Questões de Concurso Público ITAIPU BINACIONAL 2019 para Profissional de Nível Universitário Jr - Técnico em Hidrologia

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Q1701189 Português

O Texto 2 

   O povo diz que Deus limitou a inteligência para que os homens não invadissem Seus domínios. Pena não ter feito o mesmo com a burrice humana.

   No Brasil e em outros países, têm ganhado força os movimentos de oposição às vacinas. É um contingente formado, sobretudo, por pessoas que tiveram acesso a escolas de qualidade e às melhores fontes de informação, mas acreditam piamente em especulações estapafúrdias sobre os possíveis malefícios da vacinação.

   Os argumentos para justificar suas crenças contradizem as evidências científicas mais elementares. Afirmam que as vacinas debilitam o organismo, impedem o desenvolvimento do sistema imunológico, causam alergias, autismo, retardo mental e outros males.

   Esquecem que, se chegaram à vida adulta sem as sequelas motoras da poliomielite, as cicatrizes da varíola ou a infertilidade da caxumba, é porque as gerações que os antecederam não foram insensatas como eles. Com a prepotência que a ignorância traz, negam ao filho os cuidados preventivos que receberam de seus pais.

   Discutir com um desses sábios é tarefa mais inglória do que convencer um judeu a rezar virado para Meca ou uma evangélica a receber a Pomba Gira. Quando o pediatra lhes recomenda vacinar as crianças, apelam para a teoria da conspiração: os médicos estariam mancomunados com a indústria farmacêutica, o governo e o capital internacional para explorar a boa-fé de famílias indefesas.

   Essas sumidades têm todo o direito de discordar dos médicos e dos avanços científicos, mas deveriam ser coerentes. Por que não aconselham os filhos a fumar? As filhas a fazer sexo sem proteção? Por que não amamentam os recém-nascidos com mamadeiras e leite em pó em vez de oferecer-lhes o seio materno, por pelo menos seis meses, como recomenda o mesmo Ministério da Saúde que vacina as crianças? [...]


(Extraído de “Sábios antivacinais”, Dráuzio Varela, Folha de S. Paulo, 31/05/2017.)

O Texto 1


Imunização de crianças em queda: por que os pais deixam de vacinar os filhos?

(Vanessa Fajardo, G1, 21/06/2018)

   Os baixos índices de imunização de crianças no Brasil acenderam o alerta para especialistas. Mas, afinal, quais os motivos por ________ da decisão de pais que não vacinaram os filhos? Para Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, um dos motivos que explicam o menor índice em 16 anos de cobertura de vacinação em crianças menores de um ano é o fato de que as vacinas estão culturalmente vinculadas à percepção de risco da doença. Quando se trata de doenças erradicadas, a população tem mais dificuldade de enxergar seus perigos. “As vacinas acabam sendo vítimas de seu próprio sucesso. A cultura do ser humano é de se vacinar quando há um risco ________, quando ele não ________ esse risco, não trata com prioridade, o que é um equívoco”.

   Kfouri cita como exemplo os dados de cobertura da vacina contra a gripe, em 2016, que em três semanas atingiu a meta de 80% de cobertura, quando houve um surto da doença. “Hoje isso não seria possível nem em três meses”.

   Para a pediatra Ana Escobar, consultora do programa “Bem Estar”, muitos pais mais jovens ficaram muito longe da realidade de ter uma criança com poliomielite ou sarampo, por exemplo. “Não conhecem e nem nunca viram crianças com essas doenças. Por isso, não há um estímulo vigoroso para que compareçam aos postos de saúde com a frequência necessária para vacinar seus filhos. Há pouca informação na mídia sobre a gravidade dessas doenças, que de fato diminuíram sensivelmente sua incidência”, analisa. [...]


Mas por que os pais deixam de vacinar os filhos?

   Para Kfouri, um impeditivo para a vacinação é o fato de que muitas vezes a população e até os profissionais da área da saúde não conhecem a doença contra a qual precisam se imunizar e, consequentemente, não entendem seus riscos.


Há outros motivos para que as pessoas deixem de se vacinar?

   Além da percepção do risco da doença, fatores como o horário de funcionamento dos postos de saúde, além da falta sazonal de uma determinada vacina podem ser motivos para a falta de vacinação, segundo Kfouri. Ele lembra que os postos funcionam em horário comercial e nem sempre atendem as necessidades das famílias, cujos pais trabalham fora. “Os horários nem sempre são os mais adequados, é preciso repensar isso”.


Medo de supostas reações pode contribuir para a não vacinação?

   Para Kfouri, o público que deixa de vacinar seus filhos por medo das reações é uma parcela ________, que não impacta os índices de cobertura.


Quais as consequências desses baixos índices de imunização?

   Para a doutora Ana Escobar, não há dúvidas: o risco do retorno de doenças já erradicadas é uma das consequências dos baixos índices de imunização. “Observe-se que frequentemente temos tido um aumento de casos de sarampo aqui ou ali, que imediatamente é controlado com campanhas de vacinas. Importante saber que a única doença oficialmente erradicada do planeta é a varíola. Nem a poliomielite está erradicada. Portanto, baixas coberturas vacinais podem, sim, trazer algumas dessas doenças de volta”, explica.

(Fonte: <https://g1.globo.com/bemestar/noticia/imunizacao-de-criancas-em-queda-por-que-os-pais-deixam-de-vacinar-os-filhos-veja-perguntas-e-res> . Adaptado.)


Texto 2

O povo diz que Deus limitou a inteligência para que os homens não invadissem Seus domínios. Pena não ter feito o mesmo com a burrice humana.

No Brasil e em outros países, têm ganhado força os movimentos de oposição às vacinas. É um contingente formado, sobretudo, por pessoas que tiveram acesso a escolas de qualidade e às melhores fontes de informação, mas acreditam piamente em especulações estapafúrdias sobre os possíveis malefícios da vacinação.

Os argumentos para justificar suas crenças contradizem as evidências científicas mais elementares. Afirmam que as vacinas debilitam o organismo, impedem o desenvolvimento do sistema imunológico, causam alergias, autismo, retardo mental e outros males.

Esquecem que, se chegaram à vida adulta sem as sequelas motoras da poliomielite, as cicatrizes da varíola ou a infertilidade da caxumba, é porque as gerações que os antecederam não foram insensatas como eles. Com a prepotência que a ignorância traz, negam ao filho os cuidados preventivos que receberam de seus pais.

Discutir com um desses sábios é tarefa mais inglória do que convencer um judeu a rezar virado para Meca ou uma evangélica a receber a Pomba Gira. Quando o pediatra lhes recomenda vacinar as crianças, apelam para a teoria da conspiração: os médicos estariam mancomunados com a indústria farmacêutica, o governo e o capital internacional para explorar a boa-fé de famílias indefesas.

Essas sumidades têm todo o direito de discordar dos médicos e dos avanços científicos, mas deveriam ser coerentes. Por que não aconselham os filhos a fumar? As filhas a fazer sexo sem proteção? Por que não amamentam os recém-nascidos com mamadeiras e leite em pó em vez de oferecer-lhes o seio materno, por pelo menos seis meses, como recomenda o mesmo Ministério da Saúde que vacina as crianças? [...]

(Extraído de “Sábios antivacinais”, Dráuzio Varela, Folha de S. Paulo, 31/05/2017.)


Considerando a proximidade temática entre os textos 1 e 2, avalie as seguintes afirmativas:


1. Os textos 1 e 2 abordam o mesmo tema, mas sob perspectivas diferentes.

2. A ironia é característica marcante de ambos os textos.

3. Ambos os textos mencionam algum tipo de dano causado pelas doenças combatidas pela vacinação regular.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q1701190 Português

O Texto 2 

   O povo diz que Deus limitou a inteligência para que os homens não invadissem Seus domínios. Pena não ter feito o mesmo com a burrice humana.

   No Brasil e em outros países, têm ganhado força os movimentos de oposição às vacinas. É um contingente formado, sobretudo, por pessoas que tiveram acesso a escolas de qualidade e às melhores fontes de informação, mas acreditam piamente em especulações estapafúrdias sobre os possíveis malefícios da vacinação.

   Os argumentos para justificar suas crenças contradizem as evidências científicas mais elementares. Afirmam que as vacinas debilitam o organismo, impedem o desenvolvimento do sistema imunológico, causam alergias, autismo, retardo mental e outros males.

   Esquecem que, se chegaram à vida adulta sem as sequelas motoras da poliomielite, as cicatrizes da varíola ou a infertilidade da caxumba, é porque as gerações que os antecederam não foram insensatas como eles. Com a prepotência que a ignorância traz, negam ao filho os cuidados preventivos que receberam de seus pais.

   Discutir com um desses sábios é tarefa mais inglória do que convencer um judeu a rezar virado para Meca ou uma evangélica a receber a Pomba Gira. Quando o pediatra lhes recomenda vacinar as crianças, apelam para a teoria da conspiração: os médicos estariam mancomunados com a indústria farmacêutica, o governo e o capital internacional para explorar a boa-fé de famílias indefesas.

   Essas sumidades têm todo o direito de discordar dos médicos e dos avanços científicos, mas deveriam ser coerentes. Por que não aconselham os filhos a fumar? As filhas a fazer sexo sem proteção? Por que não amamentam os recém-nascidos com mamadeiras e leite em pó em vez de oferecer-lhes o seio materno, por pelo menos seis meses, como recomenda o mesmo Ministério da Saúde que vacina as crianças? [...]


(Extraído de “Sábios antivacinais”, Dráuzio Varela, Folha de S. Paulo, 31/05/2017.)

Considere o seguinte trecho:


Cabe à Divisão de Manutenção a vistoria periódica e a substituição de peças quando ________ necessidade, mas o serviço não ________ ser realizado enquanto a luz vermelha se ________ acesa.


Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem no texto.

Alternativas
Q1701194 Engenharia Ambiental e Sanitária
O ciclo hidrológico é o enfoque central da hidrologia. É o fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado pela energia solar associada à gravidade e à rotação terrestre. A respeito do ciclo hidrológico, é correto afirmar:
Alternativas
Q1701195 Engenharia Ambiental e Sanitária
Um dos elementos básicos para a compreensão das variações do tempo e do clima é a observação das condições do tempo e de variáveis fundamentais características. Qual é o instrumento a ser utilizado para medir a umidade do ar?
Alternativas
Q1701196 Engenharia Ambiental e Sanitária
A precipitação é medida em aparelho denominado de pluviômetro e/ou pluviógrafo, e a sua unidade padrão de medida é o milímetro (mm). Qual é o volume de água, em litros, correspondente a uma chuva de 5 mm que precipite em uma área de 1 m²?
Alternativas
Q1701197 Engenharia Ambiental e Sanitária
Na determinação da altura de chuva média, pode ser utilizado o método denominado Polígonos de Thiessen. Qual é o valor da altura de chuva média de uma bacia hidrográfica que possui três pluviômetros instalados? 
Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q1701198 Engenharia Ambiental e Sanitária
O estudo das relações ou curvas IDF (intensidade, duração e frequência) permitem a estimativa da altura pluviométrica associada a uma determinada frequência ou risco, para uma dada duração. Qual é a definição de Tempo de Recorrência ou Retorno (TR)?
Alternativas
Q1701199 Engenharia Ambiental e Sanitária
Existem diferentes métodos para determinar a vazão de um rio. O molinete é um equipamento que mede a velocidade do fluxo de água de um rio em um determinado ponto e deve ser instalado em diferentes pontos na mesma seção do rio. Considere que foi instalado um molinete a uma profundidade de 1,2 m e a uma distância de 3,4 m da margem esquerda de um rio. Segundo o fabricante, a equação do molinete é representada por: V = 0,2595.n + 0,005 Em que: V = velocidade do fluxo (m/s).                n = número de rotações por minuto (rpm).
Qual é o valor da velocidade quando se constatarem 10 rpm?
Alternativas
Q1701200 Engenharia Ambiental e Sanitária
As vazões de um rio variam ao longo do tempo. A análise percentual da ocorrência da vazão é denominada de Curva de Permanência, que é um dos parâmetros a para se analisarem as características de um rio a ser utilizado para geração de energia elétrica, por exemplo. O quadro ao lado traz uma série histórica das vazões de um rio. A partir do exposto, assinale a alternativa que apresenta o valor da vazão Q90.
   Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q1701201 Engenharia Ambiental e Sanitária
A análise das vazões (descarga) de um rio e o nível (cota) de água correspondente podem ser representados pela relação entre cota e descarga, denominada Curva Chave, conforme a seguinte função exponencial: Q = a.(h – h0)n Em que: Q = vazão (descarga). h = o nível da régua correspondente à vazão (cota). h0 = nível para o qual a vazão é nula. a = parâmetro constante determinado para o local. n = parâmetro constante determinado para o local. A partir do exposto, a Curva Chave de um determinado rio foi equacionada como sendo igual a Q = 120.(h – 2)² , sendo Q dado em m³/s e h em m.
Qual é a vazão desse rio, caso o nível da régua seja de 3,0 m?
Alternativas
Q1701202 Engenharia Ambiental e Sanitária
Bacia hidrográfica é uma região definida geograficamente, sobre o território, como um recorte da superfície. Abrange a rede de drenagem, incluindo um rio principal (o de maior extensão) e seus afluentes, fazendo com que todas as águas ali precipitadas convirjam para uma única saída (uma seção transversal do rio principal), chamada exutório ou seção de controle da bacia hidrográfica. Qual é o volume máximo de contribuição que convergiria na exutória caso ocorresse uma precipitação de 4 mm em toda a área de uma bacia hidrográfica com superfície de 2 km²?
Alternativas
Q1701203 Engenharia Ambiental e Sanitária
“A relação chuva-vazão é fundamental nas obras hidráulicas para o projeto, dimensionamento e operação de estruturas de controle. [...] é necessário o cálculo do hidrograma correspondente e suas características – o tempo para ascensão, o tempo de base, o tempo para recessão, o tempo de concentração”. Com base nessa autora, qual é a definição de Tempo de Concentração?
Alternativas
Q1701204 Engenharia Ambiental e Sanitária
A forma superficial da bacia hidrográfica é importante, entre outras aplicações, na caracterização do tempo de concentração. Quanto menor o tempo de concentração de uma bacia hidrográfica, mais rápida será a resposta de ocorrência da descarga ou vazão no exutório da bacia hidrográfica em decorrência de uma determinada precipitação. Sendo o Coeficiente de Compacidade a relação entre o perímetro da bacia e a circunferência de um círculo de área equivalente, e o Fator de Forma a relação entre a largura média e o comprimento axial da bacia hidrográfica, é correto afirmar:
Alternativas
Q1701205 Engenharia Ambiental e Sanitária

A bacia hidrográfica pode ser estabelecida como um sistema. Esse sistema pode ser representado por:


S = P – (ET + Q)

Em que: P = precipitação, em unidades de altura milimétrica.

               ET = evapotranspiração potencial, em unidades de altura milimétrica.

               Q = vazão, em unidades de altura milimétrica.

              S = armazenamento de água na bacia hidrográfica, em unidades de altura milimétrica.


Qual é o valor do armazenamento de água na bacia hidrográfica e a evapotranspiração potencial, sabendo que num determinado ano choveu 1.400 mm e a vazão foi de 400 mm?

Alternativas
Q1701206 Engenharia Ambiental e Sanitária
A evaporação de água em reservatórios pode ser representada pela seguinte equação:
E = (P + Qa)– Qe – ΔV
Em que: E = evaporação, em mm.                P = precipitação, em mm.                Qa = vazão afluente, em mm.                Qe = vazão efluente, em mm.                ΔV = variação de volume armazenado no reservatório, em mm.
Assinale a alternativa que apresenta o valor da evaporação de um reservatório no mês de março, cuja precipitação acumulada no mês foi de 300 mm, a vazão afluente foi de 10 L/s, a vazão efluente de 10 L/s e, segundo dados, a variação de volume no mês foi de –0,1 m³, com uma área média do reservatório de 100 m²
Alternativas
Q1701207 Engenharia Ambiental e Sanitária
Qual é o coeficiente de escoamento superficial de uma bacia hidrográfica com uma superfície de 4 km², que recebeu uma precipitação de 2 mm e um volume medido de contribuição que convergiu na exutória de 6.000 m³?
Alternativas
Q1701208 Engenharia Ambiental e Sanitária
A partir de estudos de simulação com a adoção da equação de Richards, Rubin (1966) classificou em três estágios o comportamento da infiltração das águas pluviais nos solos, sujeitos a chuva com intensidade constante sobre solo de perfil homogêneo e não saturado. A respeito da hipótese de Rubin, considere as seguintes afirmativas:
1. Não há formação de escoamento superficial. 2. Será iniciada a formação de escoamento superficial. 3 Haverá acúmulo de água sobre o solo e escoamento superficial.
Na hipótese de Rubin, quando a intensidade pluviométrica for maior que a capacidade de infiltração, ocorre(m) a(s) situação(ões):
Alternativas
Q1701209 Engenharia Ambiental e Sanitária
Uma mesma bacia hidrográfica possui áreas distintas com coeficientes de escoamento superficiais específicos, conforme quadro ao lado. Qual é o valor médio do coeficiente de escoamento superficial da bacia?
A (ha)        C  2               0,90  3               0,60  4               0,40
Alternativas
Q1701210 Engenharia Ambiental e Sanitária
Uma bacia hidrográfica que possui uma área de 2 km² recebeu uma precipitação intensa de 120 mm/h. Considerando o coeficiente de escoamento superficial médio da bacia igual a 0,60 e utilizando o Método Racional, qual é o valor da vazão de pico na exutória?
Alternativas
Q1701211 Engenharia Ambiental e Sanitária
Uma bacia hidrográfica que possui uma área de 4 km² recebeu uma precipitação de 20 mm e foi registrada uma vazão na exutória de 30 m³/s. Qual seria a vazão na exutória da mesma bacia hidrográfica se ocorresse uma precipitação de 10 mm?
Alternativas
Respostas
1: A
2: E
3: C
4: A
5: D
6: B
7: E
8: C
9: D
10: A
11: D
12: A
13: A
14: C
15: A
16: B
17: B
18: E
19: D
20: E