Mulher de 48 anos, com hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus do tipo 2, tem diagnóstico de
artrite reumatoide há 10 anos. Exceto pelas dores articulares, não tem outras queixas e diz ter ido à
consulta, incentivada pela sua irmã. Não é examinada por nenhum médico há alguns anos e diz que
esporadicamente usa 20mg de prednisona quando as dores nas mãos pioram. Há dois meses, procurou
ambulatório onde, após exames complementares e consulta multidisciplinar, foram prescritos metformina,
losartana, metotrexate, hidroxicloroquina e espironolactona. Nesse momento, procura emergência por
tosse, dispneia progressiva aos esforços e febre baixa iniciadas há cerca de 20 dias. Tem PCR para covid19 colhidos no D3 e no D7, após início da febre, negativos. O leucograma é normal e ela não melhorou
apesar de ter usado corretamente claritromicina associada à amoxicilina com clavulanato, por 7 dias antes
de ir à emergência. A tomografia computadorizada (TC) mostra padrão de acometimento intersticial
pulmonar. A droga que mais provavelmente pode estar envolvida na gênese do quadro clínico é: