Questões de Concurso Público UFPR 2013 para Assistente de Administração
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Diabruras etimológicas
De forma marota, enfatizou um sentido há muito esquecido da palavra para suavizar o estrago “demoníaco” decorrente do uso leviano do termo. Segundo o etimologista Mário Eduardo Viaro, “satanás” é uma latinização do hebraico satan, que passou ao grego e, de lá, ao latim. No Velho Testamento significa, de fato, apenas “o contrário, o adversário, o opositor, o contendente, o competidor, o antagonista, o rival, o inimigo”. A questão é que a acepção não persiste hoje, dado o contexto religioso. Como pastor, Feliciano sabe disso.
- Para o evangélico, Satanás é o diabo, entendido como a entidade maligna da visão dualista e maniqueísta assumida pelo cristianismo, além do seu significado etimológico, que ninguém usa hoje em dia - explica Viaro.
(Edgard Murano, Língua Portuguesa, no 91, 2013.)
* Etimologia: Estudo da origem e formação das palavras de determinada língua.
Diabruras etimológicas
De forma marota, enfatizou um sentido há muito esquecido da palavra para suavizar o estrago “demoníaco” decorrente do uso leviano do termo. Segundo o etimologista Mário Eduardo Viaro, “satanás” é uma latinização do hebraico satan, que passou ao grego e, de lá, ao latim. No Velho Testamento significa, de fato, apenas “o contrário, o adversário, o opositor, o contendente, o competidor, o antagonista, o rival, o inimigo”. A questão é que a acepção não persiste hoje, dado o contexto religioso. Como pastor, Feliciano sabe disso.
- Para o evangélico, Satanás é o diabo, entendido como a entidade maligna da visão dualista e maniqueísta assumida pelo cristianismo, além do seu significado etimológico, que ninguém usa hoje em dia - explica Viaro.
(Edgard Murano, Língua Portuguesa, no 91, 2013.)
* Etimologia: Estudo da origem e formação das palavras de determinada língua.
1. Diabruras etimológicas. (maldades)
2. A questão é que a acepção não persiste hoje. (significação)
3. Discurso religioso fundamentalista. (intransigente)
4. Alegou que usara satanás como sinônimo de “adversário”. (Admitiu)
Em que casos a palavra entre parênteses pode substituir a palavra grifada sem prejuízo de significado?
Diabruras etimológicas
De forma marota, enfatizou um sentido há muito esquecido da palavra para suavizar o estrago “demoníaco” decorrente do uso leviano do termo. Segundo o etimologista Mário Eduardo Viaro, “satanás” é uma latinização do hebraico satan, que passou ao grego e, de lá, ao latim. No Velho Testamento significa, de fato, apenas “o contrário, o adversário, o opositor, o contendente, o competidor, o antagonista, o rival, o inimigo”. A questão é que a acepção não persiste hoje, dado o contexto religioso. Como pastor, Feliciano sabe disso.
- Para o evangélico, Satanás é o diabo, entendido como a entidade maligna da visão dualista e maniqueísta assumida pelo cristianismo, além do seu significado etimológico, que ninguém usa hoje em dia - explica Viaro.
(Edgard Murano, Língua Portuguesa, no 91, 2013.)
* Etimologia: Estudo da origem e formação das palavras de determinada língua.
1. usuário, sanguínea, distância.
2. ângulo, próximo, médico.
3. deverá, distância, após.
4. razoável, pés, ângulo.
Em que grupos as palavras são acentuadas com base na mesma regra ortográfica?
Um dia desses, em um desses blogs que sigo, vi uma foto que quase não precisou de texto para expressar a opinião dessa mãe. Duas garotas, com menos de oito anos, riam para a câmera exibindo com alegria as fantasias que vestiam. De Batman e Robin. Uma única frase acompanhou a foto: "Para meninas com personalidade". Estava claro. Essa mãe questionava o que convencionamos separar como brinquedos e brincadeiras de meninos e de meninas. É sobre essa questão a nossa conversa.
Até a primeira metade do século 20, os estereótipos a respeito do que era adequado para meninas e para meninos era quase consenso social. Azul para meninos, rosa para meninas; carrinhos para meninos, bonecas para meninas; certas profissões para homens, outras para mulheres e assim por diante. A partir dos anos 1960 tudo passou a mudar. Desconstruímos os rígidos papéis de homem e mulher e passamos a reconstruir novos, processo esse que ainda está em curso. Foram as crianças que mais ganharam com isso.
O colorido das fantasias, inclusive de bailarina, dos adereços femininos, da maquiagem, das vestimentas e dos calçados de salto etc. passou também a habitar a vida dos meninos; carros, ferramentas, espadas, bolas etc. se transformaram também em coisas de menina. Não foi - e ainda não é - sem temor por parte dos adultos que isso aconteceu. Meninas jogando futebol? Meninos brincando de casinha? Um estranhamento tomou conta de muitos pais, que manifestam resistência a esse novo estilo de vida. Os motivos? O principal, além da quebra de uma tradição, diz respeito à sexualidade, é claro.
Professoras e coordenadoras de escolas de educação infantil ainda costumam ouvir reclamações de mães sobre brincadeiras na escola que os filhos relatam e que escapam aos estereótipos em vigor, um pouco mais fracos, mas que ainda valem para muita gente. A maioria das reclamações vem da parte de mães e pais de meninos. Não é interessante esse fato?
Sabemos que preconceitos e estereótipos solidamente colocados na sociedade demoram a ser transformados e substituídos. É responsabilidade das organizações colaborar nesse processo. Muitas escolas, principalmente de educação infantil, têm dado valiosa contribuição para que esses estereótipos e preconceitos de que falamos enfraqueçam. Mas elas podem melhorar.
Aí, em pleno século 21, empresas oferecem produtos em embalagens diferentes para meninas e para meninos! Exemplo? Chocolate rosa para elas e azul para eles, com brindes considerados femininos e outros masculinos. E ainda justificam que esse é um anseio do seu grupo consumidor. Ora, se o consumidor sempre tivesse razão, o mundo estaria muito mais atrasado. Talvez não tivéssemos carros e aviões, e sim carroças de boi sofisticadas.
Muito se fala a respeito da responsabilidade social. Empresas exploram esse conceito principalmente para transformá-lo em marketing. A decisão de comercializar produtos dirigidos para meninas e para meninos é uma ação que expressa uma total irresponsabilidade social, não é verdade?
(Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação. Folha de S. Paulo, 28 maio 2013.)
1. Breve histórico da contestação dos estereótipos relativos a masculino e feminino.
2. Notícia sobre campanhas de marketing que oferecem embalagens diferenciadas para meninos e meninas.
3. Defesa da postura de educadoras na contestação dos estereótipos.
4. Comentário sobre os blogs que a autora acompanha e sobre a foto que desencadeou o tema do artigo.
5. Crítica à irresponsabilidade social das empresas que reforçam estereótipos.
Assinale a alternativa que corresponde à sequência das ideias na organização do texto.
Um dia desses, em um desses blogs que sigo, vi uma foto que quase não precisou de texto para expressar a opinião dessa mãe. Duas garotas, com menos de oito anos, riam para a câmera exibindo com alegria as fantasias que vestiam. De Batman e Robin. Uma única frase acompanhou a foto: "Para meninas com personalidade". Estava claro. Essa mãe questionava o que convencionamos separar como brinquedos e brincadeiras de meninos e de meninas. É sobre essa questão a nossa conversa.
Até a primeira metade do século 20, os estereótipos a respeito do que era adequado para meninas e para meninos era quase consenso social. Azul para meninos, rosa para meninas; carrinhos para meninos, bonecas para meninas; certas profissões para homens, outras para mulheres e assim por diante. A partir dos anos 1960 tudo passou a mudar. Desconstruímos os rígidos papéis de homem e mulher e passamos a reconstruir novos, processo esse que ainda está em curso. Foram as crianças que mais ganharam com isso.
O colorido das fantasias, inclusive de bailarina, dos adereços femininos, da maquiagem, das vestimentas e dos calçados de salto etc. passou também a habitar a vida dos meninos; carros, ferramentas, espadas, bolas etc. se transformaram também em coisas de menina. Não foi - e ainda não é - sem temor por parte dos adultos que isso aconteceu. Meninas jogando futebol? Meninos brincando de casinha? Um estranhamento tomou conta de muitos pais, que manifestam resistência a esse novo estilo de vida. Os motivos? O principal, além da quebra de uma tradição, diz respeito à sexualidade, é claro.
Professoras e coordenadoras de escolas de educação infantil ainda costumam ouvir reclamações de mães sobre brincadeiras na escola que os filhos relatam e que escapam aos estereótipos em vigor, um pouco mais fracos, mas que ainda valem para muita gente. A maioria das reclamações vem da parte de mães e pais de meninos. Não é interessante esse fato?
Sabemos que preconceitos e estereótipos solidamente colocados na sociedade demoram a ser transformados e substituídos. É responsabilidade das organizações colaborar nesse processo. Muitas escolas, principalmente de educação infantil, têm dado valiosa contribuição para que esses estereótipos e preconceitos de que falamos enfraqueçam. Mas elas podem melhorar.
Aí, em pleno século 21, empresas oferecem produtos em embalagens diferentes para meninas e para meninos! Exemplo? Chocolate rosa para elas e azul para eles, com brindes considerados femininos e outros masculinos. E ainda justificam que esse é um anseio do seu grupo consumidor. Ora, se o consumidor sempre tivesse razão, o mundo estaria muito mais atrasado. Talvez não tivéssemos carros e aviões, e sim carroças de boi sofisticadas.
Muito se fala a respeito da responsabilidade social. Empresas exploram esse conceito principalmente para transformá-lo em marketing. A decisão de comercializar produtos dirigidos para meninas e para meninos é uma ação que expressa uma total irresponsabilidade social, não é verdade?
(Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação. Folha de S. Paulo, 28 maio 2013.)
Um dia desses, em um desses blogs que sigo, vi uma foto que quase não precisou de texto para expressar a opinião dessa mãe. Duas garotas, com menos de oito anos, riam para a câmera exibindo com alegria as fantasias que vestiam. De Batman e Robin. Uma única frase acompanhou a foto: "Para meninas com personalidade". Estava claro. Essa mãe questionava o que convencionamos separar como brinquedos e brincadeiras de meninos e de meninas. É sobre essa questão a nossa conversa.
Até a primeira metade do século 20, os estereótipos a respeito do que era adequado para meninas e para meninos era quase consenso social. Azul para meninos, rosa para meninas; carrinhos para meninos, bonecas para meninas; certas profissões para homens, outras para mulheres e assim por diante. A partir dos anos 1960 tudo passou a mudar. Desconstruímos os rígidos papéis de homem e mulher e passamos a reconstruir novos, processo esse que ainda está em curso. Foram as crianças que mais ganharam com isso.
O colorido das fantasias, inclusive de bailarina, dos adereços femininos, da maquiagem, das vestimentas e dos calçados de salto etc. passou também a habitar a vida dos meninos; carros, ferramentas, espadas, bolas etc. se transformaram também em coisas de menina. Não foi - e ainda não é - sem temor por parte dos adultos que isso aconteceu. Meninas jogando futebol? Meninos brincando de casinha? Um estranhamento tomou conta de muitos pais, que manifestam resistência a esse novo estilo de vida. Os motivos? O principal, além da quebra de uma tradição, diz respeito à sexualidade, é claro.
Professoras e coordenadoras de escolas de educação infantil ainda costumam ouvir reclamações de mães sobre brincadeiras na escola que os filhos relatam e que escapam aos estereótipos em vigor, um pouco mais fracos, mas que ainda valem para muita gente. A maioria das reclamações vem da parte de mães e pais de meninos. Não é interessante esse fato?
Sabemos que preconceitos e estereótipos solidamente colocados na sociedade demoram a ser transformados e substituídos. É responsabilidade das organizações colaborar nesse processo. Muitas escolas, principalmente de educação infantil, têm dado valiosa contribuição para que esses estereótipos e preconceitos de que falamos enfraqueçam. Mas elas podem melhorar.
Aí, em pleno século 21, empresas oferecem produtos em embalagens diferentes para meninas e para meninos! Exemplo? Chocolate rosa para elas e azul para eles, com brindes considerados femininos e outros masculinos. E ainda justificam que esse é um anseio do seu grupo consumidor. Ora, se o consumidor sempre tivesse razão, o mundo estaria muito mais atrasado. Talvez não tivéssemos carros e aviões, e sim carroças de boi sofisticadas.
Muito se fala a respeito da responsabilidade social. Empresas exploram esse conceito principalmente para transformá-lo em marketing. A decisão de comercializar produtos dirigidos para meninas e para meninos é uma ação que expressa uma total irresponsabilidade social, não é verdade?
(Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação. Folha de S. Paulo, 28 maio 2013.)
Com base nos gráficos, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) O português e o espanhol preservam, no twitter, a mesma relação que apresentam em relação ao número de falantes.
( ) Os dois gráficos contribuem igualmente para sabermos o tamanho dos países envolvidos.
( ) Os percentuais do segundo quadro se alteram também em função do desenvolvimento tecnológico de cada povo.
( ) O primeiro quadro está relacionado diretamente à população dos países envolvidos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Caso você precise arrumar as pastas desses funcionários em ordem alfabética, que ordem deverá usar?
- Dois formulários foram deixados nos escaninhos de cada um.
- Ambos devem ser preenchidos. O formulário 1 deverá ser entregue na secretaria do setor.
- O formulário 2 deve ser enviado à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoal (PROGEPE).
- Quem não recebeu esses formulários deve pegá-los com o chefe de departamento.
- Esse material será usado para que a universidade possa melhorar as condições de trabalho dos funcionários.
Qual das formulações abaixo melhor organiza essas informações, seguindo as normas da língua escrita?
Diabruras etimológicas
De forma marota, enfatizou um sentido há muito esquecido da palavra para suavizar o estrago “demoníaco” decorrente do uso leviano do termo. Segundo o etimologista Mário Eduardo Viaro, “satanás” é uma latinização do hebraico satan, que passou ao grego e, de lá, ao latim. No Velho Testamento significa, de fato, apenas “o contrário, o adversário, o opositor, o contendente, o competidor, o antagonista, o rival, o inimigo”. A questão é que a acepção não persiste hoje, dado o contexto religioso. Como pastor, Feliciano sabe disso.
- Para o evangélico, Satanás é o diabo, entendido como a entidade maligna da visão dualista e maniqueísta assumida pelo cristianismo, além do seu significado etimológico, que ninguém usa hoje em dia - explica Viaro.
(Edgard Murano, Língua Portuguesa, no 91, 2013.)
* Etimologia: Estudo da origem e formação das palavras de determinada língua.
O verbo grifado poderia ser adequadamente substituído por: