Questões de Concurso Público SEDF 2021 para Professor Substituto - Libras
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A Libras é uma língua universal dos surdos.
A Libras foi reconhecida como meio legal de comunicação dos surdos pela Lei n.º 10.436/2002.
É um sistema de comunicação superficial, com origem na comunicação gestual espontânea dos ouvintes.
É uma língua de modalidade visual-espacial, pois utiliza o corpo, as mãos, os espaços e a visão para a produção e a recepção.
É a única língua de sinais utilizada no território nacional.
Por ser organizada espacialmente, é representada no hemisfério direito do cérebro, que é responsável pelo processamento de informações espaciais, enquanto o hemisfério esquerdo é responsável pela linguagem.
A iconicidade é parte das línguas de sinais.
Na literatura surda, o uso da Libras é criativo. Nesse contexto, é possível criar novas formas com as configurações das mãos e explorar espaços de diferentes formas.
O reconhecimento linguístico da Libras com a Lei n.º 10.436/2002 foi uma conquista da comunidade surda no Brasil.
A aprovação da Lei n.º 10.436/2002 suscitou a necessidade de um planejamento linguístico em nível nacional, que ocorreu com a aprovação do Decreto n.º 5.626/2005.
No show da cantora Marília, houve a atuação de intérpretes de Libras. Segundo o Decreto n.º 5.626/2005, para a formação desses profissionais, deverá ser ofertado curso superior de tradução e interpretação, com habilitação em Libras-Língua Portuguesa.
O Decreto n.º 5.626/2005 estabelece que aos surdos é vedado o direito de atuar como intérpretes de língua de sinais.
Alguns shows e algumas lives com a presença de intérpretes de Libras garantiram a acessibilidade aos surdos e foram espaço para a divulgação da língua de sinais durante a pandemia do coronavírus. Segundo o Decreto n.º 5.626/2005, os órgãos da administração direta e indireta devem incluir, em orçamentos anuais e plurianuais, dotações destinadas a viabilizar a formação e a qualificação de professores, servidores e empregados para o uso e a divulgação de Libras-Língua Portuguesa.
A aquisição de língua de sinais por crianças surdas no Brasil pode ocorrer tardiamente, uma vez que a maioria das crianças surdas nascem em famílias de ouvintes e só têm contato com a língua de sinais na escola, muitas vezes com professores ouvintes.
A língua brasileira de sinais é uma língua de modalidade visual-espacial e, por isso, não possui uma estrutura fonética e fonológica.
As narrativas de humor, drama, cinema, teatro, poesia e música fazem parte da cultura humana, pois despertam emoções e evocam sentimentos. Os surdos, porém, não conseguem compreender e participar dessas produções, mesmo quando há interpretes de libras ou legendas, pois a língua de sinais não consegue expressar a subjetividade das produções artísticas.
São diversas as configurações da língua de sinais brasileira. O intérprete, ao atuar em um show, pode utilizar variadas configurações de mão na produção de sinais. Porém, conforme a Lei n.º 12.319/2010, poderão atuar apenas os intérpretes destros, pois os canhotos podem comprometer a produção de configuração das mãos.
Em contextos educacionais, culturais e de saúde, pode haver a presença de guias-intérpretes, que são profissionais que dominam diversas formas de comunicação utilizadas pelas pessoas com surdocegueira.
Alguns dos princípios da educação inclusiva são: toda criança tem direito à educação e deve ser dada a ela oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem; e toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicos.
A Declaração de Salamanca é contrária ao uso de sinais na educação de surdos.