Cislaghi e Silva (2013) apontam que, assim como a política de seguridade social, a política de
educação, contraditoriamente, responde às requisições de valorização do capital, por se constituir como
espaço de preparação e adequação da força de trabalho, ao mesmo tempo que possibilita a socialização
do conhecimento historicamente acumulado. No contexto do Plano Nacional de Assistência Estudantil
(Pnaes), destaca-se certa confusão entre a assistência estudantil e a social, transformando a estudantil
em política de combate à pobreza, retirando, do estudante, parte do direito à educação, através de uma
política universal, para reproduzir a lógica de focalização e bolsificação, vigente na política de assistência
social. Os autores identificam como consequências do imperativo dessa lógica o(a):