Questões de Concurso Público SEDF 2022 para Professor de Educação Básica - Música, Edital nº 31
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Considerando-se a nota Dó 1 como a fundamental de uma série harmônica, representada na Figura 1, os harmônicos representados pelos números 3, 4 e 5, nessa figura, são as notas Mi 2, Sol 2 e Si bemol 2, respectivamente.
O som é uma onda mecânica, porque precisa de um meio material para se propagar; dessa forma, o som não se propaga no vácuo, pois necessita das partículas do meio para transportar energia. Como a velocidade da propagação sonora depende do meio e de sua densidade, é correto afirmar que, quanto mais denso o meio de propagação, menor sua velocidade.
O cravo e o piano, apesar de serem ambos instrumentos de tecla, produzem os sons de forma diferente; a partir desse critério, pode-se classificar o cravo como um instrumento de cordas pinçadas (ou dedilhadas), enquanto o piano é um instrumento de cordas percutidas.
Um compasso 12/16 pode ser entendido como um compasso quaternário composto, cuja figura que vale um tempo é a colcheia pontuada.
O exemplo musical representado pela Figura 2 pode ser interpretado como pertencente a um compasso misto de 3/4 + 1/8.
No exemplo musical da Figura 3, os intervalos melódicos representados pelos números 1, 2, 3 e 4 são, respectivamente: segunda aumentada; terça maior; quarta aumentada; e sétima diminuta.
A escala Lídio-Mixolídio, associada ao quarto grau da escala menor harmônica, é caracterizada por ser uma escala com uma terça maior, uma quarta aumentada (daí o termo Lídio) e uma sétima menor (daí o termo Mixolídio).
Considere-se uma música que tenha começado em Lá bemol menor e, em determinado momento, modulado para o relativo do homônimo. Nesse caso, é correto afirmar que ela modulou de Lá bemol menor para Dó maior.
No exemplo musical ilustrado na Figura 4, há símbolos de dinâmica, articulação e ornamento, entre os quais se incluem os seguintes: crescendo; decrescendo; estacato; trinado; grupeto; e tenuto.
O acorde representado pela Figura 5 é uma tríade de Fá sustenido maior na primeira inversão.
O acorde representado pela Figura 6 é uma tétrade de Ré bemol menor com sétima menor na terceira inversão.
Uma cadência plagal é caracterizada pelo uso dos acordes de dominante resolvendo em uma Tônica relativa (V – VIm). Essa cadência é muito encontrada no final de obras corais, sendo popularmente chamada da Cadência do Amém.
Uma possível harmonização, em acordo com a lógica da harmonia tonal, para a melodia transcrita na Figura 7 seria a apresentada a seguir, substituindo-se os números por acordes. || Am F | Bm7(b5) E7 | Am ||
A partitura da Figura 8 é um trecho do Recitativo e Ária V’adoro pupille, da ópera Giulio Cesare. Na partitura, há dois pentagramas: o de cima é a parte da voz (diálogo entre Cleópatra e Nireno), e o outro deve ser executado por algum instrumento grave. Pela análise do estilo de escrita e do gênero musical, infere-se que se trata de uma obra composta durante o período do Romantismo, no qual a ópera esteve em voga, com compositores como Beethoven, Richard Wagner e Rossini.
No trecho musical da Figura 9, os acordes arpejados na partitura estão corretamente representados pelas cifras acima dela.
Considere-se que um músico de choro tenha decidido analisar a harmonia de uma música em Mi maior para facilitar sua transposição para outras tonalidades. A análise é a seguinte.
I – V7 – VIm – V7/V – IIm – V7 – I – V7/IV – IV – IVm – I
Considere-se, ainda, que o músico tenha entregado essa análise para uma pianista e solicitado que ela executasse a música em Lá maior. Nessa situação hipotética, é correto afirmar que os acordes que a pianista deveria executar são os apresentados a seguir.
A – E7 – F#m – B7 – Bm – E7 – A – A7 – D – Dm – A
O canto gregoriano é um gênero litúrgico caracterizado pela monodia a capella; geralmente, a melodia mantinha-se dentro de uma tessitura de uma oitava com ritmo ditado pela prosódia das palavras cantadas na língua latina. O termo “gregoriano” deriva do uso dos modos gregos, que ditavam as organizações intervalares e as notas principais a serem enfatizadas. Entre os modos gregos, incluem-se o Mixolídio e o Jônico.
Em 1250, iniciou-se o período denominado Ars Nova, associado a compositores como Guillaume de Machaut e Phillipe de Vitry. Uma das práticas musicais utilizadas nesse período foi o isorritmo, que consistia em um padrão rítmico que era repetido por toda a obra. As composições desse período eram caracteristicamente monofônicas, e, nesse período, desenvolveu-se um novo sistema de escrita rítmica, com ênfase na divisão ternária do tempo em detrimento da divisão binária, que era o padrão anterior, da escola de Notre Dame.
São características do período renascentista na música: música ainda baseada nos modos eclesiásticos, sendo estes gradualmente tratados com maior liberdade e com maior uso de alterações nas notas; uso da textura polifônica na música vocal, com obras escritas para quatro ou mais vozes; uso frequente da técnica contrapontística de imitação; aparecimento de famílias de instrumentos, como a viola da gamba. Alguns dos compositores importantes dessa época são Josquin des Prez, Giovanni da Palestrina e Orlando di Lassus.
Os símbolos abaixo da partitura representada na Figura 10 são chamados de Baixo Cifrado. Ao analisar os símbolos presentes nesse trecho, um cravista que acompanhe essa melodia deveria executar os acordes de: Tríade de Si menor na primeira inversão; Tétrade de Dó sustenido meio diminuto na primeira inversão; Tríade de Si menor na segunda inversão; Tríade de Fá sustenido maior na posição fundamental; Tríade de Sol maior na posição fundamental.