Segundo Maximiliano Bayer, o Rio Araguaia “até Barra do Garças [...] não tem praia, não tem planície de
inundação, apenas os famosos cânions, da região de Santa Rita. A partir daí, perdendo declividade, perde
também velocidade e passa a ter dificuldades para transportar [...]. E, então, o Araguaia começa a deixar essa
areia nas laterais, o que forma as praias e atrai cada vez mais turistas. Mas, ao mesmo tempo, isso está nos
dizendo que o rio está com problemas”. [...] Como o rio não tem a capacidade de transportar todo esse sedimento, a tendência é que ele comece a
engolir suas margens para poder levar essa água. Portanto, o rio vai ficando cada vez mais largo, mas cada vez
menos profundo.
Fonte: BAYER. M. O aumento das praias do Araguaia é um dos sintomas a revelar que ele está doente. Jornal Opção. Edição 2196 de
12/08/2017. Disponível em: . Acesso em: 18 out. 2017.
A “doença” do Rio Araguaia a que se refere Bayer denomina-se: