Questões de Concurso Público SEDF 2022 para Professor de Educação Básica - Filosofia, Edital nº 31
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Segundo Hobbes, o surgimento do Estado deu-se por conta da percepção do homem de que gostaria de sair da sua mísera condição de guerra, que é consequência de suas paixões naturais.
Rousseau afirma que não há governo tão sujeito às guerras civis e às agitações quanto o democrático e que tal forma de governo serviria a um povo de deuses, não a homens.
Para Marx ,o Estado representativo moderno é um bem a ser promovido por gerir os negócios comuns dos proletários.
Hegel elogia as teorias contratualistas e defende que o Estado fundamenta a sociedade: não é o indivíduo que escolhe o Estado, mas é o Estado que o constitui.
As teorias da verdade enquanto correspondência procuram evitar qualquer relação com a realidade.
As teorias da verdade enquanto coerência repercutiram no idealismo, em filósofos como Fichte, Hegel e Bradley, e dependem profundamente do conceito de contradição.
O filósofo contemporâneo alemão Habermas, inspirado em Peirce, tecendo críticas aos positivistas, buscou elaborar uma teoria da verdade enquanto consenso, procurando considerar o conhecimento comunicativo.
O filósofo brasileiro Newton da Costa concebeu a sua teoria da quase-verdade influenciado pela dinâmica do pensamento científico, defendendo que teorias científicas não contêm conteúdos que dissertem sobre a realidade.
Wittgenstein, no seu Tractatus Logico-Philosophicus, defende uma teoria pragmática da verdade, ao argumentar que um enunciado será verdadeiro se existir o estado de coisas descrito por ele.
Platão defendia que a vida feliz e a vida moral são indissociáveis.
Para Aristóteles, bois e cavalos são capazes de ter uma vida feliz.
Agostinho acreditava que é infeliz quem não possui o que deseja; contudo, quem deseja o que é perecível e passageiro não poderá ser feliz de modo absoluto, por não poder ter o seu desejo saciado.
Para Spinoza, ninguém goza da felicidade por refrear as suas paixões, mas, pelo contrário, o poder de refreá-las nasce da própria felicidade.
Bertrand Russell defendia a existência de vários tipos de infelicidade e que suas causas residem no sistema social em detrimento da psicologia individual.
A “ataraxia”, ou “imperturbabilidade”, foi um conceito fundamental no tratamento da vida feliz em várias escolas filosóficas antigas, como no ceticismo, no epicurismo e no estoicismo.
A vida ascética é louvável e deve ser buscada por nela haver a vida em toda a sua potência.
O Deus cristão exterminou do mundo o sentimento de culpa ao encarnar-se e levar sobre si nossas faltas.
A filosofia kantiana seria uma perfeita implementação de uma boa moral, uma vez que o imperativo categórico diz respeito a uma autonomia escolhida para os seus próprios atos à revelia do que os outros possam impor.
Existem a moral dos senhores e dos escravos. A primeira é muito mais favorável à vida e engrandece o homem. A moral cristã baseia-se na segunda.
Nietzsche alega que houve uma transvaloração efetuada pelos sacerdotes judeus. A fraqueza teria sido transformada, de forma mentirosa, em mérito; a impotência, em bondade; a baixeza medrosa, em humildade; a submissão a quem se odeia, em obediência; o que há de inofensivo no fraco, em paciência.