Questões de Concurso Público Prefeitura de Timon - MA 2020 para Professor Educação Básica - História

Foram encontradas 17 questões

Q1735438 História
[...]. A partir da primeira Revolução, os mencheviques deduziam a necessidade de uma aliança com os liberais, segundo o caráter burguês da Revolução, e colocavam esta aliança acima de uma colaboração com a classe camponesa, considerada como aliada pouco segura. Os bolcheviques, contrariamente, baseavam toda a perspectiva da Revolução numa aliança do proletariado com os camponeses contra a burguesia liberal. Como os socialistas revolucionários julgavam-se, antes de mais nada, partido camponês, era de esperar que na Revolução se efetuasse a aliança entre bolcheviques e populistas, em contraposição à aliança dos mencheviques com a burguesia liberal. [...]. (TROTSKY, Leon. A História da Revolução Russa – A queda do Tzarismo. Brasília: Editora do Senado. v.1. p.245. Coleção Edições do Senado Federal, v. 240-A).
O texto acima, escrito por um contemporâneo da Revolução e membro ativo do processo revolucionário, faz referência
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Q1735440 História
Provavelmente, a figura mais eminente no estudo do totalitarismo foi Hannah Arendt, que o definiu em seu livro Origens do Totalitarismo, de 1949, como uma “nova forma de governo” propiciada pelo advento da modernidade. Segundo ela, a destruição das sociedades e dos modos de vida tradicionais criou as condições para o desenvolvimento da “personalidade autoritária”, homens e mulheres cujas identidades são inteiramente dependentes do Estado. (APPLEBAUM, Anne. Cortina de ferro: o esfacelamento do leste europeu (1944-1956). São Paulo: Três Estrelas, 2016, p.18).
Entre os anos 40 e os anos 80 do século XX, o “totalitarismo” foi mais que um conceito teórico. Ele adquiriu associações políticas concretas, produzindo diferentes debates e práticas sobre sua natureza e capacidade, estando alguns fundamentados na ideia
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Q1735441 História
A tentação de negar é constante. Não quero saber que minha mulher (ou meu marido) me trai, que meu filho se droga, que estou com câncer, que a tortura é cotidiana. Quanto ao holocausto, os franceses sabiam? Toda a maquinaria de morte se fundava sobre este único princípio: que as pessoas não sabem para onde vão nem o que as espera” (Richard Glazer, citado em Shoah). Quando a França foi derrotada, moravam no país 300 mil judeus, metade deles estrangeiros. Em 3 de outubro de 1940, é publicado o “Estatuto dos judeus de nacionalidade francesa”. (VINCENT, Gérard. Guerras ditas, guerras silenciadas e o enigma identitário. IN: ARIÉS, Phillipe e DUBY, Georges. História da vida privada: da Primeira Guerra aos nossos dias. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 215).
A publicação do documento mencionado no texto teve como desdobramento
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Q1735442 História
Em vez de enfrentar os japoneses, o Mao aumentou suas forças no norte da China. No fim da guerra, em 1945, Stalin, sempre rígido e pragmático, assinou um tratado de aliança com o Kuomintang, diminuindo as perspectivas de apoio ao comunismo na eventualidade de uma guerra civil. Logo após a rendição do Japão, reiniciou-se a guerra total entre comunistas e nacionalistas, Stalin ficou de lado novamente, chegando até a avisar Mao para tomar cuidado com os Estados Unidos, que apoiaram Chiang Kai-Shek, agora reconhecido como líder mundial na vitória dos aliados contra o Japão. Mao ignorou o aviso. Os comunistas finalmente conseguiam vantagem. Quando chegaram à capital, Nanquim, a União Soviética foi um dos poucos países a permitir que seu embaixador fugisse junto com o Kuomintang. (DIKÖTTER, Frank. A grande fome de Mao: a história da catástrofe mais devastadora da China (1958-1962). Rio de Janeiro: Record, 2017, p.30).
As relações entre a China pós-revolucionária e a União Soviética foram marcadas por
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Q1735444 História
Década de sessenta. Auge da Guerra Fria. Tempo de viva disputa entre as grandes potências, Estados Unidos e União Soviética. O planeta dividido em dois blocos geopolíticos, espelhados pelos três mundos da Guerra Fria. O Primeiro mundo do capitalismo ocidental, o Segundo Mundo dos países socialistas e o Terceiro Mundo da América Latina, Ásia e África. Capitalismo versus socialismo. O mundo todo é palco da competição. Amplo cenário, ameaçado por temerária corrida armamentista. A situação só vai mudar após a queda do Muro de Berlim, em 1989, marco simbólico do fim do socialismo real. (COUTO, Ronaldo Costa. História indiscreta da ditadura e da abertura: Brasil – 1964-1985. Rio de Janeiro; Record, 2003, p.23).
Tony Judt, ao comentar o legado da Segunda Guerra em sua obra “Pós-guerra: uma história da Europa desde 1945” (2008), pondera que, na sequência desse evento, a perspectiva da Europa era de miséria e de desolamento total. Tudo e todos parecem exauridos. Fizeram parte desse cenário político e social caótico
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Respostas
11: A
12: B
13: E
14: B
15: B