Questões de Concurso Público UFPB 2012 para Médico - Medicina Intensiva, Geral Adulto
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A ressuscitação de um paciente com sangramento gastintestinal ativo tem prioridade sobre a localização do sítio de sangramento.
A endoscopia precoce (dentro de 12 horas do início do sangramento) reduz a taxa de ressangramento e diminui a mortalidade.
A infusão de octreotide é uma terapia adjuvante que se mostrou efetiva após a terapêutica endoscópica no tratamento de varizes esofageanas sangrantes.
A Colonoscopia precoce é tão efetiva quanto os exames radiológicos para diagnosticar o sítio do sangramento e também melhora o prognóstico.
A maioria dos pacientes com cirrose tem hemorragias digestivas de origem varicosa.
Cerca de 20% dos pacientes com pancreatite aguda não estão associados a alcoolismo ou à litíase biliar.
Quanto maior a elevação da amilase, maior a gravidade da pancreatite, de uma maneira geral.
A relação entre amilase e clearance de creatinina não se mostrou útil para o diagnóstico de pancreatite.
Os benefícios da nutrição enteral fornecida por sonda jejunal ou gástrica são comparáveis.
A heparina profilática está sempre indicada, nos casos de pancreatite aguda associada à coagulação intravascular disseminada.
Pacientes em choque circulatório devem ser ressuscitados para manter uma pressão arterial média acima de 75mmHg.
Pacientes em choque ressuscitados para níveis mais elevados de pré-carga demonstraram melhor perfusão visceral quando comparados àqueles ressuscitados para níveis normais de pré-carga associados a inotrópicos, porém demonstraram piora na função pulmonar em decorrência de edema.
Isoproterenol aumenta o débito cardíaco e a frequência cardíaca, enquanto diminui a pressão arterial média.
Dobutamina, ao contrário da Dopamina, diminui as pressões de enchimento cardíaco, o que a torna a droga de eleição no tratamento da insuficiência cardíaca aguda.
Vasopressina conseguiu demonstrar diminuição de mortalidade nos pacientes com choque séptico de menor gravidade.
As alterações no metabolismo induzidas pelo estresse elevam a produção de insulina, o que melhora a utilização periférica da glicose e diminui a utilização de fontes calóricas alternativas.
O controle glicêmico do diabetes gestacional em pacientes de UTI deve incluir a utilização de insulina.
Hiperglicemias mínimas têm sido relacionadas ao aumento de mortalidade e ao risco de desenvolvimento de Insuficiência Cardíaca em pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio.
O controle rígido da glicemia (80-110mg/dL) com insulina, em pacientes gravemente enfermos, justifica-se pela maior mortalidade associada a esses níveis glicêmicos.
Insulina é o único agente aceitável para o controle do diabetes em pacientes de UTI. Hipoglicemiantes orais não devem ser utilizados.