Questões de Concurso Público Prefeitura de Aurora - CE 2018 para Nível Superior Comum (Magistério)

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Q1780088 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo. 


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu! 


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?

( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

O título do poema é uma síntese da sua composição, é um aspecto ligado à (ao):
Alternativas
Q1780089 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo. 


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu! 


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?

( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

A ideia existente no primeiro verso nos leva a refletir sobre as relações sociais na contemporaneidade do amor líquido, das relações fragmentadas e do excessivo uso da auto representação. Inferimos que já não é importante a:
Alternativas
Q1780090 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo. 


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu! 


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?

( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

Quanto a estrutura do poema, naquilo que representa os aspectos melódicos podemos dizer que apresenta:
Alternativas
Q1780091 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo. 


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu! 


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?

( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

No segundo verso da primeira estrofe temos um recurso poético utilizado pelo eu lírico e que aqui se encontra destacado. A tal recurso, denominamos:
“obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado”
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Q1780092 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo. 


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu! 


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?

( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

No verso: porque posso carregar fantasmas a tiracolo a imagem criada dá a ideia de que, através da poesia, o eu lírico...
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Q1780093 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo. 


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu! 


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?

( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

Todo tipo de discurso traz, mesmo sem intencionalidade, um diálogo com outros discursos já produzidos. Em se tratando de texto poético, este recurso é bastante utilizado. Quando o eu lírico fala que desceu aos infernos (terceiro verso, segunda estrofe), há uma referência ao escritor clássico...
Alternativas
Q1780094 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo. 


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu! 


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?

( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

O último verso da terceira estrofe se caracteriza por enfatizar metaforicamente um aspecto peculiar da arte poética, que é:
Alternativas
Q1780095 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo. 


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu! 


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?

( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

De acordo com as ideias apresentadas no texto, dentro de uma perspectiva metapoética, o maior poeta é aquele que:
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Q1780096 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo. 


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu! 


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?

( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

A realidade adversa, tantas vezes reiterada no poema, encontra abrigo ainda na seguinte colocação:
Alternativas
Q1780097 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo. 


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu! 


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?

( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)


TEXTO II

por Genildo para o Humor Político

Expressando-se por linguagens e perspectivas diferentes, os textos I e II estabelecem um certo diálogo. Podemos assim classifica-los:
Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: A
4: B
5: A
6: A
7: C
8: D
9: C
10: C