Questões de Concurso Público CREMERN 2022 para Controle Interno
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O texto estabelece um contraste entre duas funções distintas do sol, associando-o, por um lado, às ideias de criação, fecundidade, beleza e alegria e, por outro lado, às noções de morte, esterilidade, decomposição e destruição.
Infere-se do texto que a ciência é capaz de tirar o melhor proveito do sol, eliminando suas malignidades e evidenciando seu potencial criador.
No primeiro parágrafo, o autor faz uma série de conjecturas a respeito de como seria o Brasil se Osvaldo Cruz não tivesse atuado na área médica.
As desgraças a que Rui Barbosa se refere na linha 26 — que incluem a peste, o impaludismo e a febre amarela — foram, de acordo com o autor, extintas por um competente grupo de cientistas.
De acordo com o segundo parágrafo, o Brasil, sem a figura de Osvaldo Cruz, teria dois sóis distintos: um exuberante, dotado de maravilhas, e um malogrado, causador de doenças irremediáveis.
Depreende-se do texto que, em um ambiente no qual não há desenvolvimento científico, o sol perde seus atributos e torna-se inerte, incapaz de atuar.
O autor do texto considera Osvaldo Cruz como uma pessoa à frente de seu tempo, atribuindo grande importância à contribuição científica deste homem no território brasileiro.
O principal objetivo do texto é argumentar, a partir da figura de Osvaldo Cruz, a favor de políticas públicas de fomento à pesquisa científica na área de saúde.
As vírgulas empregadas no trecho “os raios luminosos, vagariam, sombras errantes” (linhas 6 e 7) separam elementos de mesma função gramatical que compõem uma coordenação.
O vocábulo “houvesse” (linha 3) poderia, sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do período em que se insere, ser substituído por tivesse.
Na linha 9, a expressão “Grande criador” exerce a função sintática de sujeito da forma verbal “é”, uma vez que a oração em questão se encontra na ordem direta.
O texto apresenta diferentes ocorrências de orações nas quais o sujeito aparece posposto ao verbo, como em: “nascem as plantas” (linha 11), “nasce o homem” (linhas 11 e 12) e “se decompõem os monturos” (linhas 16 e 17).
O termo “as” (linha 20), pertencente à classe dos artigos, faz referência à expressão “duas funções” (linha 19).
A expressão “ao mesmo passo” (linha 17) poderia ser substituída por ao passo que, sem prejuízo dos sentidos do texto e de sua coerência.
Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do trecho “Deus nos havia dadivado os benefícios do sol tropical” (linhas 31 e 32), a forma pronominal “nos” poderia ser deslocada para imediatamente após a forma participial, em posição enclítica, o que deixaria a oração em sua ordem canônica.
Ao longo do texto, são empregados diferentes adjetivos, tais como “tênue” (linha 7), que caracteriza “claridade das estrelas” (linha 7), e “irremediáveis” (linha 27), que qualifica “todas essas desgraças” (linha 26).
O sinal de ponto e vírgula empregado à linha 17 poderia, sem prejuízo da coerência e da correção gramatical do período em que se encontra, ser substituído por vírgula.
A forma pronominal em “dele” (linha 13) refere-se ao sol.
A palavra “saneados” (linha 35) está empregada no texto com o mesmo sentido de ensolarados.
O sujeito da forma verbal “acrescentou” (linha 32) está elíptico e se refere a “Deus” (linha 31).