Questões de Concurso Público Prefeitura de Campo Novo do Parecis - MT 2022 para Professor

Foram encontradas 10 questões

Q2059318 Português

Fizeram a gente acreditar


Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não nos contaram que amor não é acionado nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”, duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, nem contaram que ninguém vai contar.

Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.  

(MEDEIROS, M. Disponível em: www.viveragora.com.br/crônicas-rápidas. Acesso em: 20/09/2022.) 

A respeito do texto, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2059319 Português

Fizeram a gente acreditar


Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não nos contaram que amor não é acionado nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”, duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, nem contaram que ninguém vai contar.

Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.  

(MEDEIROS, M. Disponível em: www.viveragora.com.br/crônicas-rápidas. Acesso em: 20/09/2022.) 

Cada parágrafo do texto é iniciado pela expressão Fizeram a gente acreditar, que é o título do texto. Essa constante repetição tem a finalidade de 

Alternativas
Q2059320 Português

Fizeram a gente acreditar


Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não nos contaram que amor não é acionado nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”, duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, nem contaram que ninguém vai contar.

Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.  

(MEDEIROS, M. Disponível em: www.viveragora.com.br/crônicas-rápidas. Acesso em: 20/09/2022.) 

A palavra mesmo pode ser usada em várias situações linguísticas, indicando sentidos diferentes. Sobre o valor semântico da palavra mesmo em trechos do texto, analise as afirmativas.


I. amor mesmo (linha 01) → indica uma realidade e pode ser substituída por de fato, de verdade.

II. da gente mesmo (linhas 05 e 06) → indica um fato e pode ser substituída por realmente, verdadeiramente.

III. a mesma para todos (linha 15) → indica que é igual e pode ser substituída por idêntica.

IV. por você mesmo (linha 18) → indica a própria pessoa e pode ser substituída por próprio, em pessoa.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q2059321 Português

Fizeram a gente acreditar


Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não nos contaram que amor não é acionado nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”, duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, nem contaram que ninguém vai contar.

Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.  

(MEDEIROS, M. Disponível em: www.viveragora.com.br/crônicas-rápidas. Acesso em: 20/09/2022.) 

Releia o trecho: Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Sobre os recursos linguísticos empregados nesse trecho, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas
Q2059322 Português


Imagem associada para resolução da questão

    (QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Saraiva, 1998.)


Quino, cartunista argentino criador da personagem Mafalda, expressa por meio dela suas reflexões acerca do mundo. Sobre essa tira, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A crítica que a tira encerra pode ser dirigida a cidadãos de inúmeros países, não só da Argentina.

( ) Para Mafalda, a demonstração do amor à pátria não deve ocorrer somente nas datas cívicas, como o dia da Independência, do Descobrimento etc.

( ) O pai de Mafalda, por uma questão de ética, não concorda com a posição da garota.

( ) Mesmo com tom lúdico e cômico, a tira aborda temas sérios: amor e cidadania, que podem ser abordados em qualquer contexto social do mundo.

( ) Os dois primeiros quadrinhos sugerem, pelo tamanho das letras e pela expressão facial de Mafalda, que ela esteja praticamente gritando. Assinale a sequência correta. 

Alternativas
Q2059323 Português

Leia o trecho de Augusto Cury: Os milionários quiseram comprar a felicidade com seu dinheiro, os políticos quiseram conquistá-la com seu poder, as celebridades quiseram seduzi-la com sua fama. Mas ela não se deixou achar. Balbuciando aos ouvidos de todos, disse: "Eu me escondo nas coisas mais simples e anônimas..."

Em termos de ligação semântica, o conector Mas indica 

Alternativas
Q2059324 Português


A PROCURA DAS CHAVES


Experimente morar em casa grande. Muitas portas, janelas, cômodos. Se além da morada tem a sorte de ter outros imóveis, um na praia, outro na montanha, a casa da mãe, do irmão, está perdido! Todas essas casas, com suas portas, de entrada, de saída, do portão da rua, da garagem exigem chaves e mais chaves. Ou seja, exigem atenção, cuidado permanente para escolher o chaveiro certo e não perdê-lo de vista jamais!

A estes molhos de chaves se somam ainda outras, do escritório, do consultório, da caixa de joias: uma profusão de chaves de tamanhos, formatos, modelos diversos. Chaves em lindos chaveiros, em chaveiros baratos. Chaves juntadas aleatoriamente por antigos barbantes. Pequenas, grandes, simples, trifásicas.

Antigas, modernas. A do malão de madeira maciça do meu avô tem duzentos anos e chegou no Brasil com a mudança de meus bisavós, vinda da Itália. É uma peça de museu, pesada, colonial, e ainda funciona. Esta é inconfundível, fácil de achar. O oposto daquelas pequenininhas, indistinguíveis, de cadeado.

Nunca acertamos a chave certa na hora de abrir o cadeado. Tem um no portão lateral, outro na porta de vidro da sala. Um terceiro na porta de entrada da praia. E nenhum deles parece funcionar. Permanecem imóveis diante das inúmeras tentativas frustradas. Muito chata esta história de ter que fechar as coisas. Quero viver num lugar em que tudo possa ficar aberto, inclusive o coração.


(MUCCI, R. Disponível em: www.viveragora.com.br/crônicas-rápidas. Acesso em: 23/09/2022.)

Acerca do texto, analise as afirmativas.


I. Em todos os parágrafos, o autor desafia o leitor em termos da necessidade de ter muitas chaves e do aborrecimento que esse fato pode causar.

II. Ao final, o autor revela que gostaria de um lugar onde as chaves não precisariam existir, nem metaforicamente.

III. Na frase Esta é inconfundível, fácil de achar., o pronome demonstrativo funciona como elemento coesivo sequencial.

IV. Na frase É uma peça de museu, pesada, colonial, e ainda funciona., ocorre uma elipse, que permite o entendimento de qual peça se trata.


Estão corretas as afirmativas 

Alternativas
Q2059325 Português


A PROCURA DAS CHAVES


Experimente morar em casa grande. Muitas portas, janelas, cômodos. Se além da morada tem a sorte de ter outros imóveis, um na praia, outro na montanha, a casa da mãe, do irmão, está perdido! Todas essas casas, com suas portas, de entrada, de saída, do portão da rua, da garagem exigem chaves e mais chaves. Ou seja, exigem atenção, cuidado permanente para escolher o chaveiro certo e não perdê-lo de vista jamais!

A estes molhos de chaves se somam ainda outras, do escritório, do consultório, da caixa de joias: uma profusão de chaves de tamanhos, formatos, modelos diversos. Chaves em lindos chaveiros, em chaveiros baratos. Chaves juntadas aleatoriamente por antigos barbantes. Pequenas, grandes, simples, trifásicas.

Antigas, modernas. A do malão de madeira maciça do meu avô tem duzentos anos e chegou no Brasil com a mudança de meus bisavós, vinda da Itália. É uma peça de museu, pesada, colonial, e ainda funciona. Esta é inconfundível, fácil de achar. O oposto daquelas pequenininhas, indistinguíveis, de cadeado.

Nunca acertamos a chave certa na hora de abrir o cadeado. Tem um no portão lateral, outro na porta de vidro da sala. Um terceiro na porta de entrada da praia. E nenhum deles parece funcionar. Permanecem imóveis diante das inúmeras tentativas frustradas. Muito chata esta história de ter que fechar as coisas. Quero viver num lugar em que tudo possa ficar aberto, inclusive o coração.


(MUCCI, R. Disponível em: www.viveragora.com.br/crônicas-rápidas. Acesso em: 23/09/2022.)

O trecho Pequenas, grandes, simples, trifásicas., é composto unicamente por adjetivos. Sobre esses adjetivos, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas
Q2059326 Português


A PROCURA DAS CHAVES


Experimente morar em casa grande. Muitas portas, janelas, cômodos. Se além da morada tem a sorte de ter outros imóveis, um na praia, outro na montanha, a casa da mãe, do irmão, está perdido! Todas essas casas, com suas portas, de entrada, de saída, do portão da rua, da garagem exigem chaves e mais chaves. Ou seja, exigem atenção, cuidado permanente para escolher o chaveiro certo e não perdê-lo de vista jamais!

A estes molhos de chaves se somam ainda outras, do escritório, do consultório, da caixa de joias: uma profusão de chaves de tamanhos, formatos, modelos diversos. Chaves em lindos chaveiros, em chaveiros baratos. Chaves juntadas aleatoriamente por antigos barbantes. Pequenas, grandes, simples, trifásicas.

Antigas, modernas. A do malão de madeira maciça do meu avô tem duzentos anos e chegou no Brasil com a mudança de meus bisavós, vinda da Itália. É uma peça de museu, pesada, colonial, e ainda funciona. Esta é inconfundível, fácil de achar. O oposto daquelas pequenininhas, indistinguíveis, de cadeado.

Nunca acertamos a chave certa na hora de abrir o cadeado. Tem um no portão lateral, outro na porta de vidro da sala. Um terceiro na porta de entrada da praia. E nenhum deles parece funcionar. Permanecem imóveis diante das inúmeras tentativas frustradas. Muito chata esta história de ter que fechar as coisas. Quero viver num lugar em que tudo possa ficar aberto, inclusive o coração.


(MUCCI, R. Disponível em: www.viveragora.com.br/crônicas-rápidas. Acesso em: 23/09/2022.)

Mesmo estando o sujeito deslocado do verbo, em posição posterior a ele, deverá haver concordância entre ambos. Essa regra gramatical da escrita culta está exemplificada corretamente em qual trecho do texto?
Alternativas
Q2059327 Português


A PROCURA DAS CHAVES


Experimente morar em casa grande. Muitas portas, janelas, cômodos. Se além da morada tem a sorte de ter outros imóveis, um na praia, outro na montanha, a casa da mãe, do irmão, está perdido! Todas essas casas, com suas portas, de entrada, de saída, do portão da rua, da garagem exigem chaves e mais chaves. Ou seja, exigem atenção, cuidado permanente para escolher o chaveiro certo e não perdê-lo de vista jamais!

A estes molhos de chaves se somam ainda outras, do escritório, do consultório, da caixa de joias: uma profusão de chaves de tamanhos, formatos, modelos diversos. Chaves em lindos chaveiros, em chaveiros baratos. Chaves juntadas aleatoriamente por antigos barbantes. Pequenas, grandes, simples, trifásicas.

Antigas, modernas. A do malão de madeira maciça do meu avô tem duzentos anos e chegou no Brasil com a mudança de meus bisavós, vinda da Itália. É uma peça de museu, pesada, colonial, e ainda funciona. Esta é inconfundível, fácil de achar. O oposto daquelas pequenininhas, indistinguíveis, de cadeado.

Nunca acertamos a chave certa na hora de abrir o cadeado. Tem um no portão lateral, outro na porta de vidro da sala. Um terceiro na porta de entrada da praia. E nenhum deles parece funcionar. Permanecem imóveis diante das inúmeras tentativas frustradas. Muito chata esta história de ter que fechar as coisas. Quero viver num lugar em que tudo possa ficar aberto, inclusive o coração.


(MUCCI, R. Disponível em: www.viveragora.com.br/crônicas-rápidas. Acesso em: 23/09/2022.)

Em qual trecho do texto há uma forma verbal no presente do indicativo e uma no presente do subjuntivo?
Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: C
4: C
5: A
6: D
7: A
8: B
9: C
10: A