Questões de Concurso Público CRN - 6ª Região (PE) 2022 para Nutricionista Fiscal
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Para pacientes vegetarianos adultos saudáveis, com níveis séricos adequados de vitamina B12 (> 300 pmol/L), a suplementação diária, de forma profilática, por via oral ou sublingual, nas formas ciano, hidroxi ou metilcobalamina, na dosagem de 2,4 a 9,9 mcg/dia, garante níveis de ingestão com adequação ≥ 97% das DRIs (Dietary Reference Intakes).
Para o tratamento da anemia perniciosa ou megaloblástica, a ingestão de vitamina B12, por via oral, deve variar de 1.000 a 2.000 mcg/dia, sendo essa intervenção equivalente ou superior ao uso de vitamina B12 injetável; porém, ambas as intervenções são de atividade exclusivamente médica.
O referido Posicionamento expressa como o nutricionista deve ser ponderado em sua conduta nutricional no ato da prescrição de fitoterápicos, pois, mesmo no caso dos mais estudados, como Camellia sinensis (“chá verde”) e Cordia ecalyculata (“porangaba”), não há evidências clínicas de que se possa indicar os suplementos para redução de peso; por isso, as multimisturas de diversos chás são altamente contraindicadas.
Há evidências clínicas de que a cafeína, amplamente estudada, segura e eficaz no aumento da ergogenicidade esportiva, pode ser indicada também para a redução de peso, sendo a principal substância encontrada em termogênicos.
Os suplementos compostos de proteína do soro do leite (whey protein) são indicados quando houver necessidade de aumentar o aporte proteico de alto valor biológico na dieta e quando não for possível obtê-lo por meio da dieta; essa situação é muito comum em pacientes após cirurgia bariátrica, mas seu uso para tratamento da redução do peso corporal, isoladamente, não encontra respaldo científico.
Muito utilizado no tratamento de disbiose aguda, o consumo de probióticos apresenta resultados consistentes no tratamento da obesidade, sendo recomendável a realização de testes genéticos de microbiota para verificar se há um perfil obesogênico de microbioma.
Para aumentar o rendimento do feijão, recomenda-se que este fique de remolho, pois isso aumenta a absorção da água pelo grão e diminui a concentração de fitatos.
Considerando-se que a porção de feijão por refeição corresponda a 35% do prato, é correto afirmar que a quantidade de sal utilizada nessa receita deveria ser reduzida para atender à recomendação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que estipula um limite de 600 mg de sódio per capita, por refeição.
O fator de correção do sal é igual a 1.
O fator de cocção do feijão é igual a 4.
O rendimento do feijão é de 16 kg.
Para preparar esse feijão para mil pessoas, conforme essa receita, seria necessário utilizar 300 g de sal.
Para calcular se o caldeirão da unidade teria capacidade de cozinhar todo o feijão de uma só vez, seria necessário conhecer a relação entre o volume do feijão e o seu peso.
Para conservar adequadamente uma possível sobra do feijão, o prazo máximo de conservação do alimento em uma geladeira que mantenha sua temperatura em 3 ºC é de até cinco dias.
Esse paciente apresenta taxa metabólica basal maior que a de um homem idoso sedentário que tenha o mesmo peso e a mesma altura.
O paciente em questão está com sobrepeso.
De acordo com as faixas aceitáveis de distribuição de macronutrientes propostas pelas AMDR/DRI (sigla em inglês para Ingestão Dietética de Referência, de 2005), as recomendações de consumo de carboidratos, proteínas e gorduras para o paciente em questão devem estar nas seguintes faixas, respectivamente: 40-65%; 10-30%; e 20-35%.
Considerando-se a idade do paciente, seu sedentarismo e a sarcopenia que ocorre com o envelhecimento, é recomendável que o paciente aumente sua ingestão de proteínas, principalmente as fontes vegetais, em comparação com as fontes animais, a fim de manter sua massa muscular.
A fim de melhorar a absorção da vitamina D consumida pela dieta, é importante que esse consumo seja feito em conjunto com carboidratos, pois isso potencializa a absorção do nutriente.
Em função da sua idade, o paciente deve atentar ao consumo de fontes de vitamina D e cálcio, haja vista a importância desses nutrientes no metabolismo ósseo.