Questões de Concurso Público UFRJ 2016 para Assistente de Direção e Produção - Geral

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Q816778 Português

   Em muitos momentos da história as professoras e os professores foram poderosas forças civilizatórias contra pesadas nuvens que pareciam turvar o futuro. E agiram com o que poderiam melhor fazer em termos de docência: criando condições para universalizar o esclarecimento crítico e assegurar meios para que cada ser humano tivesse plena possibilidade de uso crítico da razão para entender e transformar o mundo.

  Vivemos um desses momentos em que o irracionalismo parece se capilarizar por toda a sociedade, situação evidenciada nas investidas contra a secularização e a laicidade da educação pública. No dia de hoje, quando comemoramos o Dia das Professoras e dos Professores, celebramos todas e todos aquelas/ es que se dedicaram (e se dedicam!) à ciência, à arte, à cultura, à tecnologia como expressões humanas para o bem-viver dos povos. E isso exigiu (e exige!) práxis, coragem, alteridade e emocionante dignidade das gerações anteriores e das atuais que seguem iluminando o mundo com a razão. (...)

Trechos adaptados de CARTA da Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, de 15 de outubro de 2016, alusiva ao dia dos professores. https://ufrj.br/noticia/2016/10/15/carta-da-reitoria-da-ufrj-em-homenagem-professoras-e-professores

Relativamente ao verso “criando condições para universalizar o esclarecimento crítico”, assinale a alternativa com o antônimo da expressão em destaque.
Alternativas
Q816779 Português

   Em muitos momentos da história as professoras e os professores foram poderosas forças civilizatórias contra pesadas nuvens que pareciam turvar o futuro. E agiram com o que poderiam melhor fazer em termos de docência: criando condições para universalizar o esclarecimento crítico e assegurar meios para que cada ser humano tivesse plena possibilidade de uso crítico da razão para entender e transformar o mundo.

  Vivemos um desses momentos em que o irracionalismo parece se capilarizar por toda a sociedade, situação evidenciada nas investidas contra a secularização e a laicidade da educação pública. No dia de hoje, quando comemoramos o Dia das Professoras e dos Professores, celebramos todas e todos aquelas/ es que se dedicaram (e se dedicam!) à ciência, à arte, à cultura, à tecnologia como expressões humanas para o bem-viver dos povos. E isso exigiu (e exige!) práxis, coragem, alteridade e emocionante dignidade das gerações anteriores e das atuais que seguem iluminando o mundo com a razão. (...)

Trechos adaptados de CARTA da Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, de 15 de outubro de 2016, alusiva ao dia dos professores. https://ufrj.br/noticia/2016/10/15/carta-da-reitoria-da-ufrj-em-homenagem-professoras-e-professores

celebramos todas e todos aquelas/es que se dedicaram (e se dedicam!) à ciência, à arte, à cultura, à tecnologia como expressões humanas para o bem-viver dos povos.” Considerando a sequência de itens, em destaque, corretamente precedidos do sinal indicativo da crase, podemos afirmar que, quanto a sua regência, o verbo dedicar apresenta-se como:
Alternativas
Q816780 Português
                                                       TEXTO 2
  Este é um fragmento do artigo “Foucault, as Palavras e as Coisas”, de Fran Alvina, publicado em setembro último, no blog OUTRAS PALAVRAS. Leia-o, atentamente, e responda às questões propostas a seguir.
   “Assim, quando em uma Democracia, as palavras e seus sentidos — que são um bem comum, cotidiano e simbólico de todos, posto que pertencem ao povo, que age delimitando e estabelecendo novos sentidos — são forçadas a mudar pelo arbítrio de um, ou de um grupo particular, sabemos que há algo fora da normalidade democrática. Usurpações de poder nunca se restringem apenas à esfera institucional mais imediata. Se o poder se faz pelo discurso, de modo que o próprio discurso é um elemento de poder, o discurso é o poder que se faz não apenas sobre os falantes, mas também se exerce sobre o próprio discurso, isto é, se exerce também sobre as palavras e os termos, que são a unidade mínima de todo discurso. O comando discursivo é a voz do poder; e o silêncio, o signo da obediência: consentida ou imposta.”
Fran Alavina.
http://outraspalavras.net/brasil/foucault-as-palavras-e-as-coisas/
Conforme a autora, há algo fora da normalidade democrática quando:
Alternativas
Q816781 Português
                                                       TEXTO 2
  Este é um fragmento do artigo “Foucault, as Palavras e as Coisas”, de Fran Alvina, publicado em setembro último, no blog OUTRAS PALAVRAS. Leia-o, atentamente, e responda às questões propostas a seguir.
   “Assim, quando em uma Democracia, as palavras e seus sentidos — que são um bem comum, cotidiano e simbólico de todos, posto que pertencem ao povo, que age delimitando e estabelecendo novos sentidos — são forçadas a mudar pelo arbítrio de um, ou de um grupo particular, sabemos que há algo fora da normalidade democrática. Usurpações de poder nunca se restringem apenas à esfera institucional mais imediata. Se o poder se faz pelo discurso, de modo que o próprio discurso é um elemento de poder, o discurso é o poder que se faz não apenas sobre os falantes, mas também se exerce sobre o próprio discurso, isto é, se exerce também sobre as palavras e os termos, que são a unidade mínima de todo discurso. O comando discursivo é a voz do poder; e o silêncio, o signo da obediência: consentida ou imposta.”
Fran Alavina.
http://outraspalavras.net/brasil/foucault-as-palavras-e-as-coisas/
“Se o poder se faz pelo discurso, de modo que o próprio discurso é um elemento de poder, o discurso é o poder que se faz não apenas sobre os falantes, mas também se exerce sobre o próprio discurso (...) Se tivéssemos que reescrever esse trecho do TEXTO 2, a fim de dar-lhe maior clareza e coesão, mediante o uso adequado dos recursos disponíveis na língua, deveríamos adotar a redação da alternativa:
Alternativas
Q816791 Português

    Hermética, obscena, escandalosa, amargurada. Da juventude boêmia na capital paulistana (1) a velhice retirada no interior, foram muitos os adjetivos que se derramaram sobre Hilda Hilst ao longo de sua vida. Dona de uma obra extensa e extremamente complexa, (2) a escritora transformou seu fazer literário num lugar de confluência entre extremos opostos, radicalizando de maneira única (3) a experiência do leitor, fosse na poesia, no teatro ou na prosa ficcional.

  O pesquisador Adam Morris acredita que era a obscenidade da condição humana que fascinava e espantava Hilda; uma obscenidade que é ignorada pela maioria das pessoas por meio do consumo. “O homem moderno da sociedade capitalista vive uma mentira, e Hilda não queria isso”, afirma. “O obsceno não é pornográfico. O pornográfico é essa ignorância vaidosa. O obsceno é a confrontação com a parte reprimida da vida e por isso o obsceno tem a ver com a sexualidade, ainda que seja muito mais do que o sexo”.

Fragmento adaptado de UMA DÉCADA SEM HILDA HILST, de Amanda Massuela, Revista CULT, fevereiro de 2014 http://revistacult.uol.com.br/home/2014/02/uma-decada-sem-hilda-hilst/

Marque a alternativa em que figura a sequência correta quanto ao emprego do sinal indicativo da crase nos termos destacados e numerados no primeiro parágrafo do TEXTO 5.
Alternativas
Respostas
11: A
12: D
13: C
14: C
15: D