Questões de Concurso Público TJ-MS 2017 para Técnico de Nível Superior - Jornalista
Foram encontradas 13 questões
Leia o trecho da matéria a seguir, publicada no portal do Estadão:
Metade dos brasileiros já sofreu preconceito ou discriminação no trabalho, diz pesquisa.
Segundo levantamento do Vagas.com, situações vexatórias ainda são comuns nas empresas, que devem mostrar eficiência na investigação e resolução dos casos
Ana Carolina Neira, O Estado de S.Paulo
24 Julho 2017 | 11h31
Situações de discriminação e preconceito no ambiente de trabalho ainda são algumas das principais queixas do brasileiro, num momento em que as empresas buscam maneiras de coibir esse tipo de comportamento.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo site de empregos Vagas.com, metade dos 1.731 entrevistados afirmam já ter passado por uma situação de discriminação ou preconceito no dia a dia – seja por ocupar um cargo mais baixo na hierarquia empresarial ou por características pessoais, como timidez ou extroversão.
O coordenador nacional da área de Direito do Trabalho do escritório Veirano Advogados, José Carlos Wahle, avalia que garantir um ambiente livre de práticas discriminatórias é uma regra de compliance tão importante quanto qualquer outra.
“Da mesma forma que uma empresa preocupa-se em não estar envolvida em casos de corrupção ou seguir boas práticas de concorrência, ela deve ter atenção ao comportamento de seus funcionários e evitar qualquer tipo de constrangimento”, aponta.
Ele também ressalta que combater o preconceito seja, talvez, um dos itens de governança mais difíceis de ser colocado em prática. “Estamos falando do comportamento humano e de situações que refletem como a nossa sociedade pensa. Então, não basta ter canais de denúncia, mas também cuidar para que todo o sistema seja efetivo”, diz.
O especialista em inteligência de mercado do Vagas.com, Rafael Urbano, concorda. “O que vemos nas empresas é reflexo do que as pessoas são fora dela. A questão é que dentro do mundo corporativo a situação pode, às vezes, tornar-se ainda mais insustentável para quem sofre com isso, porque é no trabalho que passamos boa parte do nosso dia”, reflete.
(TRECHO EXTRAÍDO DO SITE http://economia.estadao.com.br/)
Com base no texto, analise as asserções a seguir.
I. As entrevistas presentes nesta reportagem são de fontes consideradas secundárias.
II. Os entrevistados desta reportagem são considerados, também, fontes oficiais.
III. O texto apresenta diversos verbos declaratórios, comumente utilizados no jornalismo.
IV. O olho da matéria, logo abaixo do título, está no presente mas poderia estar em qualquer tempo verbal.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
Quando o jornalista está escrevendo um texto e resolve utilizar citações diretas, ou seja, aspas de um entrevistado, deve ter em mente que “nenhum entrevistado tem obrigação de ser um comunicador. Nem é obrigado a ter raciocínio lógico e linear, ou habilidade natural para falar”. (PEREIRA JUNIOR, L. C., 2010, p. 111). Com base nessa afirmação, analise as afirmativas a seguir:
I. O jornalista não tem a obrigação de ser necessariamente literal no uso das citações, mas deve reconstruir o diálogo, mantendo a fidelidade, o sentido original.
II. O jornalista precisa ser literal na transcrição das citações e é por isso que recomenda-se gravar as entrevistas para depois degravá-las e utilizá-las na matéria.
III. Para que mais pessoas leiam a reportagem, o jornalista deve modificar palavras ditas pelo entrevistado por outras mais fortes, mesmo que descontextualize a fala, pois o intuito é gerar boas manchetes.
IV. O jornalista não deve interromper uma resposta, mesmo que o entrevistado demore para concluí-la ou aparente estar perdido, pois não deve interpretar a declaração da fonte.
Está CORRETO o que se afirma apenas em:
Leia a seguir
A imagem acima é um infográfico. Trata-se de uma ferramenta comunicacional que combina estrategicamente imagens e palavras para representar visualmente informações que não são transmitidas de forma eficiente por foto e texto.
KANNO, M. Infografe: como e porque usar infográficos para criar visualizações e comunicar de forma imediata e eficiente. São Paulo: Infolide, 2013 (adaptado).
Considerando o infográfico e sua definição, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Representações simples como fios e setas são boas soluções em infográficos, assim como a redundância.
PORQUE
II. o leitor espera compreender a informação de forma direta, assimilando o casamento texto-imagem, bem como ser conduzido pelas informações por meio das indicações de percurso da leitura.
A respeito dessas asserções, marque a alternativa CORRETA.
No jornalismo audiovisual, o editor de texto tem a função de montar a estrutura da reportagem. É ele quem escolhe os trechos das sonoras que serão utilizadas, que avalia se a passagem do repórter entrará ou não na matéria, e que acompanha a cobertura dos offs, feita pelo editor de imagens.
Também é função do editor de texto
No jornalismo online a pirâmide invertida não é mais a principal forma para redação de notícias. Os textos podem ser escritos, por exemplo, separados em blocos. “Dividir a sua reportagem em blocos maximiza o potencial de leitura. As reportagens podem ser complexas, com vários assuntos, ângulos e áreas de cobertura”. (WARD, 2006, p. 127).
Considerando a afirmação acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Quando uma reportagem é escrita em blocos, o número de pontos de entrada para diferentes elementos, como áudio, vídeo e links, aumenta.
PORQUE
II. O meio online é considerado não-linear e a maioria dos elementos multimídia, quando inseridas no texto em formato pirâmide invertida, é produzida de modo periférico e não integral.
De acordo com o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, elaborado pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), o profissional da área NÃO pode:
I. colocar em risco a integridade da fonte ou de profissionais com os quais atua.
II. divulgar informações obtidas com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, nem nos casos incontestáveis de interesse público.
III. produzir matérias de caráter publicitário ou decorrente de patrocínios.
IV. defender o direito de resposta às pessoas ou organizações mencionadas em reportagens pelas quais é responsável.
Analisando as afirmativas anteriores, é CORRETO o que se afirma apenas em:
No livro “Jornalismo diário: reflexões, recomendações, dicas e exercícios” (São Paulo: Publifolha, 2012, p. 95), a autora Ana Estela de Sousa Pinto explica que “No Brasil, a maioria dos órgãos não mantém dados disponíveis e não os divulga quando o jornalista precisa deles. Muitas assessorias de imprensa retêm as informações quando julgam que a reportagem pode ser “negativa” para o órgão em que trabalham”.
Assinale a reportagem em que o profissional não dependeria das assessorias para elaboração.
Para que uma reportagem de televisão fique atrativa para o telespectador é preciso que seja ilustrada por imagens. Com base nesta ideia, analise as asserções a seguir:
I. A palavra precisa dar apoio à imagem, e não competir com ela.
II. É preciso identificar nos textos quais são os elementos fundamentais da notícia, mesmo que sejam mostrados pelas imagens.
III. O texto da reportagem televisiva deve ser descritivo para permitir que deficientes visuais compreendam a reportagem.
IV. O texto não tem o poder de valorizar uma imagem, por isso é preciso priorizar a imagem em detrimento do texto.
Está CORRETO apenas o que se afirma em: