Questões de Concurso Público Prefeitura de Teresina - PI 2019 para Professor de 2º Ciclo (6º ao 9º ano) - História

Foram encontradas 50 questões

Q1730062 História
[...]. A Revolução Francesa não pode ser compreendida se não for considerada como uma gigantesca empresa política. Assim sendo, os grupos ou facções a que hoje damos o nome de partidos tiveram (e têm) enorme importância em sua história. [...]. A razão é simples: a tendência dominante é considerar a composição das forças políticas desencadeadas pela revolução e, ao mesmo tempo, desencadeadoras do processo, a partir somente da oposição de dois grandes grupos – um favorável, outro contrário a uma entidade não menos difusa batizada de Antigo Regime. [...]. (MICELI, Paulo. As revoluções burguesas. 17 ed. São Paulo: Atual Editora, 1994.p.87)
A Revolução Francesa, processo descrito no excerto acima, trouxe como efeito
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Q1730063 História
[...]. O fim do século XVIII é um dos raros momentos revolucionários da História. Ele configurou a sociedade, a política, a economia e o próprio homem da Idade Contemporânea, com a Revolução Francesa e a Revolução Industrial. [...]. (IGLÉSIAS, Francisco. A Revolução Industrial. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981. Coleção Tudo é História v. 11. p.47).
A Revolução Industrial foi um acontecimento importante para a humanidade, por ter sido responsável por grandes transformações no processo produtivo e nas relações de trabalho. Essas transformações
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Q1730064 História e Geografia de Estados e Municípios
Há muito que a posição geográfica do Piauí havia despertado atenção do Governo de Lisboa para o caso de uma emergência. Prevendo que a independência do Brasil seria apenas um questão de tempo, é opinião de abalizados historiadores que o governo português planejara ficar com uma parte para ele, isto é, o norte, recriando o Estado do Maranhão que compreenderia as Províncias do Pará, do Maranhão e do Piauí. (MONSENHOR CHAVES, Obra Completa. Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 1998, p. 266)
No processo de independência do Brasil, o domínio do território piauiense era estratégico, pois
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Q1730065 História
Sentimento capaz de explicar comportamentos coletivos, o medo de revoltas marcou a primeira metade do século XIX. O acúmulo de frustrações com a emancipação criou uma reação no corpo social. Miséria, fome, fisco, falta de liberdade, concorrência com os “alfacinhas”, tudo se misturou num caldeirão de sangue e fogo, e, entre a abdicação de d. Pedro I e a maioridade de d. Pedro II, conflitos violentos sacudiram o país.
(DEL PRIORE, Mary. Histórias da gente do Brasil: Império. São Paulo: LEYA, 2018, p.27)
Entre os conflitos ocorridos no intervalo de tempo mencionado no texto, merecem destaque
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Q1730066 História

A análise do quadro da distribuição étnica no Brasil Imperial, demonstra que

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Q1730067 História
Em 1808, como consequência da invasão francesa a Portugal, chega a família real ao Brasil. D. João, o príncipe regente, sua mãe, D. Maria, e ainda fidalgos, oficiais, clérigos, açafatas, que os acompanham nessa desdita que marca o fim do período colonial. A capital do vice-reino terá de absorver todo esse “povo” e acomodar várias secretarias [...].Como manter essa corte e a ampliação do aparelho burocrático com a penúria do tesouro real ?
(SCHNOOR, Eduardo. Os senhores dos caminhos: a elite na transição para o século XIX. IN : DEL PRIORE, Mary. Revisão do paraíso: os brasileiros e o Estado em 500 anos de história. Rio de Janeiro: Campus, 2000, p.163)
As soluções encontradas pela administração para o problema da escassez de recursos necessários à manutenção da corte no Brasil foram
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Q1730068 História
A série de reformas liberais implementadas pela Regência, visando enfraquecer antigos pilares do Primeiro Reinado, teve justamente como um de seus principais focos o aparelho repressivo. Uma das primeiras medidas nesse sentido foi a criação, em 18 de agosto de 1831, da Guarda Nacional.
(BASILE, Marcelo Otavio. O império brasileiro: panorama político. IN: LINHARES, Maria Yedda. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990, p.225)
A Guarda Nacional, no contexto de debates e disputas políticas do Império brasileiro, cumpriu uma função
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Q1730069 Conhecimentos Gerais
Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade – daremos ao mundo o “homem cordial”. A lhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar “boas maneiras”, “civilidade”. (HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. p. 146-47)
A noção de “homem cordial” e o impacto de sua conduta no plano social e político levam à conclusão de que
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Q1730070 História
Tanto o episódio de Canudos quanto o da Revolta da Vacina, com suas evidentes afinidades, são dos mais exemplares para assinalar as condições que se impuseram com o advento do tempo republicano. Um tempo mais acelerado, impulsionado por novos potenciais energéticos e tecnológicos, em que a exigência de acertar os ponteiros brasileiros com o relógio global suscitou a hegemonia de discursos técnicos, confiantes em representar a hegemonia e vitória inelutável do progresso e por isso dispostos a fazer valer a modernização “a qualquer custo.”
(SEVCENKO, Nicolau. Introdução: O prelúdio republicano, astúcias da ordem e ilusões do progresso.IN: SEVCENKO, Nicolau. História da vida privada no Brasil: República – da belle époque à era do rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 27)
Os objetivos pretendidos pelas revoltas de Canudos, da Vacina e pelo discurso modernizador da República mostram que
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Q1730071 História
O decreto inicial daqueles que chegaram ao poder em 1930 trazia diferenças e continuidades importantes em relação ao primeiro decreto republicano de 1889. A principal diferença estava na reorganização dos poderes, a começar da assinatura. Quem decretava era “o chefe do governo provisório”, portanto o “depositário unipessoal” do poder, na terminologia de Campos Sales. As instituições foram organizadas em torno desse comando pessoal.
(CALDEIRA, Jorge. História da riqueza no Brasil: cinco séculos de pessoas, costumes e governos. Estação Brasil: 2017, p.525)
Entre as medidas adotadas, após a Revolução de 1930, com a finalidade de garantir maior centralização do poder destaca-se
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Q1730072 História
[...]. A Grande Guerra também provocou profundas alterações na economia, na sociedade, nos costumes e nas mentalidades das formações sociais contemporâneas. Do ponto de vistas econômico, chamam à atenção as ruínas provocadas pelos combates, a destruição das riquezas e o colapso dos sistemas produtivos, notadamente nos países ocupados ou naqueles que foram teatro de operações militares. [...]. (RODRIGUES, Luiz Cesar B. A Primeira Guerra Mundial. 17 ed. São Paulo: Atual Editora, 1994. p. 79-80)
A Primeira Guerra Mundial, embora não desperte tanto o interesse dos historiadores e público em geral como a Segunda Grande Guerra, foi um conflito que envolveu países dos cinco continentes e deixou cerca de 10 milhões de mortos, 20 milhões de feridos, além de
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Q1730073 História
Em setembro de 1914, em declarações citadas pela imprensa norte-americana, o biólogo alemão e filósofo Ernst Haeckel fez a primeira referência registrada ao conflito como “Primeira Guerra Mundial”, em sua previsão de que a luta que começava “se tornaria a primeira Guerra Mundial no sentido pleno da palavra”. O rótulo de “Primeira Guerra Mundial” só se tornaria corrente depois de 1939, quando a revista Time e uma série de outras publicações popularizaram seu uso como corolário da expressão “Segunda Guerra Mundial”. ( SONDHAUSS, Lawrence. A Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Contexto, 2013, p.13)
Para o autor, a definição “Primeira Guerra Mundial” atribuída ao conflito ocorrido entre 1914 e 1918 é considerada a expressão
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Q1730074 História
Adam Smith tomou nota da proibição absoluta que a Grã-Bretanha tinha imposto às suas colônias da América do Norte de não construírem fornos para aço ou usinas de laminação; nem fabricarem artigos acabados de ferro e aço, mesmo para seu próprio consumo [...]. Consciente da injustiça de tais medidas, Smith condenou-as como “violação manifesta dos mais sagrados direitos da humanidade”. (LANDES, David. A riqueza e a pobreza das nações: por que algumas são tão ricas e outras são tão pobres. Rio de Janeiro: Campus, 1998, p.345)
Adam Smith, ao considerar injustas as iniciativas da Grã-Bretanha no sentido de enquadrar a produção e circulação comercial de suas colônias na América,
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Q1730075 História
Vista popularmente como guerra contra todos os privilégios, a ideologia prática da Revolução Russa devia menos a Marx – cujas obras mal eram conhecidas pelas massas semianalfabetas – e mais aos costumes igualitários e anseios utópicos do campesinato. Muito antes de ser escrita por Marx, o povo russo vivera segundo a ideia de que o excesso de riqueza era imoral, que toda propriedade era roubo e que o trabalho manual era a única fonte verdadeira de valor. (FIGES, Orlando. Uma história cultural da Rússia. Rio de Janeiro: Record, 2017, p.528)
O texto remete à origem popular do impulso revolucionário, presente na Rússia do início do século XX. Esse impulso
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Q1730076 História
Na verdade, mesmo os orgulhosos EUA, longe de serem um porto seguro das convulsões de continentes menos afortunados, se tornaram epicentro deste que foi o maior terremoto global medido na escala Richter dos historiadores econômicos - a Grande Depressão do entreguerras. Em suma: entre as guerras, a economia mundial capitalista pareceu desmoronar. Ninguém sabia exatamente como se poderia recuperá-la. [...]
(HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos – O breve século XX 1914-1991. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002).
O fragmento do livro de Eric Hobsbawm menciona a Grande Depressão que levou o presidente norteamericano Franklin Delano Roosevelt a aplicar um plano econômico, com o objetivo de resgatar o crescimento do país e, simultaneamente,
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Q1730077 História
Por “religião” entende-se as manifestações do tipo do cristianismo e das outras grandes religiões redentoras; por “Estado” entende-se as organizações políticas do tipo do Estado-Nação moderno. Para compreender convenientemente as religiões políticas devemos, portanto, alargar o conceito do religioso de maneira a poder explicar não somente as religiões redentoras mas também as outras manifestações que percebemos como religiosas no desenvolvimento dos Estados; e, depois disso, deveremos examinar o conceito de Estado, a fim de saber se este não diz verdadeiramente respeito a mais nada senão às relações de organização mundanas e humanas, sem relação com o domínio do religioso. (VOEGELIN, Erich. As religiões políticas. Lisboa: Vega Passagens, 2002, p.24)
A fusão entre a simbologia da linguagem religiosa e o poder de Estado, na história contemporânea, é identificada
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Q1730078 História
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Articulando aspectos políticos da Segunda Guerra Mundial, os elementos contidos na imagem evidenciam, 
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Q1730079 História
[...]. Nos momentos de crise e mudanças históricas profundas - instauração do Império, Proclamação da República, Revolução de 30 e Estado Novo -, as elites intelectuais marcaram presença no cenário político, defendendo o direito de interferirem no processo de organização nacional. [...]. É a partir da década de 1930 que elas passaram sistematicamente a direcionar sua atuação para o âmbito do Estado, tendendo a identificá-lo como a representação superior da ideia de nação. [...] (adaptada).
(VELLOSO, Monica Pimenta. Os intelectuais e a política cultural do Estado Novo. p,145-179. In.: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano – o tempo do nacional-estatismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.v.2. p. 147-148).
O Governo Vargas caracterizou-se pela forte presença de intelectuais em cargos e funções estratégicas, com objetivo de fomentar na população brasileira um sentimento e um comportamento comum ao fortalecimento da nação, observados
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Q1730080 História
[...]. Ainda assim, por tudo isto e muito mais, a Guerra Fria podia ter sido pior – muito pior. Começou com uma volta do medo e terminou com um triunfo da esperança, trajetória incomum para grandes convulsões históricas. Podia perfeitamente ter sido de outra maneira, mas o mundo atravessou a segunda metade do século XX sem ver suas mais graves apreensões se concretizarem. Os binóculos de um futuro distante confirmaram isso, pois, se a Guerra Fria tivesse tomado um rumo diferente, talvez não sobrasse ninguém para olhar o passado com os binóculos. [...].
(GADDIS, John Lewis. História da Guerra Fria. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.p. 258)
A Guerra Fria (1945 - 1991) marcou a divisão do mundo em dois blocos: um liderado pelos Estados Unidos e outro pela União soviética, gerando um conflito político-ideológico
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Q1730081 História
[...] A URSS controlava uma parte do globo, ou sobre ela exercia predominante influência – a zona ocupada pelo Exército Vermelho e/ou outras Forças Armadas comunistas no término da guerra – e não tentava ampliá-la com o uso de força militar. Os EUA exerciam controle e predominância sobre o resto do mundo capitalista, além do hemisfério norte e oceanos, assumindo o que restava da velha hegemonia soviética. (HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914 – 1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p.224).
Um olhar histórico sobre a experiência da Guerra Fria permite identificar que os Estados Unidos e a URSS adotaram um comportamento maniqueísta, manifesto em políticas como
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Respostas
21: D
22: D
23: B
24: C
25: A
26: E
27: B
28: A
29: E
30: D
31: B
32: D
33: C
34: C
35: D
36: B
37: E
38: E
39: C
40: C