Questões de Concurso Público UFRJ 2016 para Técnico em Enfermagem - Geral
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O TEXTO 1, adiante, é um trecho da coluna de Guilherme Boulos, publicada na Folha de São Paulo, em 15 de setembro de 2016. O TEXTO 2 é um fragmento de ‘COMUNICAÇÃO’ interna da Seção de Buscas Ostensivas do Serviço de Buscas da Divisão de Operações do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Guanabara, emitido em 2 de setembro de 1968 (razão pela qual foram mantidos erros de datilografia e a ortografia do período).
Leia-os, atentamente, e responda às questões propostas adiante.
TEXTO 1
A VOLTA DO CABO ANSELMO
“Balta Nunes apareceu num encontro de comunicadores da Frente Povo Sem Medo, em junho passado, querendo ‘colaborar’. Aproximou-se dos militantes, pedia informações das lutas e queria visitar a Escola Florestan Fernandes, experiência pedagógica do MST (Movimento dos Sem-Terra). Seus mé- todos de aproximação foram descritos com detalhes em artigo recente publicado pela Mídia Ninja.
Na verdade, Balta Nunes é o capitão do Exército Willian Pina Botelho. A infiltração foi revelada após ele armar uma arapuca que resultou na prisão de 21 jovens no dia da manifestação dos 100 mil contra o presidente Temer. Na ocasião, o capitão também foi ‘detido’, mas, misteriosamente, não foi encaminhado para nenhuma delegacia. Em seguida, sua real identidade veio à tona, após reportagem do site Ponte. (...)”
(Guilherme Boulos, Folha de São Paulo, 15/09/2016)
TEXTO 2
“Sr. Chefe da Seção de Buscas Ostensivas
Cumprindo ordens de V.S., dirige-me juntamente com o colega ANTONIO GOMES, às 10,40 horas de hoje, à Reitoria da Praia Vermelha, afim de localizar e posteriormente informar a esta Seção possiveis disturbios praticados por estudantes e universitá-rios, tenho a informar o seguinte:
Que por volta das 12 horas, um grupo de aproxi madamente 500 estudantes, reuniram-se na parte interna (jardim) da Reito-ria e um outro grupo de aproximadamente 50 estudantes perma-neceram na parte externa da Reitoria, aplaudindo aos oradores que foram identificados como
ELINOR MENDES DE BRITO, FRANKLIN MARTINS, MARCO ANTONIO além de outros, que usaram da palavra, mas que não foram identificados.(...)”
O TEXTO 1, adiante, é um trecho da coluna de Guilherme Boulos, publicada na Folha de São Paulo, em 15 de setembro de 2016. O TEXTO 2 é um fragmento de ‘COMUNICAÇÃO’ interna da Seção de Buscas Ostensivas do Serviço de Buscas da Divisão de Operações do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Guanabara, emitido em 2 de setembro de 1968 (razão pela qual foram mantidos erros de datilografia e a ortografia do período).
Leia-os, atentamente, e responda às questões propostas adiante.
TEXTO 1
A VOLTA DO CABO ANSELMO
“Balta Nunes apareceu num encontro de comunicadores da Frente Povo Sem Medo, em junho passado, querendo ‘colaborar’. Aproximou-se dos militantes, pedia informações das lutas e queria visitar a Escola Florestan Fernandes, experiência pedagógica do MST (Movimento dos Sem-Terra). Seus métodos de aproximação foram descritos com detalhes em artigo recente publicado pela Mídia Ninja.
Na verdade, Balta Nunes é o capitão do Exército Willian Pina Botelho. A infiltração foi revelada após ele armar uma arapuca que resultou na prisão de 21 jovens no dia da manifestação dos 100 mil contra o presidente Temer. Na ocasião, o capitão também foi ‘detido’, mas, misteriosamente, não foi encaminhado para nenhuma delegacia. Em seguida, sua real identidade veio à tona, após reportagem do site Ponte. (...)”
(Guilherme Boulos, Folha de São Paulo, 15/09/2016)
TEXTO 2
“Sr. Chefe da Seção de Buscas Ostensivas
Cumprindo ordens de V.S., dirige-me juntamente com o colega ANTONIO GOMES, às 10,40 horas de hoje, à Reitoria da Praia Vermelha, afim de localizar e posteriormente informar a esta Seção possíveis distúrbios praticados por estudantes e universitá-rios, tenho a informar o seguinte:
Que por volta das 12 horas, um grupo de aproximadamente
500 estudantes, reuniram-se na parte interna (jardim)
da Reito-ria e um outro grupo de aproximadamente
50 estudantes perma-neceram na parte externa da Reito-ria,
aplaudindo aos oradores que foram identificados como
ELINOR MENDES DE BRITO, FRANKLIN MARTINS,
MARCO ANTONIO além de outros, que usaram da palavra,
mas que não foram identificados.(...)”
“Balta Nunes apareceu num encontro de comunicadores da Frente Povo Sem Medo, em junho passado, querendo ‘colaborar’. Aproximou-se dos militantes, pedia informações das lutas e queria visitar a Escola Florestan Fernandes, experiência pedagógica do MST (Movimento dos Sem-Terra). Seus métodos de aproximação foram descritos com detalhes em artigo recente publicado pela Mídia Ninja.
No que se refere ao texto dado, é INCORRETO
afirmar que o termo Balta Nunes (linha 1) é retomado/substituído,
entre outros, pelos seguintes recursos
de coesão:
TEXTO 1
A VOLTA DO CABO ANSELMO
“Balta Nunes apareceu num encontro de comunicadores da Frente Povo Sem Medo, em junho passado, querendo ‘colaborar’. Aproximou-se dos militantes, pedia informações das lutas e queria visitar a Escola Florestan Fernandes, experiência pedagógica do MST (Movimento dos Sem-Terra). Seus mé- todos de aproximação foram descritos com detalhes em artigo recente publicado pela Mídia Ninja.
Na verdade, Balta Nunes é o capitão do Exército Willian Pina Botelho. A infiltração foi revelada após ele armar uma arapuca que resultou na prisão de 21 jovens no dia da manifestação dos 100 mil contra o presidente Temer. Na ocasião, o capitão também foi ‘detido’, mas, misteriosamente, não foi encaminhado para nenhuma delegacia. Em seguida, sua real identidade veio à tona, após reportagem do site Ponte. (...)”
(Guilherme Boulos, Folha de São Paulo, 15/09/2016)
Os termos ‘colaborar’, no primeiro parágrafo, e ‘detido’, no segundo parágrafo – ambos do TEXTO 1 –, aparecem entre aspas simples porque:
A sessão da Câmara Federal de 17 de abril de 2016, que aprovou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, causou profundo impacto na sociedade brasileira. Não apenas pela gravidade institucional da matéria e da decisão, mas também por ter revelado limitações e contradições de grande parte dos parlamentares; todos eles eleitos pelo voto popular. Um verdadeiro choque para muitos brasileiros.
Foi uma sucessão de declarações de voto tão indevidas quanto bizarras. Todos tivemos de ouvir coisas tais como:
“Por causa de Campo Grande, a morena mais linda do Brasil, o voto é sim.”
“Pela paz em Jerusalém, eu voto sim.”
“Feliz aniversário, Ana, minha neta.”
“Pela BR-429.”
“Sai daqui, porque nós vamos cassar o Brasil em nome do Pará.”
Texto adaptado de “Os erros de português que marcaram a votação do impeachment” http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/ os-erros-de-portuguesque-marcaram-a-votacao-do-impeachment
Assinale a única alternativa em que NÃO ocorre
falha de concordância.