Questões de Concurso Público Prefeitura de Porto Ferreira - SP 2012 para Professor de Educação Básica II - História

Foram encontradas 15 questões

Q1203661 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

Reforma universitária – importância social
(Charles Mady)

     Muito tem se discutido e pouco tem sido realizado no tema referente à reforma da universidade para melhor adaptá-la à nossas necessidades sociais e ao quanto a atual estrutura inibe – e até impede – que ela sirva de maneira mais adequada à nossa população. Para quem vive dentro dela, e também para ela, fica uma desagradável impressão de que a universidade está isolada de nossa realidade, isolada da maioria que necessita urgentemente de uma atuação eficaz, saindo de baixo da redoma de vidro sob a qual ela vive.
    Um grande problema está na visão de produção de profissionais por meio da rápida especialização, pois o assim chamado mercado o exige, conceito esse que se casa perfeitamente com a necessidade de sobrevivência dos recém-egressos dos cursos de graduação e pós-graduação. É uma corrida contra o tempo, abrindo-se mão da qualidade. Esses jovens profissionais serão apenas peças dessa máquina de produção e consumo, em que irão competir de forma selvagem por melhores resultados e resto de sua vida produtiva. Vão viver dentro de um curral intelectual, não dedicado tempo algum a nada além dos limites de seus campos de interesse, sem terem noção do que ocorre ao seu redor, perdendo a crítica sobre quase tudo o que acontece fora de seus limites, desumanizando-se.
   Estamos formando técnicos de grande eficiência, esquecendo que as técnicas são um meio para se produzir grandes profissionais, e não um fim em si mesmo. Na medicina isso é devastador.
    Num país como o nosso, extremamente necessitado de generalistas, observamos a grande migração de nossos alunos para ares técnicas, em boa parte descomprometidos com as necessidades sociais. A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população.
    A nossa parcela de responsabilidade por esse processo é grande. Quando se discutem itens fundamentais de uma reforma universitária, as questões ficam muito mais centradas em estruturas e organogramas do que na reforma de mentalidades de seus componentes. Quantos de nós estão realmente comprometidos com a universidade? Quantos de nós enxergam a universidade como um fim, e não como um meio? Quantos de nós têm na universidade um projeto institucional, e não pessoal? E quanto desses projetos privilegia uma minoria, em detrimento da maioria? Quando discutimos, devemos abordar os problemas maiores com grande objetividade, sem medo, para não corrermos o risco de realizar reformas apenas cosméticas. Devemos perguntar, por exemplo quanto tempo cada qual de nós dedicou às aulas de graduação e pós-graduação. Devemos perguntar, sem medo, por que aulas em outras cidades e outros Estados, devidamente patrocinadas pela indústria são tão disputadas, enquanto muitas vezes há enorme dificuldade em agrupar alguns professores para ministrar os cursos oficiais.
     Será que a universidade realmente se tornou meio, e não fim? Será que estamos perdendo a paixão pela universidade, que tanto nos deu? Se a paixão pela atividade acadêmica desaparece, desaparece a qualidade, com alto prejuízo para a atividade intelectual. Para piorar, o ensino está sendo marginalizado em benefício das atividades de pesquisa.
    Hoje em dia há inúmeros índices para avaliar os méritos da produção científica, produção essa que determina a evolução na carreira universitária, gerando como consequência uma enormidade de publicações, boa parte delas repetitivas, redundantes, com ampla valorização dos métodos, em detrimento das ideias.
    Que índices há para avaliar atividades didáticas? Digo com frequência que valorizo muito aulas em ambientes acadêmicos, a presença do professor em enfermarias e ambulatórios e discussões com internos e residentes. É o chamado “currículo oculto”, difícil de ser avaliado por qualquer índice. Mas essa é a nossa função mais nobre. Infelizmente, hoje escrevemos muito mais do que ensinamos. Nós nos preocupamos muito com quem vai entrar na universidade, mais do que como esses alunos vão sair. O compromisso maior deverá ser com uma reforma de mentalidades, portanto, cultural, muito mais do que com uma reforma estrutural. Qualquer reforma deverá compatibilizar a pesquisa e a assistência ao ensino, de forma equilibrada. Caso contrário, não terá sentido e estará fadada ao fracasso. E a universidade perderá a oportunidade de atuar de forma profunda na elaboração de ovas condutas sociais.
      Esses temas merecem longas e árduas discussões. Devemos ter como uma das missões mais importantes atingir conclusões que possam beneficiar a universidade, para que esta possa participar, da melhor forma possível, da realização de um projeto social maior.
http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&output=search&sclient=psyab&q=textos+de+Charles+Mady&oq=textos+de+Charles+Mady&gs_l=hp.12...0.0.2.3071.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.SnULvFFM9E&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=63cd91b0429f0b33&biw=1138&bih=497
Assinale a alternativa incorreta de acordo com o texto é respectivamente:
Alternativas
Q1203662 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

Reforma universitária – importância social
(Charles Mady)

     Muito tem se discutido e pouco tem sido realizado no tema referente à reforma da universidade para melhor adaptá-la à nossas necessidades sociais e ao quanto a atual estrutura inibe – e até impede – que ela sirva de maneira mais adequada à nossa população. Para quem vive dentro dela, e também para ela, fica uma desagradável impressão de que a universidade está isolada de nossa realidade, isolada da maioria que necessita urgentemente de uma atuação eficaz, saindo de baixo da redoma de vidro sob a qual ela vive.
    Um grande problema está na visão de produção de profissionais por meio da rápida especialização, pois o assim chamado mercado o exige, conceito esse que se casa perfeitamente com a necessidade de sobrevivência dos recém-egressos dos cursos de graduação e pós-graduação. É uma corrida contra o tempo, abrindo-se mão da qualidade. Esses jovens profissionais serão apenas peças dessa máquina de produção e consumo, em que irão competir de forma selvagem por melhores resultados e resto de sua vida produtiva. Vão viver dentro de um curral intelectual, não dedicado tempo algum a nada além dos limites de seus campos de interesse, sem terem noção do que ocorre ao seu redor, perdendo a crítica sobre quase tudo o que acontece fora de seus limites, desumanizando-se.
   Estamos formando técnicos de grande eficiência, esquecendo que as técnicas são um meio para se produzir grandes profissionais, e não um fim em si mesmo. Na medicina isso é devastador.
    Num país como o nosso, extremamente necessitado de generalistas, observamos a grande migração de nossos alunos para ares técnicas, em boa parte descomprometidos com as necessidades sociais. A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população.
    A nossa parcela de responsabilidade por esse processo é grande. Quando se discutem itens fundamentais de uma reforma universitária, as questões ficam muito mais centradas em estruturas e organogramas do que na reforma de mentalidades de seus componentes. Quantos de nós estão realmente comprometidos com a universidade? Quantos de nós enxergam a universidade como um fim, e não como um meio? Quantos de nós têm na universidade um projeto institucional, e não pessoal? E quanto desses projetos privilegia uma minoria, em detrimento da maioria? Quando discutimos, devemos abordar os problemas maiores com grande objetividade, sem medo, para não corrermos o risco de realizar reformas apenas cosméticas. Devemos perguntar, por exemplo quanto tempo cada qual de nós dedicou às aulas de graduação e pós-graduação. Devemos perguntar, sem medo, por que aulas em outras cidades e outros Estados, devidamente patrocinadas pela indústria são tão disputadas, enquanto muitas vezes há enorme dificuldade em agrupar alguns professores para ministrar os cursos oficiais.
     Será que a universidade realmente se tornou meio, e não fim? Será que estamos perdendo a paixão pela universidade, que tanto nos deu? Se a paixão pela atividade acadêmica desaparece, desaparece a qualidade, com alto prejuízo para a atividade intelectual. Para piorar, o ensino está sendo marginalizado em benefício das atividades de pesquisa.
    Hoje em dia há inúmeros índices para avaliar os méritos da produção científica, produção essa que determina a evolução na carreira universitária, gerando como consequência uma enormidade de publicações, boa parte delas repetitivas, redundantes, com ampla valorização dos métodos, em detrimento das ideias.
    Que índices há para avaliar atividades didáticas? Digo com frequência que valorizo muito aulas em ambientes acadêmicos, a presença do professor em enfermarias e ambulatórios e discussões com internos e residentes. É o chamado “currículo oculto”, difícil de ser avaliado por qualquer índice. Mas essa é a nossa função mais nobre. Infelizmente, hoje escrevemos muito mais do que ensinamos. Nós nos preocupamos muito com quem vai entrar na universidade, mais do que como esses alunos vão sair. O compromisso maior deverá ser com uma reforma de mentalidades, portanto, cultural, muito mais do que com uma reforma estrutural. Qualquer reforma deverá compatibilizar a pesquisa e a assistência ao ensino, de forma equilibrada. Caso contrário, não terá sentido e estará fadada ao fracasso. E a universidade perderá a oportunidade de atuar de forma profunda na elaboração de ovas condutas sociais.
      Esses temas merecem longas e árduas discussões. Devemos ter como uma das missões mais importantes atingir conclusões que possam beneficiar a universidade, para que esta possa participar, da melhor forma possível, da realização de um projeto social maior.
http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&output=search&sclient=psyab&q=textos+de+Charles+Mady&oq=textos+de+Charles+Mady&gs_l=hp.12...0.0.2.3071.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.SnULvFFM9E&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=63cd91b0429f0b33&biw=1138&bih=497
Considere as seguintes afirmações:
I. A concepção em produzir profissionais por meio de cursos de especialização rápidos desconsidera a qualidade da formação. II. Boa parte dos alunos do nosso país, sem compromisso com as necessidades sociais, migram para áreas técnicas. III. Paradoxalmente, os alunos da universidade pública, não servem ao bem-estar da população. IV. Embora a sociedade mantenha a universidade pública, ela não vê retorno por parte dos alunos que nela se formam uma vez que eles servirão às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios que possuem interesses no bem-estar da população.
Esta correto o que se afirma em:
Alternativas
Q1203663 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

Reforma universitária – importância social
(Charles Mady)

     Muito tem se discutido e pouco tem sido realizado no tema referente à reforma da universidade para melhor adaptá-la à nossas necessidades sociais e ao quanto a atual estrutura inibe – e até impede – que ela sirva de maneira mais adequada à nossa população. Para quem vive dentro dela, e também para ela, fica uma desagradável impressão de que a universidade está isolada de nossa realidade, isolada da maioria que necessita urgentemente de uma atuação eficaz, saindo de baixo da redoma de vidro sob a qual ela vive.
    Um grande problema está na visão de produção de profissionais por meio da rápida especialização, pois o assim chamado mercado o exige, conceito esse que se casa perfeitamente com a necessidade de sobrevivência dos recém-egressos dos cursos de graduação e pós-graduação. É uma corrida contra o tempo, abrindo-se mão da qualidade. Esses jovens profissionais serão apenas peças dessa máquina de produção e consumo, em que irão competir de forma selvagem por melhores resultados e resto de sua vida produtiva. Vão viver dentro de um curral intelectual, não dedicado tempo algum a nada além dos limites de seus campos de interesse, sem terem noção do que ocorre ao seu redor, perdendo a crítica sobre quase tudo o que acontece fora de seus limites, desumanizando-se.
   Estamos formando técnicos de grande eficiência, esquecendo que as técnicas são um meio para se produzir grandes profissionais, e não um fim em si mesmo. Na medicina isso é devastador.
    Num país como o nosso, extremamente necessitado de generalistas, observamos a grande migração de nossos alunos para ares técnicas, em boa parte descomprometidos com as necessidades sociais. A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população.
    A nossa parcela de responsabilidade por esse processo é grande. Quando se discutem itens fundamentais de uma reforma universitária, as questões ficam muito mais centradas em estruturas e organogramas do que na reforma de mentalidades de seus componentes. Quantos de nós estão realmente comprometidos com a universidade? Quantos de nós enxergam a universidade como um fim, e não como um meio? Quantos de nós têm na universidade um projeto institucional, e não pessoal? E quanto desses projetos privilegia uma minoria, em detrimento da maioria? Quando discutimos, devemos abordar os problemas maiores com grande objetividade, sem medo, para não corrermos o risco de realizar reformas apenas cosméticas. Devemos perguntar, por exemplo quanto tempo cada qual de nós dedicou às aulas de graduação e pós-graduação. Devemos perguntar, sem medo, por que aulas em outras cidades e outros Estados, devidamente patrocinadas pela indústria são tão disputadas, enquanto muitas vezes há enorme dificuldade em agrupar alguns professores para ministrar os cursos oficiais.
     Será que a universidade realmente se tornou meio, e não fim? Será que estamos perdendo a paixão pela universidade, que tanto nos deu? Se a paixão pela atividade acadêmica desaparece, desaparece a qualidade, com alto prejuízo para a atividade intelectual. Para piorar, o ensino está sendo marginalizado em benefício das atividades de pesquisa.
    Hoje em dia há inúmeros índices para avaliar os méritos da produção científica, produção essa que determina a evolução na carreira universitária, gerando como consequência uma enormidade de publicações, boa parte delas repetitivas, redundantes, com ampla valorização dos métodos, em detrimento das ideias.
    Que índices há para avaliar atividades didáticas? Digo com frequência que valorizo muito aulas em ambientes acadêmicos, a presença do professor em enfermarias e ambulatórios e discussões com internos e residentes. É o chamado “currículo oculto”, difícil de ser avaliado por qualquer índice. Mas essa é a nossa função mais nobre. Infelizmente, hoje escrevemos muito mais do que ensinamos. Nós nos preocupamos muito com quem vai entrar na universidade, mais do que como esses alunos vão sair. O compromisso maior deverá ser com uma reforma de mentalidades, portanto, cultural, muito mais do que com uma reforma estrutural. Qualquer reforma deverá compatibilizar a pesquisa e a assistência ao ensino, de forma equilibrada. Caso contrário, não terá sentido e estará fadada ao fracasso. E a universidade perderá a oportunidade de atuar de forma profunda na elaboração de ovas condutas sociais.
      Esses temas merecem longas e árduas discussões. Devemos ter como uma das missões mais importantes atingir conclusões que possam beneficiar a universidade, para que esta possa participar, da melhor forma possível, da realização de um projeto social maior.
http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&output=search&sclient=psyab&q=textos+de+Charles+Mady&oq=textos+de+Charles+Mady&gs_l=hp.12...0.0.2.3071.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.SnULvFFM9E&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=63cd91b0429f0b33&biw=1138&bih=497
Identifique a alternativa que melhor aponta o tema desenvolvido por Charles Mady:
Alternativas
Q1203664 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

Reforma universitária – importância social
(Charles Mady)

     Muito tem se discutido e pouco tem sido realizado no tema referente à reforma da universidade para melhor adaptá-la à nossas necessidades sociais e ao quanto a atual estrutura inibe – e até impede – que ela sirva de maneira mais adequada à nossa população. Para quem vive dentro dela, e também para ela, fica uma desagradável impressão de que a universidade está isolada de nossa realidade, isolada da maioria que necessita urgentemente de uma atuação eficaz, saindo de baixo da redoma de vidro sob a qual ela vive.
    Um grande problema está na visão de produção de profissionais por meio da rápida especialização, pois o assim chamado mercado o exige, conceito esse que se casa perfeitamente com a necessidade de sobrevivência dos recém-egressos dos cursos de graduação e pós-graduação. É uma corrida contra o tempo, abrindo-se mão da qualidade. Esses jovens profissionais serão apenas peças dessa máquina de produção e consumo, em que irão competir de forma selvagem por melhores resultados e resto de sua vida produtiva. Vão viver dentro de um curral intelectual, não dedicado tempo algum a nada além dos limites de seus campos de interesse, sem terem noção do que ocorre ao seu redor, perdendo a crítica sobre quase tudo o que acontece fora de seus limites, desumanizando-se.
   Estamos formando técnicos de grande eficiência, esquecendo que as técnicas são um meio para se produzir grandes profissionais, e não um fim em si mesmo. Na medicina isso é devastador.
    Num país como o nosso, extremamente necessitado de generalistas, observamos a grande migração de nossos alunos para ares técnicas, em boa parte descomprometidos com as necessidades sociais. A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população.
    A nossa parcela de responsabilidade por esse processo é grande. Quando se discutem itens fundamentais de uma reforma universitária, as questões ficam muito mais centradas em estruturas e organogramas do que na reforma de mentalidades de seus componentes. Quantos de nós estão realmente comprometidos com a universidade? Quantos de nós enxergam a universidade como um fim, e não como um meio? Quantos de nós têm na universidade um projeto institucional, e não pessoal? E quanto desses projetos privilegia uma minoria, em detrimento da maioria? Quando discutimos, devemos abordar os problemas maiores com grande objetividade, sem medo, para não corrermos o risco de realizar reformas apenas cosméticas. Devemos perguntar, por exemplo quanto tempo cada qual de nós dedicou às aulas de graduação e pós-graduação. Devemos perguntar, sem medo, por que aulas em outras cidades e outros Estados, devidamente patrocinadas pela indústria são tão disputadas, enquanto muitas vezes há enorme dificuldade em agrupar alguns professores para ministrar os cursos oficiais.
     Será que a universidade realmente se tornou meio, e não fim? Será que estamos perdendo a paixão pela universidade, que tanto nos deu? Se a paixão pela atividade acadêmica desaparece, desaparece a qualidade, com alto prejuízo para a atividade intelectual. Para piorar, o ensino está sendo marginalizado em benefício das atividades de pesquisa.
    Hoje em dia há inúmeros índices para avaliar os méritos da produção científica, produção essa que determina a evolução na carreira universitária, gerando como consequência uma enormidade de publicações, boa parte delas repetitivas, redundantes, com ampla valorização dos métodos, em detrimento das ideias.
    Que índices há para avaliar atividades didáticas? Digo com frequência que valorizo muito aulas em ambientes acadêmicos, a presença do professor em enfermarias e ambulatórios e discussões com internos e residentes. É o chamado “currículo oculto”, difícil de ser avaliado por qualquer índice. Mas essa é a nossa função mais nobre. Infelizmente, hoje escrevemos muito mais do que ensinamos. Nós nos preocupamos muito com quem vai entrar na universidade, mais do que como esses alunos vão sair. O compromisso maior deverá ser com uma reforma de mentalidades, portanto, cultural, muito mais do que com uma reforma estrutural. Qualquer reforma deverá compatibilizar a pesquisa e a assistência ao ensino, de forma equilibrada. Caso contrário, não terá sentido e estará fadada ao fracasso. E a universidade perderá a oportunidade de atuar de forma profunda na elaboração de ovas condutas sociais.
      Esses temas merecem longas e árduas discussões. Devemos ter como uma das missões mais importantes atingir conclusões que possam beneficiar a universidade, para que esta possa participar, da melhor forma possível, da realização de um projeto social maior.
http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&output=search&sclient=psyab&q=textos+de+Charles+Mady&oq=textos+de+Charles+Mady&gs_l=hp.12...0.0.2.3071.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.SnULvFFM9E&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=63cd91b0429f0b33&biw=1138&bih=497
Identifique a alternativa correta em relação ao texto:
Alternativas
Q1203665 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

Reforma universitária – importância social
(Charles Mady)

     Muito tem se discutido e pouco tem sido realizado no tema referente à reforma da universidade para melhor adaptá-la à nossas necessidades sociais e ao quanto a atual estrutura inibe – e até impede – que ela sirva de maneira mais adequada à nossa população. Para quem vive dentro dela, e também para ela, fica uma desagradável impressão de que a universidade está isolada de nossa realidade, isolada da maioria que necessita urgentemente de uma atuação eficaz, saindo de baixo da redoma de vidro sob a qual ela vive.
    Um grande problema está na visão de produção de profissionais por meio da rápida especialização, pois o assim chamado mercado o exige, conceito esse que se casa perfeitamente com a necessidade de sobrevivência dos recém-egressos dos cursos de graduação e pós-graduação. É uma corrida contra o tempo, abrindo-se mão da qualidade. Esses jovens profissionais serão apenas peças dessa máquina de produção e consumo, em que irão competir de forma selvagem por melhores resultados e resto de sua vida produtiva. Vão viver dentro de um curral intelectual, não dedicado tempo algum a nada além dos limites de seus campos de interesse, sem terem noção do que ocorre ao seu redor, perdendo a crítica sobre quase tudo o que acontece fora de seus limites, desumanizando-se.
   Estamos formando técnicos de grande eficiência, esquecendo que as técnicas são um meio para se produzir grandes profissionais, e não um fim em si mesmo. Na medicina isso é devastador.
    Num país como o nosso, extremamente necessitado de generalistas, observamos a grande migração de nossos alunos para ares técnicas, em boa parte descomprometidos com as necessidades sociais. A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população.
    A nossa parcela de responsabilidade por esse processo é grande. Quando se discutem itens fundamentais de uma reforma universitária, as questões ficam muito mais centradas em estruturas e organogramas do que na reforma de mentalidades de seus componentes. Quantos de nós estão realmente comprometidos com a universidade? Quantos de nós enxergam a universidade como um fim, e não como um meio? Quantos de nós têm na universidade um projeto institucional, e não pessoal? E quanto desses projetos privilegia uma minoria, em detrimento da maioria? Quando discutimos, devemos abordar os problemas maiores com grande objetividade, sem medo, para não corrermos o risco de realizar reformas apenas cosméticas. Devemos perguntar, por exemplo quanto tempo cada qual de nós dedicou às aulas de graduação e pós-graduação. Devemos perguntar, sem medo, por que aulas em outras cidades e outros Estados, devidamente patrocinadas pela indústria são tão disputadas, enquanto muitas vezes há enorme dificuldade em agrupar alguns professores para ministrar os cursos oficiais.
     Será que a universidade realmente se tornou meio, e não fim? Será que estamos perdendo a paixão pela universidade, que tanto nos deu? Se a paixão pela atividade acadêmica desaparece, desaparece a qualidade, com alto prejuízo para a atividade intelectual. Para piorar, o ensino está sendo marginalizado em benefício das atividades de pesquisa.
    Hoje em dia há inúmeros índices para avaliar os méritos da produção científica, produção essa que determina a evolução na carreira universitária, gerando como consequência uma enormidade de publicações, boa parte delas repetitivas, redundantes, com ampla valorização dos métodos, em detrimento das ideias.
    Que índices há para avaliar atividades didáticas? Digo com frequência que valorizo muito aulas em ambientes acadêmicos, a presença do professor em enfermarias e ambulatórios e discussões com internos e residentes. É o chamado “currículo oculto”, difícil de ser avaliado por qualquer índice. Mas essa é a nossa função mais nobre. Infelizmente, hoje escrevemos muito mais do que ensinamos. Nós nos preocupamos muito com quem vai entrar na universidade, mais do que como esses alunos vão sair. O compromisso maior deverá ser com uma reforma de mentalidades, portanto, cultural, muito mais do que com uma reforma estrutural. Qualquer reforma deverá compatibilizar a pesquisa e a assistência ao ensino, de forma equilibrada. Caso contrário, não terá sentido e estará fadada ao fracasso. E a universidade perderá a oportunidade de atuar de forma profunda na elaboração de ovas condutas sociais.
      Esses temas merecem longas e árduas discussões. Devemos ter como uma das missões mais importantes atingir conclusões que possam beneficiar a universidade, para que esta possa participar, da melhor forma possível, da realização de um projeto social maior.
http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&output=search&sclient=psyab&q=textos+de+Charles+Mady&oq=textos+de+Charles+Mady&gs_l=hp.12...0.0.2.3071.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.SnULvFFM9E&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=63cd91b0429f0b33&biw=1138&bih=497
Identifique abaixo a alternativa que representa a melhor conclusão do texto.
Alternativas
Q1203666 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.
De acordo com o texto é incorreto afirmar que:
Alternativas
Q1203667 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.
No primeiro parágrafo o termo em destaque encontra seu melhor significado na alternativa:
Alternativas
Q1203668 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.
Observa-se, no primeiro parágrafo, o uso da vírgula em várias situações. Nesse sentido, assinale a alternativa que indica um aposto isolado por vírgulas.
Alternativas
Q1203669 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.
Observe o excerto: “...De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.” O termo em destaque não encontra correspondência na alternativa:
Alternativas
Q1203670 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.
Em: “...Referir-se, retoricamente, a Israel como uma...” O termo em destaque refere-se à:
Alternativas
Q1203671 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.
No fragmento: “...como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24,...” Justifica-se o usos das aspas pois:
Alternativas
Q1203673 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

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Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.
Observe o seguinte fragmento: “...e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno.” O termo em destaque possui:
Alternativas
Q1203674 Português

Observe a imagem abaixo:

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Há um desvio da norma culta da língua, esse desvio diz respeito à:

Alternativas
Q1203675 Português
Considerando o processo de formação de palavras, identifique a alternativa que apresenta uma derivação imprópria.
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: A
4: C
5: B
6: A
7: C
8: A
9: B
10: B
11: D
12: D
13: A
14: A
15: B