Questões UFRJ 2013 para Médico - Cardiologia

Ano: 2013 Banca: NCE-UFRJ Órgão: UFRJ Prova: NCE-UFRJ - 2013 - UFRJ - Médico cardiologista |

Q2951664 Medicina

Paciente do sexo feminino, 30 anos, portadora de síndrome de Marfan, ecocardiograma de rotina realizado há aproximadamente 1 ano revelou aorta ascendente de 40mm. Novo exame ecocardiográico realizado pelo mesmo experiente ecocardiograista, revela aorta ascendente de 45mm com insuiciência aórtica trivial. A conduta nessa situação é:

monitorar a paciente com ecocardiograma semestral até que atinja 50mm de diâmetro interno e partir daí indicar a cirurgia da aorta;

esperar a evolução da insuiciência aórtica enquanto a aorta não atingir 50mm de diâmetro interno para evitar implante precoce de prótese valvar aórtica. A partir daí, indicar a cirurgia da aorta.

indicar a cirurgia com tubo valvado, atualmente a única opção cirúrgica possível nestes casos.

preparar a paciente para cirurgia eletiva da aorta o mais breve possível além de medicação especíica.

aumentar a posologia do beta-bloqueador para reduzir a expansão da aorta e realizar ecocardiograma semestralmente.

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Q2951666

Ano: 2013 Banca: NCE-UFRJ Órgão: UFRJ Prova: NCE-UFRJ - 2013 - UFRJ - Médico cardiologista |

Q2951666 Medicina

Em relação à pericardite aguda, assinale a opção correta.

A pericardite que ocorre precocemente após um infarto agudo do miocárdico é conhecida como síndrome de Dressler e deverá ser tratada com anti-inlamatórios como a indometacina.

Assim como os anti-inlamatórios, os corticoides são considerados medicamentos de primeira linha para o tratamento da pericardite viral ou idiopática, e estão associados a um menor percentual de recorrências.

A colchicina deve ser mantida por no mínimo 1 ano após um primeiro episódio de pericardite idiopática, uma vez que estudos recentes demonstraram um menor percentual de recorrências em relação à recomendação prévia de 3 meses.

A pericardiocentese com biópsia pericárdica pode estar indicada nos casos suspeitos de etiologia bacteriana, tuberculosa ou neoplásica.

Embora a pericardite urêmica apresente boa resposta à terapia dialítica, sua incidência não apresenta relação com os níveis séricos de uréia e depende diretamente com a etiologia de base da doença renal.

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Questões de Concurso Público UFRJ 2013 para Médico - Cardiologia

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