Paciente masculino, de 62 anos de idade, tem história de
doença de Parkinson. Desde o diagnóstico, ele relata
declínio progressivo do nível de atividade funcional.
Aposentado há 3 anos (piloto de avião), vive com a esposa
em casa térrea. Possui 4 filhos, que não moram com ele.
Utiliza L-dopa como medicamento contínuo. Ao exame,
observa-se movimentos com redução de amplitude e
lentidão; resistência uniforme, constante, é sentida quando
os membros são movidos passivamente (paciente relata
uma sensação geral de “rigidez”). São observados
movimentos oscilatórios, rítmicos, involuntários nas
extremidades dos membros superiores em repouso. Relata
incidência regular de quedas (2 a 3 vezes por semana);
equilíbrio em pé é facilmente perdido, com tendência para
cair sem reagir; dificuldade para mudar a direção do
movimento ou interromper um movimento. Possui, ainda,
dificuldade para pequenas ações, tais como abotoar
camisas, usar talheres e escrever. Apresenta, também,
dificuldade para a transição de movimentos, como levantar
da cadeira e passar de decúbito ventral para dorsal.
Referente ao caso descrito, marcar C para as afirmativas
Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que
apresenta a sequência CORRETA:
( ) Referente ao “movimento diminuído e mais lento”,
podemos caracterizar como bradicinesia.
( ) Para avaliar o equilíbrio e a coordenação, podemos
utilizar o teste de Mingazzini para membros inferiores.
( ) Podemos classificar a “resistência uniforme constante ao
movimento passivo” como hipertonia em sinal de “roda
denteada”.
( ) Para avaliação funcional da marcha, podemos iniciar
solicitando para o paciente permanecer em pé, com os
pés unidos (base estreita), e, após, solicitar andar ao
longo de uma linha reta, alternando a velocidade da
mesma.