Questões de Concurso Público CFP 2012 para Psicologia Social

O ECA universalizou os direitos de crianças e adolescentes, colocando todos que estão abaixo dos 18 anos sob a mesma condição jurídica.

O sistema de justiça no Brasil não consegue garantir o cumprimento do ECA ao lidar com casos particulares.

O sistema jurídico deve ser tolerante em relação às formas de exercício da autoridade dos pais, na punição de seus filhos, para preservar a família na sociedade.

O ECA adota o conceito de criança/adolescente em oposição ao conceito de "menor", para desfazer a associação estereotipada entre menor, crime e delinquência.

O ECA rompe com o paradigma da pobreza como norteador de ações assistenciais em prol da infância.

O psicólogo deve convocar a família para avaliação psicológica (crianças, mãe e companheiro em dias separados) para produzir o laudo e diagnóstico que será encaminhado ao assistente social.

Entrevistar as crianças para identificar possíveis abusos e encaminhar queixa ao CEDECA para interdição da mãe e afastamento das crianças, enviando-as para um abrigo.

Receber a família e, junto com o assistente social, identificar as condições de vida que originaram o encaminhamento (se possível, in loco) e elaborar uma estratégia de apoio visando à proteção das crianças e possibilidades de geração de renda para os adultos.

O psicólogo não deverá aceitar o encaminhamento, já que não foi feito no setor de assistência social, mas por um agente de saúde que pertence à outra secretaria.

Nenhuma das alternativas anteriores se aplica ao caso.

Cabe exclusivamente ao psicólogo social o trabalho destinado ao campo psicológico no interior das práticas referentes às políticas públicas.

As políticas públicas representam um bom campo de desenvolvimento da profissão em função da quantidade de cargos e concursos oferecidos na última década.

A maior dificuldade dos psicólogos sociais, no que se refere às políticas públicas, é que na formação desse profissional não foi incluída a cadeira de ciências políticas.

Há evidentes indícios das possibilidades de trabalho em políticas públicas para os psicólogos sociais, que devem se preparar para o enfrentamento das demandas, como as que ocorrem em Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), considerando que a sua formação para as novas exigências é responsabilidade das agências formadoras e, também, do próprio profissional que pode identificar e solucionar problemas a partir de sua formação básica e generalista.

O campo das políticas públicas é fator de acúmulo de experiência e, ele próprio, um formador do psicólogo social, por isso dispensa qualquer formação anterior nas agências formadoras.