Questões de Concurso Público UERJ 2022 para Comunicador Social - Jornalismo

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Q1868660 Jornalismo

O jornalista na assessoria, tanto quanto no jornal, está onde o leitor, ouvinte ou espectador não pode estar. Tem uma delegação ou representação tácita que o autoriza a selecionar e tornar público o que possa ser interessante. Deve conjugar isso com seu compromisso com o empregador: desempenhar a tarefa com inteligência, o que significa gerir conflitos de interesses que sempre cercam a administração da informação.

Adaptado de Lage, N. A reportagem: teoria e técnica de entrevista

e pesquisa jornalística. São Paulo: Elsevier, 2005.


Com base no texto, um ponto em comum na atuação do jornalista nas redações e nas assessorias é:

Alternativas
Q1868661 Jornalismo

As instituições não dependem mais exclusivamente das mídias tradicionais para circularem informações de seu interesse e de seus clientes. Os portais das instituições são, hoje, a porta de entrada das empresas e, em muitos casos, fontes de notícias.

Adaptado de Caldas, G. Relacionamento de jornalistas e assessores na era digital:

riscos e benefícios. In: DUARTE, J. (Org.). Assessoria de imprensa

e relacionamento com a mídia. São Paulo: Atlas, 2018.


Após o surgimento dos portais mencionados e com o advento das redes sociais, as instituições ampliaram os canais diversificados para seu público.


Nesse contexto, um fator a ser observado na produção de conteúdos informativos para as redes sociais é que eles sejam: 

Alternativas
Q1868662 Jornalismo

A tecnologia sempre foi um fator preponderante para o aprimoramento dos procedimentos da produção jornalística, do trabalho dos profissionais, da oferta informativa, dos modelos dos produtos e dos formatos dos conteúdos, assim como permitiu vencer distâncias para que a velocidade de circulação das notícias pudesse chegar até o público. Ao lado disso, evoluíram também os meios e as diferentes modalidades de jornalismo, dentre as quais despontou a do jornalismo digital.

Adaptado de BARBOSA, S. Jornalismo convergente e continuum

multimídia na quinta geração do jornalismo nas redes digitais. In:

CANAVILHAS, J. (Org.) Notícias e mobilidade: jornalismo na era

dos dispositivos móveis. Sevilha: Labcom Books, 2013. 



O jornalismo digital se diferencia dos demais suportes por conter as seguintes características:

Alternativas
Q1868663 Comunicação Social

Os públicos estão cada vez mais autônomos e não apenas consomem como também produzem e são curadores de conteúdo. As fontes tradicionais têm a capacidade de dialogar diretamente com os interessados, sem participação da imprensa, o que desloca o papel do antigo assessor para o de estrategista e gestor dos processos de interação e informação dos públicos. Há cada vez mais certeza de que é mais importante falar com o público certo do que tentar falar com todos.

Adaptado de Seabra, R. Produção da notícia: a redação e o jornalista.

In: Duarte, J. (Org.). Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia.

São Paulo: Atlas, 2018.


Considerando as transformações apontadas no texto, uma atribuição nova do assessor de imprensa é:

Alternativas
Q1868664 Jornalismo

Uma pesquisa da Edelman Trust Barometer sobre a credibilidade das fontes ouviu mais de 33 mil entrevistados, em 28 países, entre outubro e novembro de 2020.


Imagem associada para resolução da questão

Adaptado de edelman.com.br.


Com base na análise do gráfico, as fontes com maior credibilidade são:

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Q1868665 Jornalismo

O treinamento para as relações com a mídia gira em torno de princípios e comportamentos que, ao longo do tempo, têm apresentado melhores resultados para a imagem pública de uma empresa – mas ninguém pode garantir que atingirão sempre os mais altos objetivos, porque o resultado depende de múltiplos fatores e, também, de elementos individuais que se combinam de forma única em cada situação.

Adaptado de Nogueira, N. Media training: melhorando as relações da empresa

com os jornalistas. São Paulo: Editora de Cultura, 2009.


De acordo com o exposto no texto, o treinamento adequado para as relações com a mídia precisa estar condicionado à seguinte prática:

Alternativas
Q1868666 Jornalismo

A redação científica tende a ser redigida para fora, para audiências além da estreita especialidade científica onde a informação se origina. O escritor de ciência torna-se parte de um sistema de educação e comunicação tão complexo como a ciência moderna e a sociedade mais ampla. Em seus alcances mais extremos, a redação científica ajuda a transpor a brecha entre cientistas e não cientistas.

Burkett, W. Jornalismo científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990.


A partir da definição apresentada, a redação científica no jornalismo tem como particularidade:

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Q1868667 Jornalismo

As assessorias de imprensa produzem materiais em formatos muito similares aos utilizados pelos jornalistas, caracterizando-se como fontes de informação de qualidade e estabelecendo com as redações um acordo tácito de que todos os materiais enviados podem ser reproduzidos, tendo como resultado mídia espontânea.


O significado de mídia espontânea é:

Alternativas
Q1868668 Jornalismo

Uma boa mensuração de resultados compara as mensagens que o cliente gostaria de reforçar na mídia e se o resultado foi obtido ou não. Relata, por meio de gráficos e textos, quais veículos de comunicação retransmitiram esse discurso, que espaço concederam e que impacto causam, de acordo principalmente com o público que atingem.

Mafei, M. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia.

São Paulo: Contexto, 2012.


No que diz respeito às instituições públicas, a mensuração tem como objetivo específico:

Alternativas
Q1868669 Jornalismo

A fotografia foi incorporada aos veículos de comunicação brasileiros desde o primeiro momento em que a tecnologia de impressão permitiu sua reprodução, a partir do século XIX. Nos jornais, incluindo os empresariais, serviu para aumentar a credibilidade dos textos, tendo em vista sua capacidade de atestar a realidade.


Considerando a importância capital do uso da fotografia, o jornalista que atua na comunicação institucional deve ter como requisito conhecer:

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Q1868670 Jornalismo

Na primeira metade do século XX, com a profissionalização dos veículos impressos, os gêneros jornalísticos foram se estabelecendo, sendo os formatos mais comuns a notícia, a reportagem, a entrevista e o editorial.


Pode-se reconhecer a técnica de utilizar gêneros jornalísticos nos seguintes tipos de mídias:

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Q1868671 Jornalismo

Assistir a palestras, ler resumos ou trabalhos completos em linguagem científica certamente é necessário, mas absolutamente insuficiente. Nada disso pode dispensar entrevistas com os pesquisadores-autores, pois o jornalista dificilmente poderá interpretar sozinho as informações de um artigo científico, a não ser que seja muito experiente na cobertura de determinada área do conhecimento. Além de entrevistas, hoje, boa parte das renomadas instituições de pesquisa e das universidades conta com o trabalho de assessores de imprensa que, quando bons profissionais, se colocam como pontos de apoio, verdadeiras pontes entre os cientistas e os jornalistas.

Adaptado de Oliveira, F. de. Jornalismo científico. São Paulo: Contexto, 2010.


No texto, a autora indica o seguinte papel do assessor de imprensa nas instituições de pesquisa:

Alternativas
Q1868672 Comunicação Social

Imagem associada para resolução da questão

Adaptado de educa.ibge.gov.br


A partir da análise dos dados da tabela, um aspecto que deve ser considerado estratégico nas ações das assessorias de imprensa é:

Alternativas
Q1868673 Comunicação Social

Valendo-se do ensino de técnicas e posturas, além de passar alguns conceitos sobre como se configura a mídia e quais são as circunstâncias que envolvem a relação com jornalistas, trabalha-se para preparar os executivos para atuarem como fontes confiáveis da organização.

Curvello, J. J. Legitimação das assessorias de comunicação nas organizações.

In: Duarte, J. (Org.). Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia.

São Paulo: Atlas, 2018.


Com a valorização cada vez maior da reputação das fontes, instituiu-se a atividade específica conhecida como media training.


Tornando por base a descrição de Curvello, media training se caracteriza como um treinamento que tem por finalidade:

Alternativas
Q1868674 Comunicação Social

O bom assessor tem muito de um bom repórter. Apura criteriosamente informações sobre o assessorado, busca dados que compõem uma notícia, procura fontes confiáveis (dentro e fora da organização, se for necessário) para averiguar a abordagem que tem em mente. Na hora de divulgar, tem a função de ajudar seu assessorado a identificar se o fato que ele quer ver divulgado é de interesse público e, assim, passível de se tornar objeto de matéria. Caso não seja, o tema não deve ser levado à mídia.

Mafei, M. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia.

São Paulo: Contexto, 2012.


De acordo com Mafei, o conhecimento de jornalismo contribui para a seguinte caraterística do assessor de imprensa:

Alternativas
Respostas
16: B
17: A
18: D
19: D
20: D
21: B
22: C
23: B
24: A
25: A
26: A
27: C
28: A
29: D
30: C