Questões de Concurso Público PGM - RJ 2008 para Assistente de Documentação
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A CIÊNCIA-PROBLEMA
Há três séculos, o conhecimento científico não
faz mais do que provar suas virtudes de verificação e
de descoberta em relação a todos os outros modos
de conhecimento. É o conhecimento vivo que conduz
05 a grande aventura da descoberta do universo, da vida,
do homem. Ele trouxe, e de forma singular neste
século, fabuloso progresso ao nosso saber. Hoje,
podemos medir, pesar, analisar o Sol, avaliar o
número de partículas que constituem nosso universo,
10 decifrar a linguagem genética que informa e programa
toda organização viva. Esse conhecimento permite
extrema precisão em todos os domínios da ação,
até na condução de naves espaciais fora da órbita
terrestre.
15 Correlativamente, é evidente que o conhecimento
científico determinou progressos técnicos inéditos
como a domesticação da energia nuclear e os
princípios da engenharia genética. A ciência é,
portanto, elucidativa (resolve enigmas, dissipa
20 mistérios), enriquecedora (permite satisfazer
necessidades sociais e, assim, desabrochar
a civilização); é, de fato, e justamente, conquistadora,
triunfante.
E, no entanto, essa ciência elucidativa, enrique-
25 cedora, conquistadora e triunfante, apresenta- nos,
cada vez mais, problemas graves que se referem ao
conhecimento que produz, à ação que determina, à
sociedade que transforma. Essa ciência libertadora
traz, ao mesmo tempo, possibilidades terríveis de
30 subjugação. Esse conhecimento vivo é o mesmo que
produziu a ameaça do aniquilamento da humanida-
de. Para conceber e compreender esse problema,
há que acabar com a tola alternativa da ciência “boa”,
que só traz benefícios, ou da ciência “má”, que só
35 traz prejuízos. Pelo contrário, há que, desde a parti-
da, dispor de pensamento capaz de conceber e de
compreender a ambivalência, isto é, a complexida-
de da ciência.
MORIN, Edgard. Ciência com consciência. 3.ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999 (adaptado).
A expressão em negrito em “Esse conhecimento permite extrema precisão em todos os domínios da ação” (L. 11/12) refere-se:
A CIÊNCIA-PROBLEMA
Há três séculos, o conhecimento científico não
faz mais do que provar suas virtudes de verificação e
de descoberta em relação a todos os outros modos
de conhecimento. É o conhecimento vivo que conduz
05 a grande aventura da descoberta do universo, da vida,
do homem. Ele trouxe, e de forma singular neste
século, fabuloso progresso ao nosso saber. Hoje,
podemos medir, pesar, analisar o Sol, avaliar o
número de partículas que constituem nosso universo,
10 decifrar a linguagem genética que informa e programa
toda organização viva. Esse conhecimento permite
extrema precisão em todos os domínios da ação,
até na condução de naves espaciais fora da órbita
terrestre.
15 Correlativamente, é evidente que o conhecimento
científico determinou progressos técnicos inéditos
como a domesticação da energia nuclear e os
princípios da engenharia genética. A ciência é,
portanto, elucidativa (resolve enigmas, dissipa
20 mistérios), enriquecedora (permite satisfazer
necessidades sociais e, assim, desabrochar
a civilização); é, de fato, e justamente, conquistadora,
triunfante.
E, no entanto, essa ciência elucidativa, enrique-
25 cedora, conquistadora e triunfante, apresenta- nos,
cada vez mais, problemas graves que se referem ao
conhecimento que produz, à ação que determina, à
sociedade que transforma. Essa ciência libertadora
traz, ao mesmo tempo, possibilidades terríveis de
30 subjugação. Esse conhecimento vivo é o mesmo que
produziu a ameaça do aniquilamento da humanida-
de. Para conceber e compreender esse problema,
há que acabar com a tola alternativa da ciência “boa”,
que só traz benefícios, ou da ciência “má”, que só
35 traz prejuízos. Pelo contrário, há que, desde a parti-
da, dispor de pensamento capaz de conceber e de
compreender a ambivalência, isto é, a complexida-
de da ciência.
MORIN, Edgard. Ciência com consciência. 3.ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999 (adaptado).
A opção em que fica mantido o valor semântico de COMO em “o conhecimento científico determinou progressos técnico inéditos como a domesticação da energia nuclear e os princípios da engenharia genética” (L.15 – 18) é:
A CIÊNCIA-PROBLEMA
Há três séculos, o conhecimento científico não
faz mais do que provar suas virtudes de verificação e
de descoberta em relação a todos os outros modos
de conhecimento. É o conhecimento vivo que conduz
05 a grande aventura da descoberta do universo, da vida,
do homem. Ele trouxe, e de forma singular neste
século, fabuloso progresso ao nosso saber. Hoje,
podemos medir, pesar, analisar o Sol, avaliar o
número de partículas que constituem nosso universo,
10 decifrar a linguagem genética que informa e programa
toda organização viva. Esse conhecimento permite
extrema precisão em todos os domínios da ação,
até na condução de naves espaciais fora da órbita
terrestre.
15 Correlativamente, é evidente que o conhecimento
científico determinou progressos técnicos inéditos
como a domesticação da energia nuclear e os
princípios da engenharia genética. A ciência é,
portanto, elucidativa (resolve enigmas, dissipa
20 mistérios), enriquecedora (permite satisfazer
necessidades sociais e, assim, desabrochar
a civilização); é, de fato, e justamente, conquistadora,
triunfante.
E, no entanto, essa ciência elucidativa, enrique-
25 cedora, conquistadora e triunfante, apresenta- nos,
cada vez mais, problemas graves que se referem ao
conhecimento que produz, à ação que determina, à
sociedade que transforma. Essa ciência libertadora
traz, ao mesmo tempo, possibilidades terríveis de
30 subjugação. Esse conhecimento vivo é o mesmo que
produziu a ameaça do aniquilamento da humanida-
de. Para conceber e compreender esse problema,
há que acabar com a tola alternativa da ciência “boa”,
que só traz benefícios, ou da ciência “má”, que só
35 traz prejuízos. Pelo contrário, há que, desde a parti-
da, dispor de pensamento capaz de conceber e de
compreender a ambivalência, isto é, a complexida-
de da ciência.
MORIN, Edgard. Ciência com consciência. 3.ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999 (adaptado).
Leia:
“A ciência é, portanto, elucidativa (resolve, dissipa mistérios), enriquecedora (permite satisfazer as necessidades sociais e, assim, desabrochar a civilização)” (L. 18 – 22).
A função dos trechos entre parênteses é inserir:
A CIÊNCIA-PROBLEMA
Há três séculos, o conhecimento científico não
faz mais do que provar suas virtudes de verificação e
de descoberta em relação a todos os outros modos
de conhecimento. É o conhecimento vivo que conduz
05 a grande aventura da descoberta do universo, da vida,
do homem. Ele trouxe, e de forma singular neste
século, fabuloso progresso ao nosso saber. Hoje,
podemos medir, pesar, analisar o Sol, avaliar o
número de partículas que constituem nosso universo,
10 decifrar a linguagem genética que informa e programa
toda organização viva. Esse conhecimento permite
extrema precisão em todos os domínios da ação,
até na condução de naves espaciais fora da órbita
terrestre.
15 Correlativamente, é evidente que o conhecimento
científico determinou progressos técnicos inéditos
como a domesticação da energia nuclear e os
princípios da engenharia genética. A ciência é,
portanto, elucidativa (resolve enigmas, dissipa
20 mistérios), enriquecedora (permite satisfazer
necessidades sociais e, assim, desabrochar
a civilização); é, de fato, e justamente, conquistadora,
triunfante.
E, no entanto, essa ciência elucidativa, enrique-
25 cedora, conquistadora e triunfante, apresenta- nos,
cada vez mais, problemas graves que se referem ao
conhecimento que produz, à ação que determina, à
sociedade que transforma. Essa ciência libertadora
traz, ao mesmo tempo, possibilidades terríveis de
30 subjugação. Esse conhecimento vivo é o mesmo que
produziu a ameaça do aniquilamento da humanida-
de. Para conceber e compreender esse problema,
há que acabar com a tola alternativa da ciência “boa”,
que só traz benefícios, ou da ciência “má”, que só
35 traz prejuízos. Pelo contrário, há que, desde a parti-
da, dispor de pensamento capaz de conceber e de
compreender a ambivalência, isto é, a complexida-
de da ciência.
MORIN, Edgard. Ciência com consciência. 3.ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999 (adaptado).
Leia: “A ciência é, portanto, elucidativa (resolve enigmas, dissipa mistérios), enriquecedora (permite satisfazer necessidades sociais e, assim desabrochar a civilização); é, de fato, e justamente, conquistadora, triunfante” (L.18 – 23).
O autor emprega a expressão “de fato” com o objetivo de:
A CIÊNCIA-PROBLEMA
Há três séculos, o conhecimento científico não
faz mais do que provar suas virtudes de verificação e
de descoberta em relação a todos os outros modos
de conhecimento. É o conhecimento vivo que conduz
05 a grande aventura da descoberta do universo, da vida,
do homem. Ele trouxe, e de forma singular neste
século, fabuloso progresso ao nosso saber. Hoje,
podemos medir, pesar, analisar o Sol, avaliar o
número de partículas que constituem nosso universo,
10 decifrar a linguagem genética que informa e programa
toda organização viva. Esse conhecimento permite
extrema precisão em todos os domínios da ação,
até na condução de naves espaciais fora da órbita
terrestre.
15 Correlativamente, é evidente que o conhecimento
científico determinou progressos técnicos inéditos
como a domesticação da energia nuclear e os
princípios da engenharia genética. A ciência é,
portanto, elucidativa (resolve enigmas, dissipa
20 mistérios), enriquecedora (permite satisfazer
necessidades sociais e, assim, desabrochar
a civilização); é, de fato, e justamente, conquistadora,
triunfante.
E, no entanto, essa ciência elucidativa, enrique-
25 cedora, conquistadora e triunfante, apresenta- nos,
cada vez mais, problemas graves que se referem ao
conhecimento que produz, à ação que determina, à
sociedade que transforma. Essa ciência libertadora
traz, ao mesmo tempo, possibilidades terríveis de
30 subjugação. Esse conhecimento vivo é o mesmo que
produziu a ameaça do aniquilamento da humanida-
de. Para conceber e compreender esse problema,
há que acabar com a tola alternativa da ciência “boa”,
que só traz benefícios, ou da ciência “má”, que só
35 traz prejuízos. Pelo contrário, há que, desde a parti-
da, dispor de pensamento capaz de conceber e de
compreender a ambivalência, isto é, a complexida-
de da ciência.
MORIN, Edgard. Ciência com consciência. 3.ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999 (adaptado).
No fragmento “essa ciência elucidativa, enriquecedora, conquistadora e triunfante apresenta-nos, cada vez mais, problemas graves” (L. 24 – 26), a regência verbal segue os critérios da língua padrão. A opção em que ocorre uso coloquial da regência é: