Questões de Concurso Público Prefeitura de São Francisco do Guaporé - RO 2021 para Auditor Fiscal de Tributos
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Leia o fragmento da notícia adaptada.
Fonte: Texto - Montezuma Cruz, Fotos - Arquivo Secom e Rinkon Martins - Secom - Governo de Rondônia. Disponível em http://www.rondonia.ro.gov.br/unidades-de-conservacao-em-rondonia-evitam-turistas-amparam-idosos-e-redobram-esforcos-contra-roubo-de-madeira/, acessada em 24/03/2020.
Unidades de Conservação em Rondônia evitam turistas, amparam idosos e redobram esforços contra roubo de madeira.
24 de março de 2020 | Governo do Estado de Rondônia.
Mesmo monitoradas pelas secretarias estaduais do desenvolvimento ambiental e da saúde, as 38 Unidades de Conservação de Rondônia têm fiscalização redobrada no atual período de ataque do novo Coronavírus (COVID-19). Isso se deve à pressão exercida por toreiros e madeireiros, em extração ilegal.
“As áreas sujeitas a invasões totalizam 10% da área do Estado (237,5 mil Km²), e além do nosso pessoal fazemos a vigilância por satélite”, disse o coordenador Denison Trindade.
[...] A operação lacrou madeireiras.
Em consequência da disseminação do coronavírus, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) emitiu a nota nº 24/2020, referente ao vigoramento do Decreto nº 24.871, de 16 de março, do governador Marcos Rocha, determinando situação de emergência no âmbito da saúde pública do Estado e dispondo sobre medidas temporárias de prevenção ao contágio.
“É justamente isso que também nos preocupa: ao mesmo tempo em que buscamos evitar a derrubada e o roubo de madeiras nobres, e de espécies vegetais, precisamos cuidar dos idosos moradores nessas Unidades, eles são muitos”, explicou Trindade.
Segundo o coordenador, a Sedam explicou às equipes de fiscalização a necessidade de evitar ao máximo o contato com os moradores e impedir visitações turísticas.
Famílias dessa população tradicional da floresta rondoniense trabalham com o cultivo de açaí e de castanha, produção de óleos de andiroba, babaçu, copaíba, roupas e calçados de látex, sabonetes, entre outros objetos artesanais.
As Unidades suspenderam as atividades por 15 dias, e se for necessário, esse prazo poderá ser prorrogado. Trindade acredita que o contato externo causaria transtornos a pessoas que, aparentemente, estão distantes da circulação do vírus. “Por esse motivo, nos anima a manutenção das políticas públicas voltadas para as Unidades, na expectativa de breve recuperação dessa economia”, considerou. Nesse período de prevenção, a fiscalização e o monitoramento darão prioridade às medidas emergenciais de higiene e assepsia.
A notícia traz também as seguintes informações:
1. A Foto da Resex do Rio Ouro Preto, em Guajará-Mirim, fronteira brasileira com a Bolívia.
2. Em 2018, Rondônia conheceu um recorde: 26,5 mil m³ de madeira em toras apreendidas durante a operação Ágata-Ajuricaba I do Exército Brasileiro e outros órgãos de segurança, o suficiente para lotar 1,2 mil caminhões.
3. Foto de Castanha do Pará produzida na Resex Rio Preto-Jacundá.
4. As toras estavam guardadas em galpões e as empresas que as comercializavam estavam envolvidas num esquema que fraudava os sistemas eletrônicos federais DOF (Documento de Origem Florestal).
É verdadeiro o que se afirma,
“O Rio Machado nasce da confluência entre os Rios Pimenta Bueno e Comemoração, oriundos da Região Sudeste de Rondônia. É o Rio Estadual de maior extensão com aproximadamente 1243 km (SEDAM, 2002). Em relação à geração de energia, através de PCH (Pequenas Centrais Hidrelétricas), o Alto Rio Machado é destaque em Rondônia. Dentre os principais empreendimentos usuários de água existentes na bacia, no Alto e Médio Machado, destaca-se o expressivo número de estabelecimentos industriais de laticínios, frigoríficos e curtumes, além de piscicultura, abastecimento humano, extração de areia/brita, água mineral e cerâmicas.” (ZUFFO, Catia Eliza; ABREU, Francisco de Assis Matos de. GESTÃO PARTICIPATIVA DAS ÁGUAS EM RONDÔNIA: AÇÕES E PROPOSTAS PARA A FORMAÇÃO DOS COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS. In: Revista Formação. n.17, volume 2. Presidente Prudente: Unesp, 2010, p. 58.)
O Estado de Rondônia é um Estado banhado por vários rios de grande importância econômica e ambiental. Assinale a alternativa cujos rios não sejam rondonienses:
Na década de 1940, resultando do desmembramento de parte de Mato Grosso e do Amazonas, com a intenção de apoiar mais direta e efetivamente a ocupação e o desenvolvimento da região, a área tornou-se Território Federal, com a denominação oficial de _______________________ . Em 1956, recebeu o nome de Rondônia, em homenagem a Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), militar sertanista e indigenista, responsável pela integração do Estado ao restante do país.
Assinale a alternativa que complete corretamente o fragmento.
Seu Pedrinho de Oliveira, mineiro, 83 anos, se orgulha de ser considerado “pioneiro” de Ariquemes. Na parede da sala de jantar de sua casa, ao lado das fotos das reuniões de família, existem várias placas comemorativas de sua participação como sócio fundador do Lions, tanto em Ariquemes, quanto em Espera Feliz, em Minas Gerais. Seu Pedrinho se recorda com alegria do momento da fundação do Lions, porque, segundo ele, o clube ajudaria a fortalecer os laços entre as famílias que acabavam de chegar a Rondônia: “Fundei em 1977, 1978. O primeiro lugar em que a gente fez a reunião foi na oficina mecânica, sentado no motor, numa caixa, não tinha lugar pra gente reunir, não tinha lugar pra reunir na cidade”. Ele também me mostrou, quando fui à casa dele pela primeira vez, a placa que recebeu do Estado de Rondônia como “pioneiro” de Ariquemes. Para tanto, houve uma cerimônia organizada pela Assembleia Legislativa, na qual seu Pedrinho e seu Abel Zanella foram apresentados como “pioneiros”, entre outros. Em 2010, a prefeitura da cidade também organizou um evento em homenagem aos “pioneiros” de Ariquemes. Sobre as características do “pioneiro”, principalmente aquela ligada a um recorte temporal específico, seu Pedrinho de Oliveira comenta: “As famílias que receberam [a homenagem] chegaram no mesmo ano que eu, ou um pouco depois. Eu me considero “pioneiro”, e são só aqueles que chegaram primeiro mesmo, nos primeiros anos”. Ele conta que as famílias que podem ser consideradas “pioneiras” seriam aquelas que chegaram a Rondônia nas décadas de 1970 e início de 1980.”
(CORDEIRO, Manuela Souza Siqueira. PIONEIROS, FUNDADORES E AVENTUREIROS – a ocupação de terras em Rondônia. In: Revista de Antropologia. v. 61 n. 1. São Paulo: USP, 2018, p.133-134.)
Quanto à colonização do Estado de Rondônia, nas décadas de 1970-1980, é incorreto afirmar: