O Teatro Brasileiro Contemporâneo tem sido cada vez mais repensado, ampliado e
reconfigurado estética, política e eticamente por artistas trans que, a partir de suas
identidades, corporeidades e reflexões, experimentam possibilidades criativas, situam os
gêneros como importantes critérios analíticos e poéticos, bem como denunciam as práticas
transfóbicas e coloniais no universo sociocultural. No espetáculo “Manifesto Transpofágico”,
de Renata Carvalho, uma das criadoras e pesquisadoras mais importantes da cena
contemporânea, ela afirma que: “O meu corpo, (TRAVESTI), sempre chega antes, na frente,
como um muro, um outdoor ou um letreiro piscante, independentemente de quem eu seja ou
do que eu faça, mesmo eu existindo a partir de 1981, com impressões digitais únicas, RG tal,
CPF tal, certidão de nascimento e não importa o nome escrito.” Qual opção melhor descreve
a reflexão suscitada pelo trecho dramatúrgico supracitado?