Questões de Concurso Público FEAS de Curitiba - PR 2024 para Médico Endocrinologista
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I. O teste de triagem mais fácil para a síndrome de Cushing consiste na administração de 1mg de dexametasona, via oral, às 23h, e coleta do hormônio cortisol entre 7h e 8h da manhã seguinte.
II. Casos que apresentam teste de supressão pela dexametasona requerem a confirmação diagnóstica por meio da dosagem de cortisol livre e creatinina em amostra única de colhida 24h após a administração do fármaco.
III. Pacientes com síndrome de Cushing costumam apresentar leucocitose com relativa agranulocitose. Além disso, níveis elevados de potássio sérico são observados, sobretudo nos pacientes com secreção ectópica de ACTH.
IV. Hipercortisolismo de síndrome de Cushing pode acontecer em diversas condições, como em depressão grave, anorexia nervosa, etilismo e resistência familial ao cortisol.
Está(ão) CORRETO(S):
I. Biomarcadores como anti-GAD, anti-IA-2 e testes genéticos, além da idade de diagnóstico e do IMC, demonstram-se úteis para a determinação do escore para risco genético de DM1 e contribuem significativamente para a discriminação entre DM1 e DM2. Em razão de sua maior disponibilidade e menor custo, os testes sorológicos são preferíveis aos testes genéticos para auxiliar no diagnóstico diferencial de DM1 e DM2.
II. Após uso prolongado de insulina exógena (a partir de 60 dias), pode ocorrer o desenvolvimento de anticorpos dos pacientes contra a insulina exógena. Desse modo, deve ser observada a possibilidade de interferência no teste do anticorpo anti-insulina e, consequentemente, a limitação do seu uso para a classificação do DM.
III. As metas de hemoglobina glicada (HbA1c) sugeridas para pessoas com DM1, descritas nos critérios de inclusão e manutenção do tratamento com análogos de insulina de ação rápida e prolongada, devem objetivar índices entre 7,5 e 8,5 de HbA1c para adultos e idosos.
IV.O diagnóstico de DM1 é feito pela presença de sinais e sintomas inequívocos de insulinopenia, como polidipsia, poliúria, polidipsia, perda de peso inexplicada e noctúria. O pico de incidência do DM1 ocorre na infância e adolescência, entre 10 e 14 anos de idade e, menos comumente, em adultos e idosos.
Está(ão) CORRETO(S):
( ) Condições como cirrose, lúpus eritematoso sistêmico e doença renal com deficiência de zinco são causas patológicas que podem cursar com hiperprolactinemia.
( ) O uso de medicações como bromocriptina, risperidona e verapamil está associado ao aumento dos níveis séricos da prolactina.
( ) Pacientes com hiperprolactinemia não induzida por medicamentos, hipotireoidismo ou gravidez devem ser examinados por ressonância magnética da hipófise.
( ) A macroprolactina é constituída, na maioria dos casos, por uma associação entre uma molécula de prolactina e uma de IgG, o que leva a uma meia vida mais longa e uma atividade maior, relacionando-se aos achados clínicos e laboratoriais da hiperprolactinemia.