Questões de Concurso Público SEDUC-PI 2015 para Professor - Língua Portuguesa

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Q548552 Português

TEXTO IV 


                                         TODO GÊNERO SE REALIZA EM TEXTOS 


        Todas as manifestações verbais mediante a língua se dão como textos e não como elementos linguísticos isolados. Esses textos são enunciados no plano das ações sociais situadas e históricas. Bakhtinianamente falando, toda a manifestação linguística se dá como discurso, isto é, uma totalidade viva e concreta da língua e não como uma abstração formal que se tornou o objeto preferido e legítimo da linguística. O enunciado ou discurso não é um ato isolado e solitário, tanto na oralidade como na escrita. O discurso diz respeito aos usos coletivos da língua que são sempre institucionalizados, isto é, legitimados por alguma instância da atividade humana socialmente organizada. (...) 

(Marcuschi, L. A. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In. Acir M. Karwoski, Beatriz Gaydeczka e Karim S. Brito (orgs.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008, p. 17). 


Toda e qualquer expressão linguística não se faz ao acaso, mas em virtude de uma motivação e uma intenção de quem a profere. Desta forma, a linguagem presta-se a funções diversas. Sabemos, também, que um mesmo enunciado pode acomodar mais de uma função, mas, em virtude da intenção comunicativa, uma dessas funções sobrepõe-se às demais. Assim sendo, a função da linguagem que se sobrepõe às demais, no texto acima é
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Q548553 Português

TEXTO V


                                 SOTAQUE MINEIRO: É ILEGAL, IMORAL OU ENGORDA? 


        Gente, simplificar é um pecado. Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos — oh sina — para analisar, eu fundaria um partido cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil.

        Cadê os linguistas deste país? Sinto falta de um tratado geral das sotaques brasileiros. Não há nada que me fascine mais. Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto, e determinam a cadência e a sonoridade das palavras? 

        (...) 

         Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: pó parar. Não dizem: onde eu estou?, dizem: ôndôtô?). Parece que as palavras, para os mineiros, são como aqueles chatos que pedem carona. Quando você percebe a roubada, prefere deixá-los no caminho. 

         (...) 

          Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro — metaforicamente falando, claro — ele é bom de serviço. Faz sentido...

          Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: cê tá boa? Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.

          Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: — Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).(...). 

          Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: — Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô. 

         (...)

          Mineiras não dizem apaixonado por. Dizem, sabe-se lá por que, apaixonado com. Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: Ah, eu apaixonei com ele.... Ou: sou doida com ele (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas com alguma coisa. 


(Texto de Felipe Peixoto Braga Netto - Crônica extraída do livro "As coisas simpáticas da vida", Landy Editora, São Paulo (SP) - 2005, pág. 82. Publicação retirada do site: http://goo.gl/ajNZpc. - Acesso em 14.6.2015). 

O texto Sotaque mineiro: é ilegal, imoral ou engorda? aborda uma temática que vem sendo objeto de investigação para muitos linguistas. Esse texto
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Q548554 Português

TEXTO V


                                 SOTAQUE MINEIRO: É ILEGAL, IMORAL OU ENGORDA? 


        Gente, simplificar é um pecado. Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos — oh sina — para analisar, eu fundaria um partido cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil.

        Cadê os linguistas deste país? Sinto falta de um tratado geral das sotaques brasileiros. Não há nada que me fascine mais. Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto, e determinam a cadência e a sonoridade das palavras? 

        (...) 

         Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: pó parar. Não dizem: onde eu estou?, dizem: ôndôtô?). Parece que as palavras, para os mineiros, são como aqueles chatos que pedem carona. Quando você percebe a roubada, prefere deixá-los no caminho. 

         (...) 

          Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro — metaforicamente falando, claro — ele é bom de serviço. Faz sentido...

          Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: cê tá boa? Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.

          Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: — Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).(...). 

          Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: — Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô. 

         (...)

          Mineiras não dizem apaixonado por. Dizem, sabe-se lá por que, apaixonado com. Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: Ah, eu apaixonei com ele.... Ou: sou doida com ele (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas com alguma coisa. 


(Texto de Felipe Peixoto Braga Netto - Crônica extraída do livro "As coisas simpáticas da vida", Landy Editora, São Paulo (SP) - 2005, pág. 82. Publicação retirada do site: http://goo.gl/ajNZpc. - Acesso em 14.6.2015). 

Teoricamente, a noção de sotaque aplica-se apenas às variações linguísticas relativas à pronúncia das palavras. No título do texto, Sotaque mineiro: é ilegal, imoral ou engorda?, há uma sinalização de que o tema variação linguística será tratado levando-se em conta essa dimensão, mas verificam-se referências a outras dimensões de variação. A opção em que a ideia de sotaque é evidenciada mais pontualmente é
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TEXTO V


                                 SOTAQUE MINEIRO: É ILEGAL, IMORAL OU ENGORDA? 


        Gente, simplificar é um pecado. Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos — oh sina — para analisar, eu fundaria um partido cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil.

        Cadê os linguistas deste país? Sinto falta de um tratado geral das sotaques brasileiros. Não há nada que me fascine mais. Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto, e determinam a cadência e a sonoridade das palavras? 

        (...) 

         Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: pó parar. Não dizem: onde eu estou?, dizem: ôndôtô?). Parece que as palavras, para os mineiros, são como aqueles chatos que pedem carona. Quando você percebe a roubada, prefere deixá-los no caminho. 

         (...) 

          Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro — metaforicamente falando, claro — ele é bom de serviço. Faz sentido...

          Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: cê tá boa? Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.

          Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: — Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).(...). 

          Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: — Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô. 

         (...)

          Mineiras não dizem apaixonado por. Dizem, sabe-se lá por que, apaixonado com. Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: Ah, eu apaixonei com ele.... Ou: sou doida com ele (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas com alguma coisa. 


(Texto de Felipe Peixoto Braga Netto - Crônica extraída do livro "As coisas simpáticas da vida", Landy Editora, São Paulo (SP) - 2005, pág. 82. Publicação retirada do site: http://goo.gl/ajNZpc. - Acesso em 14.6.2015). 

Em: "Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos — oh sina — para analisar, eu fundaria um partido...", é CORRETO afirmar sobre a expressão destacada.
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TEXTO V


                                 SOTAQUE MINEIRO: É ILEGAL, IMORAL OU ENGORDA? 


        Gente, simplificar é um pecado. Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos — oh sina — para analisar, eu fundaria um partido cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil.

        Cadê os linguistas deste país? Sinto falta de um tratado geral das sotaques brasileiros. Não há nada que me fascine mais. Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto, e determinam a cadência e a sonoridade das palavras? 

        (...) 

         Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: pó parar. Não dizem: onde eu estou?, dizem: ôndôtô?). Parece que as palavras, para os mineiros, são como aqueles chatos que pedem carona. Quando você percebe a roubada, prefere deixá-los no caminho. 

         (...) 

          Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro — metaforicamente falando, claro — ele é bom de serviço. Faz sentido...

          Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: cê tá boa? Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.

          Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: — Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).(...). 

          Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: — Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô. 

         (...)

          Mineiras não dizem apaixonado por. Dizem, sabe-se lá por que, apaixonado com. Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: Ah, eu apaixonei com ele.... Ou: sou doida com ele (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas com alguma coisa. 


(Texto de Felipe Peixoto Braga Netto - Crônica extraída do livro "As coisas simpáticas da vida", Landy Editora, São Paulo (SP) - 2005, pág. 82. Publicação retirada do site: http://goo.gl/ajNZpc. - Acesso em 14.6.2015). 

A frase em que o autor apresenta sua própria fala/discurso, sem reproduzir falares mineiros é
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Q548557 Português

TEXTO V


                                 SOTAQUE MINEIRO: É ILEGAL, IMORAL OU ENGORDA? 


        Gente, simplificar é um pecado. Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos — oh sina — para analisar, eu fundaria um partido cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil.

        Cadê os linguistas deste país? Sinto falta de um tratado geral das sotaques brasileiros. Não há nada que me fascine mais. Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto, e determinam a cadência e a sonoridade das palavras? 

        (...) 

         Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: pó parar. Não dizem: onde eu estou?, dizem: ôndôtô?). Parece que as palavras, para os mineiros, são como aqueles chatos que pedem carona. Quando você percebe a roubada, prefere deixá-los no caminho. 

         (...) 

          Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro — metaforicamente falando, claro — ele é bom de serviço. Faz sentido...

          Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: cê tá boa? Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.

          Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: — Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).(...). 

          Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: — Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô. 

         (...)

          Mineiras não dizem apaixonado por. Dizem, sabe-se lá por que, apaixonado com. Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: Ah, eu apaixonei com ele.... Ou: sou doida com ele (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas com alguma coisa. 


(Texto de Felipe Peixoto Braga Netto - Crônica extraída do livro "As coisas simpáticas da vida", Landy Editora, São Paulo (SP) - 2005, pág. 82. Publicação retirada do site: http://goo.gl/ajNZpc. - Acesso em 14.6.2015). 

Do ponto de vista morfológico, a palavra se, destacada nas sequências frasais das opções abaixo, classificam-se como conjunções. Marque a opção cuja ocorrência difere das demais em termos de classificação dessa conjunção..
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TEXTO V


                                 SOTAQUE MINEIRO: É ILEGAL, IMORAL OU ENGORDA? 


        Gente, simplificar é um pecado. Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos — oh sina — para analisar, eu fundaria um partido cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil.

        Cadê os linguistas deste país? Sinto falta de um tratado geral das sotaques brasileiros. Não há nada que me fascine mais. Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto, e determinam a cadência e a sonoridade das palavras? 

        (...) 

         Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: pó parar. Não dizem: onde eu estou?, dizem: ôndôtô?). Parece que as palavras, para os mineiros, são como aqueles chatos que pedem carona. Quando você percebe a roubada, prefere deixá-los no caminho. 

         (...) 

          Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro — metaforicamente falando, claro — ele é bom de serviço. Faz sentido...

          Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: cê tá boa? Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.

          Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: — Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).(...). 

          Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: — Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô. 

         (...)

          Mineiras não dizem apaixonado por. Dizem, sabe-se lá por que, apaixonado com. Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: Ah, eu apaixonei com ele.... Ou: sou doida com ele (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas com alguma coisa. 


(Texto de Felipe Peixoto Braga Netto - Crônica extraída do livro "As coisas simpáticas da vida", Landy Editora, São Paulo (SP) - 2005, pág. 82. Publicação retirada do site: http://goo.gl/ajNZpc. - Acesso em 14.6.2015). 

Em: " Gente, simplificar é um pecado.", o termo marcado tem em si a importante função textual de estabelecer um contato amistoso e próximo com o interlocutor, leitor. Esse termo, do ponto de vista sintático, é um recurso reconhecido como
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Q548559 Português

TEXTO VI


                                            DESENCANTO


                            Eu faço versos como quem chora

                            De desalento... de desencanto...

                            Fecha o livro se por agora

                            Não tens motivo algum de pranto. 


                            Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

                            Tristeza esparsa... remorso vão...

                            Dói-me nas veias amargo e quente

                            Cai gota a gota do coração.


                             E nesses versos de angústia rouca

                             Assim dos lábios a vida corre

                             Deixando um acre sabor na boca

                            - Eu faço versos como quem morre.


 (www.velhosamigos.com.br/AutoresCélebres/ManuelBandeira.Coletanea8-Acesso-em11.06.2015). 

Especificamente, o tema a partir do qual o poema de Bandeira é construído é
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Q548560 Português

TEXTO VI


                                            DESENCANTO


                            Eu faço versos como quem chora

                            De desalento... de desencanto...

                            Fecha o livro se por agora

                            Não tens motivo algum de pranto. 


                            Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

                            Tristeza esparsa... remorso vão...

                            Dói-me nas veias amargo e quente

                            Cai gota a gota do coração.


                             E nesses versos de angústia rouca

                             Assim dos lábios a vida corre

                             Deixando um acre sabor na boca

                            - Eu faço versos como quem morre.


 (www.velhosamigos.com.br/AutoresCélebres/ManuelBandeira.Coletanea8-Acesso-em11.06.2015). 

Em: Meu verso é sangue. Volúpia ardente..., o segmento destacado constitui uma figura de linguagem reconhecida como
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Q548561 Português

TEXTO VI


                                            DESENCANTO


                            Eu faço versos como quem chora

                            De desalento... de desencanto...

                            Fecha o livro se por agora

                            Não tens motivo algum de pranto. 


                            Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

                            Tristeza esparsa... remorso vão...

                            Dói-me nas veias amargo e quente

                            Cai gota a gota do coração.


                             E nesses versos de angústia rouca

                             Assim dos lábios a vida corre

                             Deixando um acre sabor na boca

                            - Eu faço versos como quem morre.


 (www.velhosamigos.com.br/AutoresCélebres/ManuelBandeira.Coletanea8-Acesso-em11.06.2015). 

Releia a estrofe do poema, para responder à questão.


Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

Tristeza esparsa... remorso vão...

Dói-me nas veias amargo e quente

Cai gota a gota do coração.


Em todas as opções há um termo que, do ponto de vista sintático, relaciona-se com o sujeito "Meu verso" numa relação de predicativo, EXCETO em

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Respostas
11: C
12: B
13: D
14: C
15: B
16: E
17: B
18: C
19: E
20: A