Na etapa pré-transfusional, é realizada a coleta de amostras
para exames, utilizando-se dois tubos, um deles com EDTA, para
a tipagem sanguínea e outro, sem anticoagulante, para os testes
pré-transfusionais. Este é um momento crítico em que a
ocorrência de erros pode comprometer todo o processo
transfusional e provocar sérios danos ao receptor. Sobre os
testes pré-transfusionais, escreva V para verdadeiro e F para
falso sobre o que se afirma nos itens abaixo e assinale a
alternativa correta que preenche corretamente os parênteses
de cima para baixo.
( ) Os tubos devem ser identificados imediatamente
após a coleta das amostras, ainda ao lado do
paciente, com etiquetas manuscritas ou impressas,
preferencialmente com código de barras, quando
houver tecnologia disponível. Essas etiquetas devem
conter pelo menos dois dados diferentes de
identificação (ex.: nome completo e registro), ser
legíveis, sem abreviaturas e resistentes à umidade,
uma vez que as amostras poderão ficar conservadas
em geladeira. Nas etiquetas ainda devem constar a
data, a hora da coleta (as amostras têm validade de
48 horas) e a identificação de quem as coletou.
( ) Para se realizar a coleta, devem ser utilizados
equipamentos de proteção individual (EPI) – avental,
luvas e protetor facial que devem ser descartados,
respeitando-se as normas de biossegurança.
( ) Os hemocomponentes só devem ser transfundidos
após a conclusão desses testes pré-transfusionais.
Contudo, existem situações em que o tempo
necessário para isso pode colocar em risco a vida do
paciente. Nessas situações, permite-se a liberação do
hemocomponente para transfusão com a
autorização do médico antes da conclusão do teste.
( ) As amostras devem ser encaminhadas ao laboratório
acondicionadas em suporte que possibilite a
visualização dos tubos e estar devidamente
identificadas com o símbolo de risco biológico.