Questões de Concurso Público CRP - 15ª Região (AL) 2016 para Auxiliar Administrativo
Foram encontradas 50 questões
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto a seguir.
Documentário 'Trans' mostra a vida de transgêneros no
Brasil
Produção mergulha na história de pessoas que mudaram de
sexo ou que ainda não se definiram
Joana era psicóloga, João não tem diploma. Joana se formou em Psicologia, foi professora em três universidades, teve consultório e fez mestrado. Como sempre teve que desempenhar funções que não precisavam de diploma, João foi motorista de táxi, pintor, pedreiro, tradutor, cortador de confecção, vendedor de joias e de roupas e massagista de shiatsu. Joana e João são a mesma pessoa, em diferentes momentos da vida.
Autor do livro ‘Viagem Solitária, Memórias de um Transexual 30 anos depois’, João W. Nery nasceu oficialmente quando Joana já tinha 27 anos. Nasceu com corpo de mulher, mas desde muito cedo, aos 3 ou 4 anos, percebeu que se identificava mais com o gênero masculino. É exatamente sobre a vida de transgêneros no Brasil que trata o documentário ‘Trans’, exibido pela GloboNews. A produção mergulha na história de João e de outras três pessoas que mudaram de sexo ou que ainda não se definiram para mostrar como se sente e como é a vida de quem nasce com um corpo que não corresponde ao que se é.
É o caso também da advogada e professora de Direito Giowana Cambrone, que se assumiu mulher há seis anos, quando as mortes da avó e da tia a fizeram entender que não podia mais esperar para ser feliz. “O processo foi muito rápido, toda a transformação aconteceu em seis meses. Foi libertador”, conta.
Mineira, Giowana foi morar no Rio de Janeiro quando um carioca a pediu em casamento. O relacionamento durou três anos e ela enfrentou grandes dificuldades: “A maioria dos homens que se relaciona com uma pessoa trans, se relaciona de forma esporádica e sexual. Se baseia no fetiche, no sexo, no desejo, que beira a objetificação. A pessoa vira um objeto para satisfazer um desejo. E não pensem que com a cirurgia essa questão se modifica: o homem, muitas vezes, coloca um obstáculo para construir uma relação com uma mulher trans. Se antes da cirurgia ele diz 'você é linda, maravilhosa, inteligente, divertida, mas é trans e não tem vagina', depois da cirurgia de readequação, ele diz 'você é linda, maravilhosa, inteligente, divertida, mas não tem útero e não pode me dar um filho. Sempre haverá um mas...', conclui a advogada, que hoje não alimenta mais expectativas e leva a vida com um único objetivo: ser feliz.
Diferentemente de João e de Giowana, Wallace Rui não se define como homem ou como mulher desde 2010. Aos 30 anos, a atriz, produtora cultural, performer e mulher transgênera explica: “Não sou nem 100% homem, nem 100% mulher, transito nos dois universos ou em nenhum.” Wallace nasceu homem, continua usando seu nome de registro, mas sempre se identificou com o gênero feminino. Ela assume que a violência física é o que mais assusta a ela e a sua família. “O grande receio da minha mãe é que eu seja vítima de violência física, porque moral sempre sou. O grande medo dela é ver, a qualquer momento, ser noticiada minha morte, como assassinada de maneira muito bruta, porque a expectativa de vida de uma mulher trans hoje é de apenas 35 anos. Eu teria apenas cinco ainda pela frente. É grave, as pessoas são assassinadas e não se noticia. É uma realidade cruel, mas não há preço que se pague, não há valor que mensure o valor de ser quem se é”, conclui.
O quarto e último personagem do documentário é o jovem Luan. Aos 16 anos, ele está vivendo há pouco tempo os desafios de mudar de gênero. Nasceu Luana, mas sempre se sentiu mais à vontade no universo dos meninos. Há quatro anos, conseguiu assumir para si mesmo que não gostava de ser menina. “Só precisei dar um nome ao meu sentimento, cortar o cabelo e mudar meu nome social quando a ficha caiu e eu me dei conta de que sou um transgênero”, conclui. Luan sabe que seu caminho está só começando, mas não se sente mais em transição. Ele ainda não começou a tomar hormônio, não fez nenhuma cirurgia, mas assegura que as mudanças que faltam acontecer são só físicas. “Dentro de mim, já está tudo resolvido há muito tempo. Agora também já está firmado para as pessoas que importam para mim”, explica. “Não vejo a hora de a voz engrossar e de fazer a barba”, conta ansioso.
(g1.globo.com)
Após a leitura do texto, pode-se afirmar corretamente que:
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto a seguir.
Documentário 'Trans' mostra a vida de transgêneros no
Brasil
Produção mergulha na história de pessoas que mudaram de
sexo ou que ainda não se definiram
Joana era psicóloga, João não tem diploma. Joana se formou em Psicologia, foi professora em três universidades, teve consultório e fez mestrado. Como sempre teve que desempenhar funções que não precisavam de diploma, João foi motorista de táxi, pintor, pedreiro, tradutor, cortador de confecção, vendedor de joias e de roupas e massagista de shiatsu. Joana e João são a mesma pessoa, em diferentes momentos da vida.
Autor do livro ‘Viagem Solitária, Memórias de um Transexual 30 anos depois’, João W. Nery nasceu oficialmente quando Joana já tinha 27 anos. Nasceu com corpo de mulher, mas desde muito cedo, aos 3 ou 4 anos, percebeu que se identificava mais com o gênero masculino. É exatamente sobre a vida de transgêneros no Brasil que trata o documentário ‘Trans’, exibido pela GloboNews. A produção mergulha na história de João e de outras três pessoas que mudaram de sexo ou que ainda não se definiram para mostrar como se sente e como é a vida de quem nasce com um corpo que não corresponde ao que se é.
É o caso também da advogada e professora de Direito Giowana Cambrone, que se assumiu mulher há seis anos, quando as mortes da avó e da tia a fizeram entender que não podia mais esperar para ser feliz. “O processo foi muito rápido, toda a transformação aconteceu em seis meses. Foi libertador”, conta.
Mineira, Giowana foi morar no Rio de Janeiro quando um carioca a pediu em casamento. O relacionamento durou três anos e ela enfrentou grandes dificuldades: “A maioria dos homens que se relaciona com uma pessoa trans, se relaciona de forma esporádica e sexual. Se baseia no fetiche, no sexo, no desejo, que beira a objetificação. A pessoa vira um objeto para satisfazer um desejo. E não pensem que com a cirurgia essa questão se modifica: o homem, muitas vezes, coloca um obstáculo para construir uma relação com uma mulher trans. Se antes da cirurgia ele diz 'você é linda, maravilhosa, inteligente, divertida, mas é trans e não tem vagina', depois da cirurgia de readequação, ele diz 'você é linda, maravilhosa, inteligente, divertida, mas não tem útero e não pode me dar um filho. Sempre haverá um mas...', conclui a advogada, que hoje não alimenta mais expectativas e leva a vida com um único objetivo: ser feliz.
Diferentemente de João e de Giowana, Wallace Rui não se define como homem ou como mulher desde 2010. Aos 30 anos, a atriz, produtora cultural, performer e mulher transgênera explica: “Não sou nem 100% homem, nem 100% mulher, transito nos dois universos ou em nenhum.” Wallace nasceu homem, continua usando seu nome de registro, mas sempre se identificou com o gênero feminino. Ela assume que a violência física é o que mais assusta a ela e a sua família. “O grande receio da minha mãe é que eu seja vítima de violência física, porque moral sempre sou. O grande medo dela é ver, a qualquer momento, ser noticiada minha morte, como assassinada de maneira muito bruta, porque a expectativa de vida de uma mulher trans hoje é de apenas 35 anos. Eu teria apenas cinco ainda pela frente. É grave, as pessoas são assassinadas e não se noticia. É uma realidade cruel, mas não há preço que se pague, não há valor que mensure o valor de ser quem se é”, conclui.
O quarto e último personagem do documentário é o jovem Luan. Aos 16 anos, ele está vivendo há pouco tempo os desafios de mudar de gênero. Nasceu Luana, mas sempre se sentiu mais à vontade no universo dos meninos. Há quatro anos, conseguiu assumir para si mesmo que não gostava de ser menina. “Só precisei dar um nome ao meu sentimento, cortar o cabelo e mudar meu nome social quando a ficha caiu e eu me dei conta de que sou um transgênero”, conclui. Luan sabe que seu caminho está só começando, mas não se sente mais em transição. Ele ainda não começou a tomar hormônio, não fez nenhuma cirurgia, mas assegura que as mudanças que faltam acontecer são só físicas. “Dentro de mim, já está tudo resolvido há muito tempo. Agora também já está firmado para as pessoas que importam para mim”, explica. “Não vejo a hora de a voz engrossar e de fazer a barba”, conta ansioso.
(g1.globo.com)
Quanto à linguagem utilizada no texto e sua construção, analise as afirmativas.
I. O texto pode ser considerado instrucional, já que mostra os passos necessários para se produzir um documentário.
II. O quinto parágrafo conecta-se sintática e semanticamente aos demais.
III. Trata-se de um texto tipicamente narrativo, com todos os elementos obrigatórios desse gênero.
Está correto o que se afirma em:
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto a seguir.
Documentário 'Trans' mostra a vida de transgêneros no
Brasil
Produção mergulha na história de pessoas que mudaram de
sexo ou que ainda não se definiram
Joana era psicóloga, João não tem diploma. Joana se formou em Psicologia, foi professora em três universidades, teve consultório e fez mestrado. Como sempre teve que desempenhar funções que não precisavam de diploma, João foi motorista de táxi, pintor, pedreiro, tradutor, cortador de confecção, vendedor de joias e de roupas e massagista de shiatsu. Joana e João são a mesma pessoa, em diferentes momentos da vida.
Autor do livro ‘Viagem Solitária, Memórias de um Transexual 30 anos depois’, João W. Nery nasceu oficialmente quando Joana já tinha 27 anos. Nasceu com corpo de mulher, mas desde muito cedo, aos 3 ou 4 anos, percebeu que se identificava mais com o gênero masculino. É exatamente sobre a vida de transgêneros no Brasil que trata o documentário ‘Trans’, exibido pela GloboNews. A produção mergulha na história de João e de outras três pessoas que mudaram de sexo ou que ainda não se definiram para mostrar como se sente e como é a vida de quem nasce com um corpo que não corresponde ao que se é.
É o caso também da advogada e professora de Direito Giowana Cambrone, que se assumiu mulher há seis anos, quando as mortes da avó e da tia a fizeram entender que não podia mais esperar para ser feliz. “O processo foi muito rápido, toda a transformação aconteceu em seis meses. Foi libertador”, conta.
Mineira, Giowana foi morar no Rio de Janeiro quando um carioca a pediu em casamento. O relacionamento durou três anos e ela enfrentou grandes dificuldades: “A maioria dos homens que se relaciona com uma pessoa trans, se relaciona de forma esporádica e sexual. Se baseia no fetiche, no sexo, no desejo, que beira a objetificação. A pessoa vira um objeto para satisfazer um desejo. E não pensem que com a cirurgia essa questão se modifica: o homem, muitas vezes, coloca um obstáculo para construir uma relação com uma mulher trans. Se antes da cirurgia ele diz 'você é linda, maravilhosa, inteligente, divertida, mas é trans e não tem vagina', depois da cirurgia de readequação, ele diz 'você é linda, maravilhosa, inteligente, divertida, mas não tem útero e não pode me dar um filho. Sempre haverá um mas...', conclui a advogada, que hoje não alimenta mais expectativas e leva a vida com um único objetivo: ser feliz.
Diferentemente de João e de Giowana, Wallace Rui não se define como homem ou como mulher desde 2010. Aos 30 anos, a atriz, produtora cultural, performer e mulher transgênera explica: “Não sou nem 100% homem, nem 100% mulher, transito nos dois universos ou em nenhum.” Wallace nasceu homem, continua usando seu nome de registro, mas sempre se identificou com o gênero feminino. Ela assume que a violência física é o que mais assusta a ela e a sua família. “O grande receio da minha mãe é que eu seja vítima de violência física, porque moral sempre sou. O grande medo dela é ver, a qualquer momento, ser noticiada minha morte, como assassinada de maneira muito bruta, porque a expectativa de vida de uma mulher trans hoje é de apenas 35 anos. Eu teria apenas cinco ainda pela frente. É grave, as pessoas são assassinadas e não se noticia. É uma realidade cruel, mas não há preço que se pague, não há valor que mensure o valor de ser quem se é”, conclui.
O quarto e último personagem do documentário é o jovem Luan. Aos 16 anos, ele está vivendo há pouco tempo os desafios de mudar de gênero. Nasceu Luana, mas sempre se sentiu mais à vontade no universo dos meninos. Há quatro anos, conseguiu assumir para si mesmo que não gostava de ser menina. “Só precisei dar um nome ao meu sentimento, cortar o cabelo e mudar meu nome social quando a ficha caiu e eu me dei conta de que sou um transgênero”, conclui. Luan sabe que seu caminho está só começando, mas não se sente mais em transição. Ele ainda não começou a tomar hormônio, não fez nenhuma cirurgia, mas assegura que as mudanças que faltam acontecer são só físicas. “Dentro de mim, já está tudo resolvido há muito tempo. Agora também já está firmado para as pessoas que importam para mim”, explica. “Não vejo a hora de a voz engrossar e de fazer a barba”, conta ansioso.
(g1.globo.com)
Observe as palavras em destaque no trecho abaixo, retirado do texto.
“É o caso também da advogada e professora de Direito Giowana Cambrone, que se assumiu mulher há seis anos, quando as mortes da avó e da tia a fizeram entender que não podia mais esperar para ser feliz.”
A respeito da morfologia das quatro palavras sublinhadas no trecho, assinale a análise correta.
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto a seguir.
Documentário 'Trans' mostra a vida de transgêneros no
Brasil
Produção mergulha na história de pessoas que mudaram de
sexo ou que ainda não se definiram
Joana era psicóloga, João não tem diploma. Joana se formou em Psicologia, foi professora em três universidades, teve consultório e fez mestrado. Como sempre teve que desempenhar funções que não precisavam de diploma, João foi motorista de táxi, pintor, pedreiro, tradutor, cortador de confecção, vendedor de joias e de roupas e massagista de shiatsu. Joana e João são a mesma pessoa, em diferentes momentos da vida.
Autor do livro ‘Viagem Solitária, Memórias de um Transexual 30 anos depois’, João W. Nery nasceu oficialmente quando Joana já tinha 27 anos. Nasceu com corpo de mulher, mas desde muito cedo, aos 3 ou 4 anos, percebeu que se identificava mais com o gênero masculino. É exatamente sobre a vida de transgêneros no Brasil que trata o documentário ‘Trans’, exibido pela GloboNews. A produção mergulha na história de João e de outras três pessoas que mudaram de sexo ou que ainda não se definiram para mostrar como se sente e como é a vida de quem nasce com um corpo que não corresponde ao que se é.
É o caso também da advogada e professora de Direito Giowana Cambrone, que se assumiu mulher há seis anos, quando as mortes da avó e da tia a fizeram entender que não podia mais esperar para ser feliz. “O processo foi muito rápido, toda a transformação aconteceu em seis meses. Foi libertador”, conta.
Mineira, Giowana foi morar no Rio de Janeiro quando um carioca a pediu em casamento. O relacionamento durou três anos e ela enfrentou grandes dificuldades: “A maioria dos homens que se relaciona com uma pessoa trans, se relaciona de forma esporádica e sexual. Se baseia no fetiche, no sexo, no desejo, que beira a objetificação. A pessoa vira um objeto para satisfazer um desejo. E não pensem que com a cirurgia essa questão se modifica: o homem, muitas vezes, coloca um obstáculo para construir uma relação com uma mulher trans. Se antes da cirurgia ele diz 'você é linda, maravilhosa, inteligente, divertida, mas é trans e não tem vagina', depois da cirurgia de readequação, ele diz 'você é linda, maravilhosa, inteligente, divertida, mas não tem útero e não pode me dar um filho. Sempre haverá um mas...', conclui a advogada, que hoje não alimenta mais expectativas e leva a vida com um único objetivo: ser feliz.
Diferentemente de João e de Giowana, Wallace Rui não se define como homem ou como mulher desde 2010. Aos 30 anos, a atriz, produtora cultural, performer e mulher transgênera explica: “Não sou nem 100% homem, nem 100% mulher, transito nos dois universos ou em nenhum.” Wallace nasceu homem, continua usando seu nome de registro, mas sempre se identificou com o gênero feminino. Ela assume que a violência física é o que mais assusta a ela e a sua família. “O grande receio da minha mãe é que eu seja vítima de violência física, porque moral sempre sou. O grande medo dela é ver, a qualquer momento, ser noticiada minha morte, como assassinada de maneira muito bruta, porque a expectativa de vida de uma mulher trans hoje é de apenas 35 anos. Eu teria apenas cinco ainda pela frente. É grave, as pessoas são assassinadas e não se noticia. É uma realidade cruel, mas não há preço que se pague, não há valor que mensure o valor de ser quem se é”, conclui.
O quarto e último personagem do documentário é o jovem Luan. Aos 16 anos, ele está vivendo há pouco tempo os desafios de mudar de gênero. Nasceu Luana, mas sempre se sentiu mais à vontade no universo dos meninos. Há quatro anos, conseguiu assumir para si mesmo que não gostava de ser menina. “Só precisei dar um nome ao meu sentimento, cortar o cabelo e mudar meu nome social quando a ficha caiu e eu me dei conta de que sou um transgênero”, conclui. Luan sabe que seu caminho está só começando, mas não se sente mais em transição. Ele ainda não começou a tomar hormônio, não fez nenhuma cirurgia, mas assegura que as mudanças que faltam acontecer são só físicas. “Dentro de mim, já está tudo resolvido há muito tempo. Agora também já está firmado para as pessoas que importam para mim”, explica. “Não vejo a hora de a voz engrossar e de fazer a barba”, conta ansioso.
(g1.globo.com)
A análise correta do trecho “A pessoa vira um objeto para satisfazer um desejo” é:
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto a seguir.
Documentário 'Trans' mostra a vida de transgêneros no
Brasil
Produção mergulha na história de pessoas que mudaram de
sexo ou que ainda não se definiram
Joana era psicóloga, João não tem diploma. Joana se formou em Psicologia, foi professora em três universidades, teve consultório e fez mestrado. Como sempre teve que desempenhar funções que não precisavam de diploma, João foi motorista de táxi, pintor, pedreiro, tradutor, cortador de confecção, vendedor de joias e de roupas e massagista de shiatsu. Joana e João são a mesma pessoa, em diferentes momentos da vida.
Autor do livro ‘Viagem Solitária, Memórias de um Transexual 30 anos depois’, João W. Nery nasceu oficialmente quando Joana já tinha 27 anos. Nasceu com corpo de mulher, mas desde muito cedo, aos 3 ou 4 anos, percebeu que se identificava mais com o gênero masculino. É exatamente sobre a vida de transgêneros no Brasil que trata o documentário ‘Trans’, exibido pela GloboNews. A produção mergulha na história de João e de outras três pessoas que mudaram de sexo ou que ainda não se definiram para mostrar como se sente e como é a vida de quem nasce com um corpo que não corresponde ao que se é.
É o caso também da advogada e professora de Direito Giowana Cambrone, que se assumiu mulher há seis anos, quando as mortes da avó e da tia a fizeram entender que não podia mais esperar para ser feliz. “O processo foi muito rápido, toda a transformação aconteceu em seis meses. Foi libertador”, conta.
Mineira, Giowana foi morar no Rio de Janeiro quando um carioca a pediu em casamento. O relacionamento durou três anos e ela enfrentou grandes dificuldades: “A maioria dos homens que se relaciona com uma pessoa trans, se relaciona de forma esporádica e sexual. Se baseia no fetiche, no sexo, no desejo, que beira a objetificação. A pessoa vira um objeto para satisfazer um desejo. E não pensem que com a cirurgia essa questão se modifica: o homem, muitas vezes, coloca um obstáculo para construir uma relação com uma mulher trans. Se antes da cirurgia ele diz 'você é linda, maravilhosa, inteligente, divertida, mas é trans e não tem vagina', depois da cirurgia de readequação, ele diz 'você é linda, maravilhosa, inteligente, divertida, mas não tem útero e não pode me dar um filho. Sempre haverá um mas...', conclui a advogada, que hoje não alimenta mais expectativas e leva a vida com um único objetivo: ser feliz.
Diferentemente de João e de Giowana, Wallace Rui não se define como homem ou como mulher desde 2010. Aos 30 anos, a atriz, produtora cultural, performer e mulher transgênera explica: “Não sou nem 100% homem, nem 100% mulher, transito nos dois universos ou em nenhum.” Wallace nasceu homem, continua usando seu nome de registro, mas sempre se identificou com o gênero feminino. Ela assume que a violência física é o que mais assusta a ela e a sua família. “O grande receio da minha mãe é que eu seja vítima de violência física, porque moral sempre sou. O grande medo dela é ver, a qualquer momento, ser noticiada minha morte, como assassinada de maneira muito bruta, porque a expectativa de vida de uma mulher trans hoje é de apenas 35 anos. Eu teria apenas cinco ainda pela frente. É grave, as pessoas são assassinadas e não se noticia. É uma realidade cruel, mas não há preço que se pague, não há valor que mensure o valor de ser quem se é”, conclui.
O quarto e último personagem do documentário é o jovem Luan. Aos 16 anos, ele está vivendo há pouco tempo os desafios de mudar de gênero. Nasceu Luana, mas sempre se sentiu mais à vontade no universo dos meninos. Há quatro anos, conseguiu assumir para si mesmo que não gostava de ser menina. “Só precisei dar um nome ao meu sentimento, cortar o cabelo e mudar meu nome social quando a ficha caiu e eu me dei conta de que sou um transgênero”, conclui. Luan sabe que seu caminho está só começando, mas não se sente mais em transição. Ele ainda não começou a tomar hormônio, não fez nenhuma cirurgia, mas assegura que as mudanças que faltam acontecer são só físicas. “Dentro de mim, já está tudo resolvido há muito tempo. Agora também já está firmado para as pessoas que importam para mim”, explica. “Não vejo a hora de a voz engrossar e de fazer a barba”, conta ansioso.
(g1.globo.com)
Assinale a alternativa em que a alteração do trecho selecionado leve a mudança de sentido ou a desvios em relação à Norma Culta padrão da língua portuguesa.
Para responder às questões de 6 a 10, leia os quadrinhos abaixo.
(grandesdivas.wordpress.com)
O trecho "que estou apaixonado", no primeiro quadrinho, exerce determinada função sintática. Assinale a alternativa em que a palavra ou expressão em destaque exerça essa mesma função.
Para responder às questões de 6 a 10, leia os quadrinhos abaixo.
(grandesdivas.wordpress.com)
Sobre a forma verbal "faça", presente no último quadrinho, assinale a alternativa totalmente correta.
Para responder às questões de 6 a 10, leia os quadrinhos abaixo.
(grandesdivas.wordpress.com)
A palavra "você" aparece corretamente acentuada nos quadrinhos. Assinale a alternativa que contenha uma palavra acentuada pela mesma regra.
Para responder às questões de 6 a 10, leia os quadrinhos abaixo.
(grandesdivas.wordpress.com)
No último quadrinho, aparece um período composto de duas orações conectadas entre si por um conectivo que indica adição. Qual é esse conectivo?
Para responder às questões de 6 a 10, leia os quadrinhos abaixo.
(grandesdivas.wordpress.com)
Sobre a tirinha como um todo, analise as afirmativas a seguir.
I. O personagem Deus considera "estar apaixonado" como um risco para o outro personagem.
II. Apesar de não haver um conectivo após a palavra "preocupe", no segundo quadrinho, fica claro que as duas orações estão ligadas por uma circunstância de condição.
III. "Continue respirando" é um exemplo de locução verbal.
Está correto o que se afirma em:
Um terapeuta observa o comportamento de uma criança brincando com blocos retangulares de madeira todos iguais. A criança organiza os blocos, empilhando-os em colunas de acordo com o padrão abaixo
Se a criança dispuser de 200 blocos e continuar a organizar todos os blocos segundo o padrão apresentado acima, o último bloco será colocado na
A orientadora pedagógica de uma instituição de Ensino decide promover uma atividade em que cada aluno da instituição deverá preparar sua salada de frutas. Para essa atividade, coloca à disposição sete tipos de frutas – laranja, banana, maçã, mamão, melão, manga e pera – e três tipos de suco – laranja, mamão e groselha. A orientação básica é que o aluno poderia escolher três tipos de frutas e um tipo de suco para preparar sua própria salada. Como desafio, a professora de matemática propõe aos alunos que calculem quantos tipos de saladas diferentes poderiam elaborar nessa atividade. A quantidade será de:
Uma clínica possui em seu cadastro 238 clientes, sendo 54% de crianças com dificuldades de aprendizagem. Do total de clientes cadastrados 35% participaram de, pelo menos, uma sessão terapêutica no último mês. De acordo com os dados da clínica, o número de crianças com dificuldade de aprendizagem que realizaram sessão terapêutica no referido mês foi, aproximadamente, de:
Segundo informações obtidas na página do Conselho Regional de Psicologia Alagoas (http://novo.crp15.org.br/), a anuidade para pessoas fisicas foi reduzida de R$ 379,87 para R$ 374,44. Assim sendo, no exercício 2016, o valor da anuidade para Pessoa Física será de R$ 380,00, visto que a mesma é acrecida de 5,56 para o título de “Fundo de Seção”, com vencimento em 29/02/2016. De acordo com tais informações, o profissional que quitar a anuidade, até a data de vencimento, terá o benefício de um desconto de cinco por cento na anuidade ou a possibilidade do parcelamento da mesma. Um profissional, inadvertidamente, se esquece de pagar essa anuidade no prazo estabelecido, lembrando-se dela apenas no dia 25 de março. Temendo esquecer novamente resolve quitá-la, integralmente, no dia seguinte. Se a multa por atraso de pagamento for de 2%, acrescido de juros de mora de 0,033% ao dia, o valor a ser pago pelo profissional será de:
Em uma aula de matemática o professor coloca as seguintes definições na lousa:
- Todo número par é divisível por 2.
- Todo número primo tem exatamente dois divisores: ele mesmo e a unidade.
A seguir, propõe que os alunos discutam, tomando como base as definições acima, três afirmativas:
I. não existe primo que seja par;
II. dezenove é número primo;
III. quinze é um número primo.
Está correto o que se afirma em:
O comitê municipal de esporte de uma cidade alagoana realizou uma pesquisa, com 100 alunos da rede oficial, sobre a preferência entre a prática de basquete ou vôlei, e obteve os seguintes dados: cinquenta e quatro alunos declararam preferir vôlei; quarenta e cinco disseram preferir basquete; doze afirmaram que não se interessavam por nenhum desses dois esportes. O número de estudantes que optaram pelos dois esportes é:
Um morador da cidade de Maceió, estado de Alagoas, declara que o CEP de sua residência é por extenso: cinquenta e sete milhões, dez mil e dez. Portanto, o CEP desse morador é:
André e Jonas são dois terapeutas que visando dividir as despesas resolvem compartilhar o aluguel de um espaço comercial onde estabelecem uma clínica psiquiátrica. O valor mensal do espaço e mais os custos com a contratação de uma atendente e despesas gerais são estimados em R$ 7.800,00 por mês, sendo o espaço suficiente para o trabalho simultâneo dos dois profissionais. Por problemas de agenda André utilizará o espaço por apenas três dias da semana, enquanto Jonas utilizará o espaço por cinco dias. Para que ninguém se sinta prejudicado os dois profissionais concordam em dividir as despesas proporcionalmente ao período em que irão ocupar o espaço. Nessas condições, o custo a ser coberto por André será de:
Anderson perguntou a seu amigo Eduardo qual era sua idade. Eduardo, de forma enigmática, respondeu: “Minha idade é formada por dois algarismos consecutivos e amanhã farei aniversário; a minha nova idade será formada por algarismos pares consecutivos.” Logo, a idade de Eduardo é:
Analise as afirmativas a seguir.
I. A soma de dois números pares é um número par.
II. A soma de dois números ímpares é um número ímpar.
III. O produto de dois números ímpares é um número ímpar.
Considerando-se os números naturais, está correto o que se afirma em: