.com/pais/pais-gastamais-do-que-os-eua-em-campanha-eleitoral-12479057. Acesso em 14 mai 2014.Com Adaptações.

Observe as palavras destacadas nos excertos.

“Para cada R$ 1 doado, empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas.”

Será usado algo em torno de meio bilhão de reais com campanhas eleitorais este ano.”

“[...] Reis mostrou que o país gasta mais, inclusive, que os Estados Unidos [...]”


Essas formas verbais estão flexionadas nos seguintes tempos e modos, respectivamente:

Alternativas
Q2759200 Português

Leia o texto a seguir para responder às próximas seis (6) questões.


PAÍS GASTA MAIS DO QUE OS EUA EM CAMPANHA ELEITORAL

Para cada R$ 1 doado, empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas


SÃO PAULO - O Brasil é o que mais gasta com campanhas eleitorais no mundo, segundo o juiz Marlon Reis, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Será usado algo em torno de meio bilhão de reais com campanhas eleitorais este ano. Este dinheiro, afirma Reis, vem de doações de grandes empreiteiras e bancos, que têm interesses no governo, numa “relação espúria” entre as partes.

Com base em um estudo do professor Geraldo Tadeu Monteiro, do Iuperj, Reis mostrou que o país gasta mais, inclusive, que os Estados Unidos, um dos países que têm tradição em realizar caras disputas eleitorais. O estudo aponta que, em 2012, o gasto eleitoral no Brasil em relação ao PIB (US$ 2,3 trilhões) foi de US$ 0,89 por eleitor, enquanto nos Estados Unidos (com PIB de US$ 16,5 trilhões) foi de US$ 0,38.

Gil Castelo Branco, do site Contas Abertas, diz que, para cada R$ 1 doado para campanhas, as empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas. Para ele, as doações são “promíscuas”. Ele fez um levantamento que indica que as eleições custaram ao país, em quatro anos (de 2010 a 2014), um total de R$ 9,5 bilhões, mais do que será gasto com 45 obras de mobilidade para a Copa.


OLIVEIRA, Ermano. Jornal O Globo. Disponível em http://oglobo.globo.com/pais/pais-gastamais-do-que-os-eua-em-campanha-eleitoral-12479057. Acesso em 14 mai 2014.Com Adaptações.

“Este dinheiro, afirma Reis, vem de doações de grandes empreiteiras e bancos, que têm interesses no governo [...]”

O conector QUE destacado retoma:

Alternativas
Q2759201 Português

Leia o texto a seguir para responder às próximas seis (6) questões.


PAÍS GASTA MAIS DO QUE OS EUA EM CAMPANHA ELEITORAL

Para cada R$ 1 doado, empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas


SÃO PAULO - O Brasil é o que mais gasta com campanhas eleitorais no mundo, segundo o juiz Marlon Reis, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Será usado algo em torno de meio bilhão de reais com campanhas eleitorais este ano. Este dinheiro, afirma Reis, vem de doações de grandes empreiteiras e bancos, que têm interesses no governo, numa “relação espúria” entre as partes.

Com base em um estudo do professor Geraldo Tadeu Monteiro, do Iuperj, Reis mostrou que o país gasta mais, inclusive, que os Estados Unidos, um dos países que têm tradição em realizar caras disputas eleitorais. O estudo aponta que, em 2012, o gasto eleitoral no Brasil em relação ao PIB (US$ 2,3 trilhões) foi de US$ 0,89 por eleitor, enquanto nos Estados Unidos (com PIB de US$ 16,5 trilhões) foi de US$ 0,38.

Gil Castelo Branco, do site Contas Abertas, diz que, para cada R$ 1 doado para campanhas, as empresas obtêm de volta R$ 8,50 em obras públicas. Para ele, as doações são “promíscuas”. Ele fez um levantamento que indica que as eleições custaram ao país, em quatro anos (de 2010 a 2014), um total de R$ 9,5 bilhões, mais do que será gasto com 45 obras de mobilidade para a Copa.


OLIVEIRA, Ermano. Jornal O Globo. Disponível em http://oglobo.globo.com/pais/pais-gastamais-do-que-os-eua-em-campanha-eleitoral-12479057. Acesso em 14 mai 2014.Com Adaptações.

“Ele fez um levantamento que (1) indica que (2) as eleições custaram ao país, em quatro anos (de 2010 a 2014), um total de R$ 9,5 bilhões [...]”

Julgue as afirmativas em relação à palavra QUE e depois assinale a alternativa correta.

I – Em 1 a palavra “que” é pronome relativo e exerce a função sintática de sujeito.

II – Em 2 a palavra “que” é conjunção integrante.

III – Em 2 a palavra “que” introduz uma oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

Alternativas
Q2759202 Português

Assinale a alternativa que classifica corretamente o sujeito da oração.

Alternativas
Q2759203 Português

Assinale a única alternativa em que a omissão da(s) vírgula(s) NÃO altera(m) o sentido da frase.

Alternativas
Q2759204 Português

A grafia da palavra destacada está incorreta em:

Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: D
4: A
5: D
6: B
7: B
8: D
9: A
10: C
11: D
12: B
13: D
14: A
15: C
16: D
17: D
18: A
19: B