“...numa regressão a vidas passadas, a missionária Luz do Sol
descobriu que foi uma cigana na Idade Média. Finalmente
encontrou a explicação para sua facilidade em ler mãos,
enxergar a cor da aura e ter premonições... desde a infância, seu
jeito pouco convencional chamava a atenção: vestia-se de
princesa, usava trança só de um lado e calçava um sapato de
cada cor. Nos finais de semana, despencava-se para lugares
remotos em busca de contato com extraterrestres. Dois colegas
foram abduzidos, ela não teve a mesma sorte... Aos 45 anos,
seu sexto sentido lhe diz que muitas pessoas torcem o nariz
para sua presença e não têm boas intenções... Toda vez que
encontra um bichinho abandonado, ela o leva para casa.
Chegou a ter vinte gatos. Seus três irmãos pouco aparecem e já
sugeriram que ela procurasse ajuda. Ela reagiu muito mal à
ideia. Depois disso, isolou-se de vez. Diz que não há mal algum
em viver no seu mundinho e que os outros não têm conexão
espiritual para entendê-la”. (MECLER, Kátia. Psicopatas do
cotidiano, como reconhecer, como conviver, como se proteger.
Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2015, p. 85-86). Luz do sol
apresenta: