Questões de Concurso Público UFBA 2013 para Contador

Foram encontradas 20 questões

Q353021 Português
A relação autor-texto-leitor se estabelece por meio de um discurso linguístico em que a impessoalidade e a pessoalidade se fazem presentes.
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Q353022 Português
O enunciador, no primeiro parágrafo, apresenta uma definição do que é a língua.
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Q353023 Português
Ao dispor da língua como instrumento de interação social, segundo o autor, o homem prescinde de outros meios de comunicação.
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Q353024 Português
O pensamento de Henri Lefebvre, reproduzido no terceiro parágrafo, evidencia que o homem vive afogado num dilúvio de palavras e, por isso, expressa-se muito mal.
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Q353025 Português
Entre os canais enumerados no terceiro parágrafo do texto, há os de comunicação verbal e não verbal.
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Q353026 Português
No último parágrafo, afirma-se que há uma correlação entre a linguagem, o pensamento e o comportamento do ser humano.
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Q353027 Português
O termo “já” aparece nas linhas 1 e 5 com diferentes sentidos nos contextos.
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Q353028 Português
Os termos “hoje” (l. 3) e “por exemplo” (l. 6) encontram-se separados por vírgula porque são adjuntos adverbiais deslocados no período.
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Q353029 Português
No período “E toda a nossa vida em sociedade supõe um problema de intercâmbio e comunicação que se realiza fundamentalmente pela língua, o meio mais comum de que dispomos para tal.” (l. 10-12), as formas verbais em negrito denotam ações habituais.
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Q353030 Português
A oração “que vai desde o fluxo informativo dos meios de comunicação de massa até a vida cultural, científica ou literária.” (l. 23-24) exerce função adjetiva no período.
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Q353031 Português
O poema, em forma de oração, revela um sujeito poético desorientado em busca de um caminho para chegar a Deus.
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Q353032 Português
      Meu Deus,
      me dá cinco anos.
      Me dá um pé de fedegoso com formiga preta,
      me dá um Natal e sua véspera,
05  o ressonar das pessoas no quartinho.
      Me dá a negrinha Fia pra eu brincar,
      me dá uma noite pra eu dormir com minha mãe.
      Me dá minha mãe, alegria sã e medo remediável,
      me dá a mão, me cura de ser grande,
10  ó meu Deus, meu pai,
      meu pai.

PRADO, A. Orfandade. Bagagem. 29. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. p.12.
O diálogo do sujeito lírico em que ele fala sobre Deus e sua relação com Ele constitui o tema do poema.
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Q353033 Português
O sujeito lírico do poema expressa sentimento de abandono, desamparo, e pede o preenchimento de suas carências.
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Q353034 Português
      Meu Deus,
      me dá cinco anos.
      Me dá um pé de fedegoso com formiga preta,
      me dá um Natal e sua véspera,
05  o ressonar das pessoas no quartinho.
      Me dá a negrinha Fia pra eu brincar,
      me dá uma noite pra eu dormir com minha mãe.
      Me dá minha mãe, alegria sã e medo remediável,
      me dá a mão, me cura de ser grande,
10  ó meu Deus, meu pai,
      meu pai.

PRADO, A. Orfandade. Bagagem. 29. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. p.12.
O retorno à infância solicitado pelo sujeito poético é justificado como o tempo de comunhão entre ele e o mundo à sua volta.
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Q353035 Português
A figura paterna do sujeito lírico constitui, no poema, um ser ausente e alheio aos apelos do filho.
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Q353036 Português
      Meu Deus,
      me dá cinco anos.
      Me dá um pé de fedegoso com formiga preta,
      me dá um Natal e sua véspera,
05  o ressonar das pessoas no quartinho.
      Me dá a negrinha Fia pra eu brincar,
      me dá uma noite pra eu dormir com minha mãe.
      Me dá minha mãe, alegria sã e medo remediável,
      me dá a mão, me cura de ser grande,
10  ó meu Deus, meu pai,
      meu pai.

PRADO, A. Orfandade. Bagagem. 29. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. p.12.
A inaceitação e a inadaptação do sujeito lírico ao mundo subjacente à escritura do texto, está evidente na expressão “me cura de ser grande” .
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Q353037 Português
      Meu Deus,
      me dá cinco anos.
      Me dá um pé de fedegoso com formiga preta,
      me dá um Natal e sua véspera,
05  o ressonar das pessoas no quartinho.
      Me dá a negrinha Fia pra eu brincar,
      me dá uma noite pra eu dormir com minha mãe.
      Me dá minha mãe, alegria sã e medo remediável,
      me dá a mão, me cura de ser grande,
10  ó meu Deus, meu pai,
      meu pai.

PRADO, A. Orfandade. Bagagem. 29. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. p.12.
No contexto do poema, a repetição do termo “me dá” constitui um exemplo do uso livre e descontraído do idioma, sem submissão à norma padrão.
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Q353038 Português
Os fragmentos “um pé de fedegoso com formiga preta” (v. 3) e “das pessoas” (v. 5) complementam o sentido de verbos de regências distintas.
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Q353039 Português
                  Nunca pude entender a conversação que tive com uma senhora, há muitos
        anos... Este começo, evidentemente, não é meu, mas de autor célebre, o que
        não impede que podia ser de toda gente. Há sempre uma pessoa que nunca
        pôde entender a conversação que teve com uma senhora, há muitos anos.
05    As mulheres costumam ter conversas estranhas, que só entendemos pela metade, ou
        nada, se for não em dobro, o que é outra forma de engano.
                  No meu caso, ela telefonou pedindo que fosse correndo apagar um incêndio em
        sua rua. Saltei da cama, nem sei se calcei os chinelos, e voei para o lugar indicado.
        Apesar de noite alta, o trânsito estava engarrafado, devia haver uma festa importante,
10    homenagem a rei ou presidente estrangeiro, imagino. Fiz tudo para chegar o mais
        depressa possível, e, ao chegar, não localizei o incêndio. É mais adiante, disse a
        mulher, do alto do 9° andar. Onde? Mais, mais adiante. E apontava com o braço na
        direção do infinito.
                  Mas a rua não acaba nesta quadra? perguntei. Não. A rua continuava
15    indefinidamente, e o dedo apontado, e eu sem saber, e ela pedindo urgência, dizendo
        que o fogo lavrava sempre. Realmente, nunca pude entender.

ANDRADE, C. D. de. Incêndio: Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988. p. 1270.

O fato de o narrador sequer citar o nome do “autor célebre” põe em dúvida a sua celebridade.
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Q353040 Português
O período “A rua continuava indefinidamente, e o dedo apontado, e eu sem saber, e ela pedindo urgência, dizendo que o fogo lavrava sempre.” (l. 14-16) apresenta, predominantemente, orações independentes, coordenadas, e a figura de sintaxe polissíndeto.
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: E
4: E
5: C
6: C
7: E
8: E
9: C
10: C
11: E
12: E
13: C
14: C
15: E
16: C
17: C
18: E
19: E
20: C