“A cidade capitalista criou o centro de consumo […]. Já é
bem conhecido o duplo caráter da centralidade capitalista:
lugar de consumo e consumo de lugar. Os comércios se
densificaram no centro, que atrai os comércios raros, os
produtos e gêneros de luxo. Esta centralidade se instala
com predileção nos antigos núcleos, nos espaços
apropriados no decorrer da história anterior. Pode
dispensar isso tudo. Nesses lugares privilegiados, o
consumidor também vem consumir o espaço; o
aglomerado dos objetos nas lojas, vitrines, mostras, torna-se razão e pretexto para a reunião de pessoas; elas veem,
olham, falam, falam-se. E é o lugar do encontro, a partir da
aglomeração das coisas.”
Considerando o conceito de “cidade capitalista”
apresentado por Lefebvre (2016) e utilizado no CREPOP de
Mobilidade Humana e Trânsito para compreender o
fenômeno vivenciado nas sociedades urbanas da
atualidade, assinale a alternativa incorreta.