Questões de Concurso Público SEDUC-MT 2021 para Professor de Educação Básica - Filosofia
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A ideia de nós, os humanos, nos descolarmos da terra, vivendo numa abstração civilizatória, é absurda. Ela suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos. Oferece o mesmo cardápio, o mesmo figurino e, se possível, a mesma língua para todo mundo.
Para a Unesco, 2019 foi o ano internacional das línguas indígenas. Todos nós sabemos que a cada ano ou a cada semestre uma dessas línguas maternas, um desses idiomas originais de pequenos grupos que estão na periferia da humanidade, é deletada. Sobram algumas, de preferência aquelas que interessam às corporações para administrar a coisa toda, o desenvolvimento sustentável.
O que é feito de nossos rios, nossas florestas, nossas paisagens? Nós ficamos tão perturbados com o desarranjo regional que vivemos, ficamos tão fora do sério com a falta de perspectiva política que não conseguimos nos erguer e respirar, ver o que importa mesmo para as pessoas, os coletivos e as comunidades nas suas ecologias. Para citar o Boaventura de Sousa Santos, a ecologia dos saberes deveria também integrar nossa experiência cotidiana, inspirar nossas escolhas sobre o lugar em que queremos viver, nossa experiência como comunidade. Precisamos ser críticos a essa ideia plasmada de humanidade homogênea na qual há muito tempo o consumo tomou o lugar daquilo que antes era cidadania.
Ailton Krenak
(Extraído e adaptado de Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Cia das Letras, 2019)
Em sua argumentação, o autor expressa posicionamento contrário à ideia de:
A ideia de nós, os humanos, nos descolarmos da terra, vivendo numa abstração civilizatória, é absurda. Ela suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos. Oferece o mesmo cardápio, o mesmo figurino e, se possível, a mesma língua para todo mundo.
Para a Unesco, 2019 foi o ano internacional das línguas indígenas. Todos nós sabemos que a cada ano ou a cada semestre uma dessas línguas maternas, um desses idiomas originais de pequenos grupos que estão na periferia da humanidade, é deletada. Sobram algumas, de preferência aquelas que interessam às corporações para administrar a coisa toda, o desenvolvimento sustentável.
O que é feito de nossos rios, nossas florestas, nossas paisagens? Nós ficamos tão perturbados com o desarranjo regional que vivemos, ficamos tão fora do sério com a falta de perspectiva política que não conseguimos nos erguer e respirar, ver o que importa mesmo para as pessoas, os coletivos e as comunidades nas suas ecologias. Para citar o Boaventura de Sousa Santos, a ecologia dos saberes deveria também integrar nossa experiência cotidiana, inspirar nossas escolhas sobre o lugar em que queremos viver, nossa experiência como comunidade. Precisamos ser críticos a essa ideia plasmada de humanidade homogênea na qual há muito tempo o consumo tomou o lugar daquilo que antes era cidadania.
Ailton Krenak
(Extraído e adaptado de Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Cia das Letras, 2019)
A palavra acentuada por ser uma proparoxítona é:
A ideia de nós, os humanos, nos descolarmos da terra, vivendo numa abstração civilizatória, é absurda. Ela suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos. Oferece o mesmo cardápio, o mesmo figurino e, se possível, a mesma língua para todo mundo.
Para a Unesco, 2019 foi o ano internacional das línguas indígenas. Todos nós sabemos que a cada ano ou a cada semestre uma dessas línguas maternas, um desses idiomas originais de pequenos grupos que estão na periferia da humanidade, é deletada. Sobram algumas, de preferência aquelas que interessam às corporações para administrar a coisa toda, o desenvolvimento sustentável.
O que é feito de nossos rios, nossas florestas, nossas paisagens? Nós ficamos tão perturbados com o desarranjo regional que vivemos, ficamos tão fora do sério com a falta de perspectiva política que não conseguimos nos erguer e respirar, ver o que importa mesmo para as pessoas, os coletivos e as comunidades nas suas ecologias. Para citar o Boaventura de Sousa Santos, a ecologia dos saberes deveria também integrar nossa experiência cotidiana, inspirar nossas escolhas sobre o lugar em que queremos viver, nossa experiência como comunidade. Precisamos ser críticos a essa ideia plasmada de humanidade homogênea na qual há muito tempo o consumo tomou o lugar daquilo que antes era cidadania.
Ailton Krenak
(Extraído e adaptado de Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Cia das Letras, 2019)
Reformulando o trecho “inspirar nossas escolhas”, o pronome encontra-se corretamente empregado em:
A ideia de nós, os humanos, nos descolarmos da terra, vivendo numa abstração civilizatória, é absurda. Ela suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos. Oferece o mesmo cardápio, o mesmo figurino e, se possível, a mesma língua para todo mundo.
Para a Unesco, 2019 foi o ano internacional das línguas indígenas. Todos nós sabemos que a cada ano ou a cada semestre uma dessas línguas maternas, um desses idiomas originais de pequenos grupos que estão na periferia da humanidade, é deletada. Sobram algumas, de preferência aquelas que interessam às corporações para administrar a coisa toda, o desenvolvimento sustentável.
O que é feito de nossos rios, nossas florestas, nossas paisagens? Nós ficamos tão perturbados com o desarranjo regional que vivemos, ficamos tão fora do sério com a falta de perspectiva política que não conseguimos nos erguer e respirar, ver o que importa mesmo para as pessoas, os coletivos e as comunidades nas suas ecologias. Para citar o Boaventura de Sousa Santos, a ecologia dos saberes deveria também integrar nossa experiência cotidiana, inspirar nossas escolhas sobre o lugar em que queremos viver, nossa experiência como comunidade. Precisamos ser críticos a essa ideia plasmada de humanidade homogênea na qual há muito tempo o consumo tomou o lugar daquilo que antes era cidadania.
Ailton Krenak
(Extraído e adaptado de Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Cia das Letras, 2019)
O emprego da vírgula tem função de separar orações em:
Considere-se os seguintes conjuntos:
A= {pessoas que nasceram no Mato Grosso}
B = {pessoas empreendedoras}
Se João pertence ao conjunto (A ∪ B) ∩ (A – B), então, necessariamente, João:
Um posto de saúde recebeu uma certa quantidade de vacinas, algumas do tipo A e as demais do tipo B. Sabe-se que 1/4 da quantidade de vacinas do tipo A corresponde a 2/3 do número de vacinas do tipo B. A fração correspondente ao número de vacinas do tipo A em relação ao número total de vacinas é igual a:
Uma proposição equivalente a “Se Júlia é casada, então Júlia tem filhos” está corretamente indicada na seguinte opção:
Um professor da SEDUC/MT está navegando na internet por meio do browser Google Chrome e, nesta atividade, realizou dois procedimentos, listados a seguir.
I. Baixou diversos arquivos da área da educação de sites disponíveis na internet e, ao final, para verificar detalhes relacionados aos arquivos, executou um atalho de teclado que abriu a janela identificada pela palavra Downloads, localizada no canto superior esquerdo.
II. Em seguida, abriu a janela WebMail do provedor de correio Gmail e acessou uma pasta padrão, que armazena os e-mails entrantes, provenientes da internet.
O atalho de teclado em I e a pasta padrão em II são, respectivamente:
Um funcionário da SEDUC/MT está digitando um texto no Word 2019 BR e, nesta atividade, executou os procedimentos listados a seguir.
l. Selecionou todo o texto digitado e aplicou alinhamento justificado, por meio do acionamento de um ícone existente na Faixa de Opções – guia da Barra de Menus.
ll. No título do documento, inseriu a sigla , resultado do uso de um recurso do editor que possibilita adicionar um toque artístico ao documento usando uma Caixa de Texto.
Nesse contexto, o ícone acionado em I e o recurso usado em II são, respectivamente:
A planilha da figura abaixo foi criada no Excel 2019 BR. Nela, foram realizados os procedimentos descritos a seguir.
I. Em C14 foi inserida uma expressão que adiciona, exclusivamente, os números mostrados nas células B8 e B12.
II. Em F14 foi inserida uma expressão que determina a média aritmética entre todos os números mostrados nas células E8, E9, E10, E11 e E12.
A |
B |
C |
D |
E |
F |
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1 |
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6 |
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7 |
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8 |
23 |
17 |
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9 |
31 |
20 |
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10 |
27 |
11 |
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11 |
21 |
19 |
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12 |
29 |
13 |
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13 |
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14 |
SOMA= |
52 |
MÉDIA= |
16 |
Nessas condições, as expressões inseridas em C14 e F14 são, respectivamente:
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), a educação:
São princípios da gestão democrática expressos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996):
Com relação à verificação do rendimento escolar dos alunos da Educação Básica, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 dezembro de 1996) assegura que a avaliação deverá ser:
A Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, também conhecida como “Reforma do Ensino Médio”, alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional definindo que:
Com relação à carga horária anual do Ensino Médio, a Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, assegurou:
Segundo a organização dos níveis, etapas e modalidades de ensino expressa na Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), integram os sistemas estaduais de ensino:
De acordo com o Art. 2º da Resolução nº 7 (2010), que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, tais diretrizes reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Educação para, dentre outros aspectos:
De acordo com o Inciso III do Art. 54 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA(1990), é dever do Estado dar atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências preferencialmente:
De acordo com a Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010, que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, o atendimento educacional especializado poderá ser oferecido:
Nos termos da Resolução nº 257/2006 CEE-MT, as instituições escolares deverão contemplar, na organização de suas propostas pedagógicas, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental observando, dentre outros, o princípio ético calcado na: