Questões de Concurso Público UFBA 2011 para Vestibular de Arquivologia
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É um pressuposto da Arquivologia, afirmar que o Princípio da Proveniência é a base teórica, a lei que rege todas as intervenções arquivísticas.
Nesse sentido, o respeito a esse princípio, na organização e no tratamento dos arquivos, somente é permitido, quando se tratar de arquivos correntes.
As noções de valor primário e secundário dos documentos fornecem o relevo indispensável para a prática da teoria das três idades.
A organização dos documentos ativos é feita nos arquivos intermediários.
A difusão da informação requer a utilização de suportes variados, desde os estabelecidos pelo computador até aquele que é ainda o mais conhecido e mais divulgado, o papel.
Os documentos inativos que não adquiram um valor secundário devem ser eliminados pelas próprias unidades administrativas, dispensando consulta às Normas e às Leis.
De acordo com a teoria arquivística, para se evitar que os documentos fiquem amontoados nas repartições e dificultem a execução dos trabalhos, ocupando espaços valiosos, os administradores devem implementar a gestão de documentos e transferi-los para os arquivos permanentes.
Dentre os pontos essenciais para a administração dos arquivos correntes, destacam-se três fatores — as características dos documentos, as atividades inerentes e o tipo de órgão que deve executar esse trabalho — a que está condicionada a sua eficiência.
O arquivista da atualidade deve levar em consideração dois fatores que afetam a preservação do material sob sua custódia, fatores esses apontados pela Repartição de Normas Técnicas (Bureau of Standards) como agentes “externos" e “internos" de deterioração. (SCHELLENBERG, 2006, p. 231).
Com base na afirmação de Schellenberg, pode-se concluir:
O arquivista, em suas ações de preservação, deve dar atenção ao tipo e à qualidade do suporte do documento.
A criação da Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE), elaborada pela Câmara Técnica de Normalização de Descrição Arquivística (CTNDA) do Conarq, foi uma iniciativa que visa separar essa atividade dos preceitos das normas estrangeiras ISAD(G) e ISAAR(CPF).
O arquivamento de dossiês funcionais utilizando-se o método numérico simples, visando à segurança da informação, requer um índice auxiliar para consulta dos documentos.
Segundo Paes (2007), a finalidade para a qual os arquivos foram criados é tornar disponíveis as informações contidas no acervo documental sob sua guarda.
Os documentos digitais são armazenados fisicamente em um suporte, seja ele magnético ou óptico, por meio de símbolos binários.
Dentre os suportes, pode-se afirmar que o DVD pertence à categoria dos ópticos.
O nascimento dos arquivos e da arquivística está associado ao aparecimento da escrita que permitiu se produzir obras literárias, mas também serviu à administração.
Com base nesse percurso histórico, é correto afirmar que, na Península Ibérica, é que foram encontrados os primeiros registros.
Os autores que se preocupam em estabelecer as imersões históricas relativas à evolução das práticas arquivísticas, ainda que de forma breve e superficial, afirmam a longevidade dessa prática, considerando que a história dos registros arquivísticos confunde-se com a história pós-escrita das civilizações humanas e que os arquivos, ainda que em forma preliminar, surgiram por volta do sexto milênio a.C.
A sociedade da informação é aquela que valoriza o capital, o trabalho e a indústria como fatores de produção e progresso.
No início da Idade Contemporânea, especificamente na França, promulgou-se o primeiro ato que garantia o direito do cidadão ao acesso à informação arquivística.