Questões de Concurso Público UEG 2018 para Professor de Nível Superior
Foram encontradas 10 questões
Leia o texto a seguir.
A Goiânia dos anos 40 e 50 quase não afetava a vida cotidiana da maioria das pessoas que moravam em sua redondeza. Posteriormente, com o crescimento da capital, após a década de 60 e com o asfaltamento das rodovias que ligavam às cidades do entorno, intensificaram-se as influências culturais de Goiânia sobre as cidades circunvizinhas.
OLIVEIRA, E. C. de. História Cultural de Goiânia. Goiânia: Agepel / UEG, 2002. p. 44.
No contexto do longo processo de conurbação de Goiânia, a primeira iniciativa oficial visando à formação de uma identidade de sua região metropolitana ocorreu com a
Leia o texto a seguir.
Trecho do Plano de Ação do Governo Otávio Lage de Siqueira.
Embora venha crescendo em termos absolutos, o setor secundário da economia tem contribuído cada vez menos, em termos relativos, para formar a renda interna. [...] A economia regional tem deixado de ganhar muitos milhões de cruzeiros novos anualmente, pelo fato de exportar suas matérias-primas em grande maioria, sem qualquer elaboração. A título de ilustração, o erário estadual e os municípios deixam de ganhar uma diferença de aproximadamente Cr$20,00 de impostos por cada bovino em pé do estado.
PALACÌN, L; MORAES, M. A. S. História de Goiás. Goiânia: Editora da UCG, 1994. p. 124.
O trecho do documento citado alerta para o fato de que
Leia o texto a seguir.
De um poder que Queiroz chama de “monárquico”, isto é, absoluto, não flutuante, que caracteriza a ação dos Wolney antes da ascensão dos Caiado, sucede-se àquele em que lideranças emergentes ativam o “jogo das pressões”.
DOLES. D. E. Aspectos econômicos e sociais do coronelismo em Goiás. ARRAIS, C. A; SANDES, N. F. (Org.). A escrita da história: percursos da historiografia goiana. Vitória – ES; GM Editora, 2017. p. 53–65. p. 59.
Com a ascensão da oligarquia dos Caiado, em substituição ao poder não flutuante da família Wolney, estabeleceu-se no estado de Goiás um novo modelo de coronelismo, cujo aspecto marcante era:
Leia o texto a seguir.
Foi preparado um intrincado plano de defesa. Primeiramente, restringindo o trânsito de automóveis nos arredores da Praça Cívica, em qualquer horário. Durante a noite, também pedestres foram proibidos de circular por ali. As exceções ficaram por conta de algumas pessoas devidamente credenciadas, que obtiveram senhas especiais, distribuídas pelos responsáveis pela segurança do Governador. Reforçaram-se as barricadas, guardadas por policiais, voluntários e soldados leais ao oficial Mauro Borges, que circulavam armados com metralhadoras, em prontidão permanente. Canhões foram colocados sobre a marquise do palácio.
SILVA, A. L.; GUARDA, J. J. da. Metralhadoras no telhado: aspectos da reação popular ao Movimento da Legalidade em Goiânia (1961). In: SILVA, A. L.; OLIVEIRA, E. C. de (Orgs.). Goiânia em Mosaico: visões sobre a capital do cerrado. Goiânia: Editora da PUC – GO, 2015. p. 49 – 73. p. 61.
O trecho citado descreve a defesa organizada pelo governador Mauro Borges do Palácio das Esmeraldas, sede do executivo goiano, durante o chamado Movimento da Legalidade. Mauro Borges era oficial do exército e possuía experiência militar. Esse importante evento político foi deflagrado
Leia o texto a seguir.
A grandeza do Araguaia acabou por gerar na população um mito sobre este rio. Este mito foi criado pelos índios moradores dos arredores e informantes aos cartógrafos lusitanos, da existência de uma grande lagoa chamada “Paraupava”. Estes portugueses passaram a adotar a versão dos índios por longa data, até que foi desmistificado este fato. Esta lagoa, chamada na época dos bandeirantes de “Lagoa Dourada”, foi inserida nos mapas pelos cartógrafos portugueses. [...] Foram necessários anos de estudos sobre a cartografia da Província para se chegar à conclusão de que tudo não passou de um mito.
FREITAS, L. A. História de Goiás: do povoamento aos trilhos do progresso. Goiânia: Kelps, 2010. p. 45 – 46.
O célebre mito goiano da Lagoa Dourada preconizava que