Questões de Concurso Público SEDF 2022 para Professor de Educação Básica - Filosofia, Edital nº 31
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Antes do advento da filosofia, como é concebida na historiografia tradicional, os poetas tinham uma grande importância na educação e na formação espiritual do homem grego. Algumas peculiaridades dos poemas homéricos, como o grande senso de harmonia, de proporção, de limite e de medida, foram fundamentais para o surgimento da filosofia como conhecemo-la no Ocidente.
Os poemas homéricos não apenas narravam uma série de fatos, mas também investigavam, ainda que no nível mítico, suas causas e razões, o que atrasou o advento da filosofia grega.
Hesíodo foi muito importante para a formação do imaginário grego, imprimindo-lhe muitos princípios que norteariam a ética filosófica do pensamento antigo.
As transformações socioeconômicas por que a Grécia passou nos séculos VII e VI a.C., com o abandono de formas aristocráticas de governo, deram ensejo a certas condições – como o amor pela liberdade – que adiaram o surgimento da filosofia na Grécia.
As circunstâncias geográficas da Grécia foram fatores relevantes para o advento do pensamento filosófico em seu meio, uma vez que, por se tratar de uma região montanhosa, cercada pelo mar, os gregos não enfrentaram o flagelo das invasões, que costumavam assolar regiões planas.
A centralidade da cidade grega na ágora, praça pública onde os problemas de interesse comum eram debatidos, favoreceu o surgimento da filosofia na Grécia.
Os primeiros filósofos surgiram não na Grécia continental, propriamente, mas nas colônias gregas, na Jônia (Tales, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito, Leucipo, Demócrito e Xenófanes) e na Magna Grécia (Pitágoras, Parmênides, Zenão e Empédocles).
O orfismo foi um dos elementos culturais que não favoreceram o surgimento da filosofia na Grécia, pois causou um rompimento com uma visão naturalista de mundo.
Constitui uma formulação desse imperativo: “Age somente de acordo com a máxima que possas, ao mesmo tempo, querer que se transforme em lei universal”.
Constitui uma formulação desse imperativo: “Age como se a máxima de tua ação devesse se transformar, por tua vontade, em lei universal da natureza”.
Constitui uma formulação desse imperativo: “Age de tal modo que uses a humanidade, tanto em tua própria pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre ao mesmo tempo como um fim, nunca simplesmente como um meio”.
Constitui uma formulação desse imperativo: “Age de tal modo que tua vontade possa considerar-se a si mesma como constituindo uma lei universal por meio de sua máxima”.
Constitui uma formulação desse imperativo: “Age como se, por meio de tuas máximas, fosses sempre um membro legislador em um reino universal de fins”.
Descartes foi um dos maiores representantes do racionalismo, defendendo que o cogito era o ponto de partida seguro para o empreendimento filosófico.
Leibniz integrou a escola empirista ao conceber a sua monadologia, atendo-se ao campo da experiência do mundo do espírito ao mesmo tempo em que criticou a concepção cartesiana de substância material.
David Hume questionou as relações de causalidade, mostrando que elas não podem ser conhecidas a priori; por isso, voltou-se para a razão pelo fato de o experimentalismo estar comprometido.
John Locke, grande expoente da filosofia inglesa, criticou a doutrina cartesiana das ideias inatas, defendendo a tese de que, no momento do nosso nascimento, nossa alma é como uma tábula rasa.
Roger Bacon foi um precursor do movimento empirista do século XVII, ao criticar o método dedutivo no empreendimento científico em favorecimento da indução.
Segundo Walter Benjamin, o valor singular de uma obra de arte autêntica tem o seu fundamento no ritual em que adquiriu o seu valor de uso original e primeiro.
Para Adorno, a essência da arte é dedutível da sua origem, e as primeiras obras de arte são mais elevadas e mais puras.