Questões de Concurso Público Câmara de Cáceres - MT 2022 para Técnico em Informática
Foram encontradas 10 questões
Instrução: Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.
Pela janela
Reparei pela primeira vez naquele apartamento quando passava de carro, enfrentando o trânsito lento do fim da tarde, na Lagoa. Pelas cortinas entreabertas, conseguia ver apenas uma parede, banhada pela luz indireta de um abajur. Mas nessa parede havia uma estante que me chamou atenção por sua beleza e solidez: estava repleta de livros, com suas lombadas multicoloridas. Alguns eram encadernados, outros não. Muitos pareciam antigos. Mas o importante é que a estante não tinha enfeites nem plantas, nada – apenas livros.
Imediatamente, comecei a imaginar quem seria o morador daquele apartamento. Não sei por quê, mas achei que os livros pertenciam a um homem. E fui além. Pensei num historiador, um apaixonado por pesquisa, alguém de mais de 40 anos, talvez ruivo, de cabelos encaracolados, usando óculos de aro fino para leitura. Imaginei um homem sensível, mas um pouco ranzinza, sempre implicando com a empregada por tirar do lugar os papéis da escrivaninha, e logo depois dizendo alguma coisa engraçada, para que ela o perdoasse. Alguém que vivesse sozinho – e feliz.
Mas o sinal abriu lá na frente, perto da Fonte da Saudade, e eu segui, deixando para trás meu amigo imaginário. [...]
(SEIXAS, Heloísa. O amigo do vento. São Paulo: Moderna, 2015.)
Instrução: Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.
Pela janela
Reparei pela primeira vez naquele apartamento quando passava de carro, enfrentando o trânsito lento do fim da tarde, na Lagoa. Pelas cortinas entreabertas, conseguia ver apenas uma parede, banhada pela luz indireta de um abajur. Mas nessa parede havia uma estante que me chamou atenção por sua beleza e solidez: estava repleta de livros, com suas lombadas multicoloridas. Alguns eram encadernados, outros não. Muitos pareciam antigos. Mas o importante é que a estante não tinha enfeites nem plantas, nada – apenas livros.
Imediatamente, comecei a imaginar quem seria o morador daquele apartamento. Não sei por quê, mas achei que os livros pertenciam a um homem. E fui além. Pensei num historiador, um apaixonado por pesquisa, alguém de mais de 40 anos, talvez ruivo, de cabelos encaracolados, usando óculos de aro fino para leitura. Imaginei um homem sensível, mas um pouco ranzinza, sempre implicando com a empregada por tirar do lugar os papéis da escrivaninha, e logo depois dizendo alguma coisa engraçada, para que ela o perdoasse. Alguém que vivesse sozinho – e feliz.
Mas o sinal abriu lá na frente, perto da Fonte da Saudade, e eu segui, deixando para trás meu amigo imaginário. [...]
(SEIXAS, Heloísa. O amigo do vento. São Paulo: Moderna, 2015.)
I - Na frase Estude muito, porque a prova não será fácil., a palavra porque tem função de conjunção e seu valor semântico é de pois, uma vez que.
II - Na frase Ele queria saber simplesmente por que ela não o atendia., a palavra por que está presente no interior de uma pergunta indireta, seu valor semântico é por qual razão, por qual motivo.
III - Na frase Todos estavam curiosos sobre o porquê da suspensão do concurso., a palavra porquê, acentuada, está precedida por artigo e tem valor de substantivo.
IV - Na frase A coisa virou confusão por que todos gritavam muito e ao mesmo tempo., a palavra por que é junção da preposição por com um pronome relativo.
Estão corretas as afirmativas
Instrução: Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.
Pela janela
Reparei pela primeira vez naquele apartamento quando passava de carro, enfrentando o trânsito lento do fim da tarde, na Lagoa. Pelas cortinas entreabertas, conseguia ver apenas uma parede, banhada pela luz indireta de um abajur. Mas nessa parede havia uma estante que me chamou atenção por sua beleza e solidez: estava repleta de livros, com suas lombadas multicoloridas. Alguns eram encadernados, outros não. Muitos pareciam antigos. Mas o importante é que a estante não tinha enfeites nem plantas, nada – apenas livros.
Imediatamente, comecei a imaginar quem seria o morador daquele apartamento. Não sei por quê, mas achei que os livros pertenciam a um homem. E fui além. Pensei num historiador, um apaixonado por pesquisa, alguém de mais de 40 anos, talvez ruivo, de cabelos encaracolados, usando óculos de aro fino para leitura. Imaginei um homem sensível, mas um pouco ranzinza, sempre implicando com a empregada por tirar do lugar os papéis da escrivaninha, e logo depois dizendo alguma coisa engraçada, para que ela o perdoasse. Alguém que vivesse sozinho – e feliz.
Mas o sinal abriu lá na frente, perto da Fonte da Saudade, e eu segui, deixando para trás meu amigo imaginário. [...]
(SEIXAS, Heloísa. O amigo do vento. São Paulo: Moderna, 2015.)
Instrução: Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.
Pela janela
Reparei pela primeira vez naquele apartamento quando passava de carro, enfrentando o trânsito lento do fim da tarde, na Lagoa. Pelas cortinas entreabertas, conseguia ver apenas uma parede, banhada pela luz indireta de um abajur. Mas nessa parede havia uma estante que me chamou atenção por sua beleza e solidez: estava repleta de livros, com suas lombadas multicoloridas. Alguns eram encadernados, outros não. Muitos pareciam antigos. Mas o importante é que a estante não tinha enfeites nem plantas, nada – apenas livros.
Imediatamente, comecei a imaginar quem seria o morador daquele apartamento. Não sei por quê, mas achei que os livros pertenciam a um homem. E fui além. Pensei num historiador, um apaixonado por pesquisa, alguém de mais de 40 anos, talvez ruivo, de cabelos encaracolados, usando óculos de aro fino para leitura. Imaginei um homem sensível, mas um pouco ranzinza, sempre implicando com a empregada por tirar do lugar os papéis da escrivaninha, e logo depois dizendo alguma coisa engraçada, para que ela o perdoasse. Alguém que vivesse sozinho – e feliz.
Mas o sinal abriu lá na frente, perto da Fonte da Saudade, e eu segui, deixando para trás meu amigo imaginário. [...]
(SEIXAS, Heloísa. O amigo do vento. São Paulo: Moderna, 2015.)
1. Causa
2. Concessão
3. Consequência
4. Conformidade
5. Condição
( ) Segundo dizem os estudiosos, Alexander Fleming descobriu a penicilina por acaso.
( ) Desconsidere este aviso caso tenha liquidado a fatura deste mês.
( ) Como o meliante estava bem armado, ninguém da sala ousou reagir.
( ) As festas estavam tão próximas que temíamos não conseguir a decoração a tempo.
( ) Contanto que volte antes da meia noite, você pode ir ao show.
Assinale a sequência correta.
Instrução: Leia atentamente a crônica a seguir e responda à questão.
Juventude além dos anos
Fui à exposição dos czares russos, recentemente encerrada. Em plena quinta-feira à tarde, notei dois grupos distintos: adolescentes e idosos. Ambos animadíssimos. Uma senhora à minha frente comentou, diante de uma vestimenta de veludo, toda bordada:
- Já tive um vestido parecido!
Observei-a. Deve ter ficado parecida com um tapete! Outras se encantavam com bules, saleiros, ícones. Puxei conversa:
- Está gostando? - perguntei a uma delas.
- Ah, sempre é bom conhecer coisas novas!
Surpreendi-me. Fui criado com a ideia de que as pessoas se aposentam e se lamentam por tudo que não fizeram. Diante de mim estava uma senhora cheia de vida, disposta a aprender, apesar dos cabelos grisalhos. Lembrei-me da mãe de um amigo que, ao ficar viúva, mudou completamente. Deu todos os móveis. E também os porta-retratos, medalhas, jogos de louça, faqueiros, copos. Até presentes que guardava da época do casamento! Alugou seu apartamento de classe média. Foi para um bem menor, mais fácil de cuidar. Com a renda, passou a viajar em excursões. Encontrei-a há poucos dias. Rejuvenescida. Cabelinhos curtos, roupas práticas e alegres.
- Agora que meus filhos estão criados, quero aproveitar!
Resultado: seus netos a adoram!
(CARRASCO, Walcyr. Veja SP, 6 jul. 2005.)
( ) O narrador viu-se surpreendido por encontrar tanto jovens quanto idosos muito animados na exposição.
( ) A visita do narrador à exposição certificou-o de que somente os jovens frequentam esse tipo de evento.
( ) O narrador desmistifica uma ideia preconcebida sobre pessoas idosas.
( ) Narrar a ida à exposição proporcionou ao narrador contestar a ideia de que pessoas aposentadas nada mais querem da vida.
Assinale a sequência correta.
Instrução: Leia atentamente a crônica a seguir e responda à questão.
Juventude além dos anos
Fui à exposição dos czares russos, recentemente encerrada. Em plena quinta-feira à tarde, notei dois grupos distintos: adolescentes e idosos. Ambos animadíssimos. Uma senhora à minha frente comentou, diante de uma vestimenta de veludo, toda bordada:
- Já tive um vestido parecido!
Observei-a. Deve ter ficado parecida com um tapete! Outras se encantavam com bules, saleiros, ícones. Puxei conversa:
- Está gostando? - perguntei a uma delas.
- Ah, sempre é bom conhecer coisas novas!
Surpreendi-me. Fui criado com a ideia de que as pessoas se aposentam e se lamentam por tudo que não fizeram. Diante de mim estava uma senhora cheia de vida, disposta a aprender, apesar dos cabelos grisalhos. Lembrei-me da mãe de um amigo que, ao ficar viúva, mudou completamente. Deu todos os móveis. E também os porta-retratos, medalhas, jogos de louça, faqueiros, copos. Até presentes que guardava da época do casamento! Alugou seu apartamento de classe média. Foi para um bem menor, mais fácil de cuidar. Com a renda, passou a viajar em excursões. Encontrei-a há poucos dias. Rejuvenescida. Cabelinhos curtos, roupas práticas e alegres.
- Agora que meus filhos estão criados, quero aproveitar!
Resultado: seus netos a adoram!
(CARRASCO, Walcyr. Veja SP, 6 jul. 2005.)
Instrução: Leia atentamente a crônica a seguir e responda à questão.
Juventude além dos anos
Fui à exposição dos czares russos, recentemente encerrada. Em plena quinta-feira à tarde, notei dois grupos distintos: adolescentes e idosos. Ambos animadíssimos. Uma senhora à minha frente comentou, diante de uma vestimenta de veludo, toda bordada:
- Já tive um vestido parecido!
Observei-a. Deve ter ficado parecida com um tapete! Outras se encantavam com bules, saleiros, ícones. Puxei conversa:
- Está gostando? - perguntei a uma delas.
- Ah, sempre é bom conhecer coisas novas!
Surpreendi-me. Fui criado com a ideia de que as pessoas se aposentam e se lamentam por tudo que não fizeram. Diante de mim estava uma senhora cheia de vida, disposta a aprender, apesar dos cabelos grisalhos. Lembrei-me da mãe de um amigo que, ao ficar viúva, mudou completamente. Deu todos os móveis. E também os porta-retratos, medalhas, jogos de louça, faqueiros, copos. Até presentes que guardava da época do casamento! Alugou seu apartamento de classe média. Foi para um bem menor, mais fácil de cuidar. Com a renda, passou a viajar em excursões. Encontrei-a há poucos dias. Rejuvenescida. Cabelinhos curtos, roupas práticas e alegres.
- Agora que meus filhos estão criados, quero aproveitar!
Resultado: seus netos a adoram!
(CARRASCO, Walcyr. Veja SP, 6 jul. 2005.)
(Disponível em:http://3.bp.blogspot.com/. Acesso em: 20/07/22.)
A respeito da charge, analise as afirmativas.
I - Retrata duas situações diferentes, uma sobre relacionamento social e outra de caráter profissional, mas que apresentam características semelhantes.
II - Nas duas situações retratadas, o chargista emite um juízo de valor referente à posição subalterna dos personagens masculinos.
III - A charge é um gênero textual que combina linguagem verbal e linguagem não verbal, capta situações do cotidiano de maneira perspicaz e com humor ou ironia.
Está correto o que se afirma em