Um artigo científico de maio de 2013 da Revista
Cell, periódico norte-americano da área de
estudos genéticos, reacendeu a polêmica em
torno do uso terapêutico de células tronco
embrionárias. A pesquisa conduzida pela equipe
do cientista Shoukhrat Mitalipov descobriu que,
através de uma nova técnica de clonagem de
seres humanos, seria possível produzir células
tronco embrionárias aplicáveis no tratamento
de mal de Parkinson, esclerose múltipla,
doenças do coração e lesões na medula
espinhal. A polêmica ética que tal descoberta
revigorou gira em torno da maior viabilidade de
produção de clones humanos, embora os
pesquisadores reforcem que o DNA transferido
para o óvulo seria de uma célula adulta, não
configurando a fecundação clássica de um
embrião. Assim, conclui-se que o impasse ético
se situa particularmente: