Questões de Concurso Público UFMT 2021 para Técnico de Laboratório/Eletrotécnica
Foram encontradas 15 questões
Leia o texto a seguir e responda à questão.
Os últimos anos já deixaram uma coisa muito clara para todo o mundo que está prestando atenção nas notícias, nas atitudes e na produção cultural de nosso tempo: nada mais será “estável”, a transformação será constante. Os mais variados aspectos do comportamento humano – da forma como você viaja às escolhas que faz com relação ao trabalho, à alimentação ou uso do próprio tempo – passarão por mudanças nem sempre fáceis de antecipar ou de compreender no primeiro momento. Mas há algumas evidências que já aparecem com contornos claros no horizonte.
Uma delas é o envelhecimento da população mundial, e da brasileira em especial. Até 2031, teremos 43 milhões de pessoas com mais de 60 anos no Brasil. Pela primeira vez na história, haverá, em nosso país, mais avós do que netos. Mais idosos do que crianças e adolescentes. Diante desse cenário, é fundamental olhar para esse público com respeito e entender que o envelhecimento precisa ser melhor compreendido e, principalmente, tratado de forma mais digna e inteligente no Brasil. Infelizmente, num sinal claro de que temos muito que evoluir, a velhice ainda é vista em grande medida como uma fase de “descarte”. Por mais que continuem reinando no universo midiático expressões como “melhor idade” e imagens de casais de idosos sorridentes usando uniformes de paraquedismo para disfarçar e tentar produzir uma ideia infantil de uma “adolescência eterna”, o fato é que o último trecho das vidas de quem tem a benção de existir por mais tempo costuma ser bastante sofrido por aqui. Administra-se permanentemente um misto de ignorância, sofrimento, esquecimento e desatenção por parte de uma sociedade que, num inominável equívoco, se julga eterna, onisciente e dona da capacidade sobre-humana de se manter jovem e poderosa para sempre. [...]
(KAKINOFF, P. Revista Gol, agosto de 2019.)
I- Entre as mudanças sociais que ocorrerão, encontra-se o envelhecimento da população mundial, processo que não é bem compreendido no Brasil. II- Denominar a velhice como “melhor idade” ou último trecho das vidas de quem tem a benção de existir por mais tempo constitui sinestesia, recurso estilístico para enfatizar o sentido das expressões. III- Os travessões no primeiro parágrafo foram utilizados para isolar conteúdo da frase que tem o objetivo de explicitar o que foi dito anteriormente. IV- As aspas empregadas em “estável” e “descarte” têm a função de destacar que esses vocábulos constituem termos arcaicos, em desuso na língua.
Estão corretas as afirmativas
Leia o texto a seguir e responda à questão.
Os últimos anos já deixaram uma coisa muito clara para todo o mundo que está prestando atenção nas notícias, nas atitudes e na produção cultural de nosso tempo: nada mais será “estável”, a transformação será constante. Os mais variados aspectos do comportamento humano – da forma como você viaja às escolhas que faz com relação ao trabalho, à alimentação ou uso do próprio tempo – passarão por mudanças nem sempre fáceis de antecipar ou de compreender no primeiro momento. Mas há algumas evidências que já aparecem com contornos claros no horizonte.
Uma delas é o envelhecimento da população mundial, e da brasileira em especial. Até 2031, teremos 43 milhões de pessoas com mais de 60 anos no Brasil. Pela primeira vez na história, haverá, em nosso país, mais avós do que netos. Mais idosos do que crianças e adolescentes. Diante desse cenário, é fundamental olhar para esse público com respeito e entender que o envelhecimento precisa ser melhor compreendido e, principalmente, tratado de forma mais digna e inteligente no Brasil. Infelizmente, num sinal claro de que temos muito que evoluir, a velhice ainda é vista em grande medida como uma fase de “descarte”. Por mais que continuem reinando no universo midiático expressões como “melhor idade” e imagens de casais de idosos sorridentes usando uniformes de paraquedismo para disfarçar e tentar produzir uma ideia infantil de uma “adolescência eterna”, o fato é que o último trecho das vidas de quem tem a benção de existir por mais tempo costuma ser bastante sofrido por aqui. Administra-se permanentemente um misto de ignorância, sofrimento, esquecimento e desatenção por parte de uma sociedade que, num inominável equívoco, se julga eterna, onisciente e dona da capacidade sobre-humana de se manter jovem e poderosa para sempre. [...]
(KAKINOFF, P. Revista Gol, agosto de 2019.)
Leia o texto a seguir e responda à questão.
Os últimos anos já deixaram uma coisa muito clara para todo o mundo que está prestando atenção nas notícias, nas atitudes e na produção cultural de nosso tempo: nada mais será “estável”, a transformação será constante. Os mais variados aspectos do comportamento humano – da forma como você viaja às escolhas que faz com relação ao trabalho, à alimentação ou uso do próprio tempo – passarão por mudanças nem sempre fáceis de antecipar ou de compreender no primeiro momento. Mas há algumas evidências que já aparecem com contornos claros no horizonte.
Uma delas é o envelhecimento da população mundial, e da brasileira em especial. Até 2031, teremos 43 milhões de pessoas com mais de 60 anos no Brasil. Pela primeira vez na história, haverá, em nosso país, mais avós do que netos. Mais idosos do que crianças e adolescentes. Diante desse cenário, é fundamental olhar para esse público com respeito e entender que o envelhecimento precisa ser melhor compreendido e, principalmente, tratado de forma mais digna e inteligente no Brasil. Infelizmente, num sinal claro de que temos muito que evoluir, a velhice ainda é vista em grande medida como uma fase de “descarte”. Por mais que continuem reinando no universo midiático expressões como “melhor idade” e imagens de casais de idosos sorridentes usando uniformes de paraquedismo para disfarçar e tentar produzir uma ideia infantil de uma “adolescência eterna”, o fato é que o último trecho das vidas de quem tem a benção de existir por mais tempo costuma ser bastante sofrido por aqui. Administra-se permanentemente um misto de ignorância, sofrimento, esquecimento e desatenção por parte de uma sociedade que, num inominável equívoco, se julga eterna, onisciente e dona da capacidade sobre-humana de se manter jovem e poderosa para sempre. [...]
(KAKINOFF, P. Revista Gol, agosto de 2019.)
A respeito da tira, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) As formas verbais na terceira pessoa do plural e o pronome eles têm um único referente: os outros animais do jardim.
( ) Na fala de Joaninha, nos quadrinhos 1, 2 e 3, é estabelecida uma relação de finalidade entre as ideias expostas.
( ) O ritmo de vida do homem e as comodidades hodiernas constituem foco da crítica de Joaninha e Mauro, personagens da tira.
( ) No último quadrinho, Mauro e Joaninha apresentam uma sugestão de comportamento e a expressam com certeza de que eles a acatarão.
Assinale a sequência correta.
1- A esquizofrenia, ou distúrbio da mente dividida, é marcada por surtos em que o mundo real acaba substituído por delírios e alucinações. 2- Apesar de serem esses os sintomas mais famosos da condição, geralmente ela se inicia com uma simples apatia no final da adolescência e no começo da vida adulta. 3- Os cientistas do final do século XIX foram buscar inspiração na língua grega para caracterizar um transtorno que, até então, ficava jogado no limbo da loucura.
4- Por meio da junção dos termos esquizo, dividir no idioma dos filósofos clássicos, e frenia, algo próximo de mente, eles deram um nome perfeito para a doença que atinge 1% da população do planeta. 5- A esquizofrenia é investigada há décadas, mas segue cheia de mistérios.
Unindo as frases em um único parágrafo, com coesão e coerência, a ordem correta é:
Leia a parte final do artigo Pessoas e pragas, de J.R. Guzzo, publicado em 21/08/2019, no blog Fatos, e responda à questão.
[...]
Nunca houve tanto agronegócio no mundo. Nunca se consumiram tanta carne, frango e outras proteínas básicas. Nunca houve tanto alimento para o homem – e nunca se produziu e vendeu tanto produto artificial para o campo. Ao mesmo tempo, jamais a população do planeta foi tão grande como hoje. Nem tão bem alimentada, até por razões legais – uma Volkswagen, por exemplo, é obrigada por lei a oferecer dois tipos de proteínas em seus refeitórios, no almoço e no jantar, todos os dias. Só consegue cumprir a lei se acha frango e boi em quantidade suficiente – e para isso frangos e bois têm de engordar cada vez mais depressa, o que é impossível sem hormônios, rações com complementos químicos, vacinas. Milhares de outras empresas brasileiras precisam, por lei, fazer exatamente a mesma coisa – ou os fiscais vão lhes socar em cima uma quantidade de multas capaz de levar até o Google à falência.
Como fica, então? Se estivessem pondo “veneno” na comida, você iria ver gente caindo morta na sua
frente em cada esquina, todo dia. Em vez disso, a população só aumenta. É óbvio que o uso da química,
biogenética e de outras tecnologias na agricultura é uma questão de doses certas, produtos de qualidade,
mais segurança quanto aos seus danos prejudiciais à saúde, mais competência no manejo. Mas nunca,
também, houve progressos tão espetaculares na melhoria científica dos adubos, pesticidas, transgênicos e
tudo o mais que se põe na lavoura. São os fatos. A alternativa é voltar à Idade da Pedra, quando a
alimentação era 100% natural – e o sujeito precisava ter uma sorte do cão para chegar vivo aos 30 anos de
idade.
Leia a parte final do artigo Pessoas e pragas, de J.R. Guzzo, publicado em 21/08/2019, no blog Fatos, e responda à questão.
[...]
Nunca houve tanto agronegócio no mundo. Nunca se consumiram tanta carne, frango e outras proteínas básicas. Nunca houve tanto alimento para o homem – e nunca se produziu e vendeu tanto produto artificial para o campo. Ao mesmo tempo, jamais a população do planeta foi tão grande como hoje. Nem tão bem alimentada, até por razões legais – uma Volkswagen, por exemplo, é obrigada por lei a oferecer dois tipos de proteínas em seus refeitórios, no almoço e no jantar, todos os dias. Só consegue cumprir a lei se acha frango e boi em quantidade suficiente – e para isso frangos e bois têm de engordar cada vez mais depressa, o que é impossível sem hormônios, rações com complementos químicos, vacinas. Milhares de outras empresas brasileiras precisam, por lei, fazer exatamente a mesma coisa – ou os fiscais vão lhes socar em cima uma quantidade de multas capaz de levar até o Google à falência.
Como fica, então? Se estivessem pondo “veneno” na comida, você iria ver gente caindo morta na sua
frente em cada esquina, todo dia. Em vez disso, a população só aumenta. É óbvio que o uso da química,
biogenética e de outras tecnologias na agricultura é uma questão de doses certas, produtos de qualidade,
mais segurança quanto aos seus danos prejudiciais à saúde, mais competência no manejo. Mas nunca,
também, houve progressos tão espetaculares na melhoria científica dos adubos, pesticidas, transgênicos e
tudo o mais que se põe na lavoura. São os fatos. A alternativa é voltar à Idade da Pedra, quando a
alimentação era 100% natural – e o sujeito precisava ter uma sorte do cão para chegar vivo aos 30 anos de
idade.
Sobre recursos linguísticos e expressivos, analise as afirmativas.
I- A repetição do advérbio de negação nunca ressalta a intencionalidade do articulista em marcar fortemente a relação entre a produção do agronegócio e a alimentação da população mundial.
II- A frase Como fica, então?, no início do segundo parágrafo, pode ser substituída por O que fazer? ou por Qual a solução?, sem prejuízo do sentido.
III- O uso das expressões informais socar em cima e sorte do cão em artigo jornalístico sugere intenção de envolver o leitor e fazê-lo comungar das ideias do articulista.
IV- O trecho quantidade de multas capaz de levar até o Google à falência não se apresenta relevante na construção dos sentidos do texto, pois é uma empresa sólida e muito rica.
V- Em Se estivessem pondo “veneno” na comida, você iria ver gente caindo morta na sua frente em cada esquina, todo dia., a conjunção que inicia o período pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por posto que, se bem que e conforme.
Estão corretas as afirmativas
Leia a parte final do artigo Pessoas e pragas, de J.R. Guzzo, publicado em 21/08/2019, no blog Fatos, e responda à questão.
[...]
Nunca houve tanto agronegócio no mundo. Nunca se consumiram tanta carne, frango e outras proteínas básicas. Nunca houve tanto alimento para o homem – e nunca se produziu e vendeu tanto produto artificial para o campo. Ao mesmo tempo, jamais a população do planeta foi tão grande como hoje. Nem tão bem alimentada, até por razões legais – uma Volkswagen, por exemplo, é obrigada por lei a oferecer dois tipos de proteínas em seus refeitórios, no almoço e no jantar, todos os dias. Só consegue cumprir a lei se acha frango e boi em quantidade suficiente – e para isso frangos e bois têm de engordar cada vez mais depressa, o que é impossível sem hormônios, rações com complementos químicos, vacinas. Milhares de outras empresas brasileiras precisam, por lei, fazer exatamente a mesma coisa – ou os fiscais vão lhes socar em cima uma quantidade de multas capaz de levar até o Google à falência.
Como fica, então? Se estivessem pondo “veneno” na comida, você iria ver gente caindo morta na sua
frente em cada esquina, todo dia. Em vez disso, a população só aumenta. É óbvio que o uso da química,
biogenética e de outras tecnologias na agricultura é uma questão de doses certas, produtos de qualidade,
mais segurança quanto aos seus danos prejudiciais à saúde, mais competência no manejo. Mas nunca,
também, houve progressos tão espetaculares na melhoria científica dos adubos, pesticidas, transgênicos e
tudo o mais que se põe na lavoura. São os fatos. A alternativa é voltar à Idade da Pedra, quando a
alimentação era 100% natural – e o sujeito precisava ter uma sorte do cão para chegar vivo aos 30 anos de
idade.
Leia a parte final do artigo Pessoas e pragas, de J.R. Guzzo, publicado em 21/08/2019, no blog Fatos, e responda à questão.
[...]
Nunca houve tanto agronegócio no mundo. Nunca se consumiram tanta carne, frango e outras proteínas básicas. Nunca houve tanto alimento para o homem – e nunca se produziu e vendeu tanto produto artificial para o campo. Ao mesmo tempo, jamais a população do planeta foi tão grande como hoje. Nem tão bem alimentada, até por razões legais – uma Volkswagen, por exemplo, é obrigada por lei a oferecer dois tipos de proteínas em seus refeitórios, no almoço e no jantar, todos os dias. Só consegue cumprir a lei se acha frango e boi em quantidade suficiente – e para isso frangos e bois têm de engordar cada vez mais depressa, o que é impossível sem hormônios, rações com complementos químicos, vacinas. Milhares de outras empresas brasileiras precisam, por lei, fazer exatamente a mesma coisa – ou os fiscais vão lhes socar em cima uma quantidade de multas capaz de levar até o Google à falência.
Como fica, então? Se estivessem pondo “veneno” na comida, você iria ver gente caindo morta na sua
frente em cada esquina, todo dia. Em vez disso, a população só aumenta. É óbvio que o uso da química,
biogenética e de outras tecnologias na agricultura é uma questão de doses certas, produtos de qualidade,
mais segurança quanto aos seus danos prejudiciais à saúde, mais competência no manejo. Mas nunca,
também, houve progressos tão espetaculares na melhoria científica dos adubos, pesticidas, transgênicos e
tudo o mais que se põe na lavoura. São os fatos. A alternativa é voltar à Idade da Pedra, quando a
alimentação era 100% natural – e o sujeito precisava ter uma sorte do cão para chegar vivo aos 30 anos de
idade.
( ) Dois desejos foram feitos pelo autor para 2020: segurança no país e perder a barriga. ( ) O autor não acredita que vá realizar seus desejos em 2020, conforme está expresso no segundo parágrafo. ( ) Os exemplos dados, da amiga, do conhecido e do amigo aniversariante, funcionam como argumentos a fundamentar o ponto de vista de Carrasco sobre a falta de segurança no país. ( ) No segundo parágrafo, aparece o segundo desejo e é retomado o primeiro como causa da não realização do segundo.
Assinale a sequência correta.
Leia o texto e responda à questão.
A China está se tornando um dos maiores produtores de vinho do mundo. Está investindo e daqui a
dez, vinte anos deve ter grandes vinhos. Já em relação ao consumo, é preocupante. Se um dia os chineses
resolverem beber uma taça de vinho cada um, não vai sobrar. Além disso, se o consumo chinês aumentar
como está se desenhando, a bebida ficará mais cara. Por outro lado, é um mercado em potencial para o
avanço das exportações de diversos países.
(VIANNA JÚNIOR, D. Revista Veja, Ed. 2666.)
Em relação aos recursos linguísticos e textuais, analise as afirmativas.
I- As locuções verbais com gerúndio no texto conferem ideia de continuidade, ou seja, de uma ação que ainda está em andamento, exprimindo a ideia de progressão indefinida.
II- A expressão Por outro lado funciona como operador argumentativo, estabelecendo ideia de contraposição ao que foi dito anteriormente no texto.
III- A expressão coesiva Além disso é uma locução adverbial pela qual algo é acrescentado ao que foi dito, pode ser substituída por Em adição a isso.
IV- No trecho Já em relação ao consumo, é preocupante., o advérbio tem sentido de prontamente, incontinente, e pode ser substituído por imediatamente.
Estão corretas as afirmativas
Leia o texto e responda à questão.
A China está se tornando um dos maiores produtores de vinho do mundo. Está investindo e daqui a
dez, vinte anos deve ter grandes vinhos. Já em relação ao consumo, é preocupante. Se um dia os chineses
resolverem beber uma taça de vinho cada um, não vai sobrar. Além disso, se o consumo chinês aumentar
como está se desenhando, a bebida ficará mais cara. Por outro lado, é um mercado em potencial para o
avanço das exportações de diversos países.
(VIANNA JÚNIOR, D. Revista Veja, Ed. 2666.)