Uma organização de trabalho é uma entidade
holística, um sistema integrado que se baseia na
interação dos indivíduos que dela fazem parte. O
desempenho de cada um afeta toda a empresa. Por
isso é tão importante para o sucesso da organização
que os funcionários não apenas tenham o melhor
desempenho possível, mas também ajudem os outros
a fazer o mesmo.
No contexto da inteligência emocional, isso
significa ajudar os demais a controlar as emoções, a se
comunicar eficazmente, a solucionar seus problemas,
resolver conflitos e permanecer motivados.
Usar a inteligência emocional no ambiente de
trabalho é um processo que exige tempo e bastante
prática. Temos que aprender certas técnicas; em
muitos casos, precisaremos aprender a fazer de outro
modo certas coisas que temos feito de determinada
maneira há muitos anos (como lidar com a raiva, por
exemplo). Precisamos estar cônscios das muitas
atividades subconscientes, tais como comportamentos
que possam comunicar uma impressão incorreta.
Não é preciso dizer que ajudar outra pessoa a
agir e reagir de modo emocionalmente inteligente é
ainda mais difícil, por diversas razões: você está
lidando com uma pessoa a quem conhece menos do
que a si mesmo; uma pessoa que pode não ter tido a
oportunidade de aprender a usar a inteligência
emocional. Além disso, há, nessa situação, uma
dinâmica adicional: o relacionamento de vocês.
Embora seja algo extremamente complicado,
ajudar as pessoas a se ajudarem é uma das práticas
mais gratificantes da inteligência emocional: ajudar
uma pessoa a aprender, crescer, ser mais produtiva e
desenvolver um relacionamento baseado na confiança
e na lealdade – duas qualidades essenciais no mundo
profissional.
(Fonte: PROEDU - adaptado.)