Questões de Concurso Público UFRR 2018 para Técnico em Contabilidade
Foram encontradas 12 questões
TEXTO I
6 MITOS SOBRE O CÉREBRO EM QUE VOCÊ PRECISA
PARAR DE ACREDITAR
Ouvir Mozart te deixa mais inteligente? É possível aprender inglês dormindo?
Diversos pesquisadores tentam entender o funcionamento da mente e do cérebro. Por serem tão complexos, alguns conhecimentos são baseados em crenças e não passam de mitos. Confira algumas das informações falsas:
Aquele 90% é vagabundo?
A história de que só usamos 10% do cérebro pode ter surgido com o estudo The Energies of Men (1908), de William James, no qual ele aponta que usamos uma pequena parte da capacidade do cérebro — mas sem definir a porcentagem.
Outra hipótese para a crença é a falta de conhecimento da neurociência. Os neurônios da massa cinzenta, que representam uma a cada dez células cerebrais, são responsáveis pelo processamento do cérebro. Já as células gliais, da massa branca, dão suporte e nutrição aos neurônios.
Cientistas provaram que não é possível aproveitar as células gliais para desempenharem as mesmas funções dos neurônios. Ou seja, você já está usando 100% da capacidade do seu cérebro.
Aprender outro idioma dormindo.
Não há nenhuma pesquisa ou experimento que confirme a tese de que podemos aprender outra língua apenas escutando um CD enquanto dormimos.
Em 2014, Thomas Schreiner e Björn Rasch mostraram que ensinar um idioma durante um movimento ocular mais lento, ou ao despertar, pode melhorar a capacidade de memorizar as novas palavras — mas não significa que você se tornará fluente em uma nova língua.
Mozart deixa as crianças mais inteligentes.
Um artigo publicado pela Universidade da Califórnia, nos EUA, em 1991 criou o termo "efeito Mozart". No estudo, 36 estudantes tiveram que realizar uma atividade mental: os jovens que ouviram o compositor durante dez minutos antes do teste registraram as melhores performances.
A partir disso, surgiram diversos produtos para o público infantil com trechos de Mozart, indicando que escutá-lo poderia melhorar a inteligência dos pequenos.
Em 2010, foram analisadas várias pesquisas sobre a relação entre música e conhecimento. Nenhuma delas comprovou o "efeito Mozart".
Deixe a esquerda livre.
Os hemisférios do cérebro são responsáveis por atividades diferentes, mas não quer dizer que eles que interferem na sua personalidade. A língua que você fala, por exemplo, é controlada pelo lado esquerdo, enquanto a voz é moldada pelo lado direito.
Estudo da Universidade de Utah examinou 7.266 regiões do cérebro em mais de 1 mil pessoas, enquanto elas executavam pequenas tarefas. O diagnóstico não comprovou que os participantes usaram com mais potência o lado esquerdo ou direito.
Álcool aniquila células do cérebro.
Em 1993, Grethe Jensen analisou neurônios de pessoas que consumiam bebidas alcoólicas e que não bebiam. Os resultados não indicaram diferenças no número ou densidade de células cerebrais.
Ou seja, o álcool não mata suas células e beber, a princípio, está liberado — desde que seja com responsabilidade e moderação.
Dano cerebral é eterno?
Dependendo da lesão, o cérebro consegue se recuperar. Uma concussão, por exemplo, pode até interromper algumas funções do órgão, mas temporariamente. Caso não haja traumatismo posterior na cabeça, é possível se recuperar totalmente.
Além disso, o cérebro pode se adaptar a lesões mais graves no processo conhecido como neuroplasticidade. Nessa situação, o órgão redireciona suas funções desativadas por condições mais sérias.
(Fonte: Revista Galileu com informações da BBC, 13/11/2017)
TEXTO I
6 MITOS SOBRE O CÉREBRO EM QUE VOCÊ PRECISA
PARAR DE ACREDITAR
Ouvir Mozart te deixa mais inteligente? É possível aprender inglês dormindo?
Diversos pesquisadores tentam entender o funcionamento da mente e do cérebro. Por serem tão complexos, alguns conhecimentos são baseados em crenças e não passam de mitos. Confira algumas das informações falsas:
Aquele 90% é vagabundo?
A história de que só usamos 10% do cérebro pode ter surgido com o estudo The Energies of Men (1908), de William James, no qual ele aponta que usamos uma pequena parte da capacidade do cérebro — mas sem definir a porcentagem.
Outra hipótese para a crença é a falta de conhecimento da neurociência. Os neurônios da massa cinzenta, que representam uma a cada dez células cerebrais, são responsáveis pelo processamento do cérebro. Já as células gliais, da massa branca, dão suporte e nutrição aos neurônios.
Cientistas provaram que não é possível aproveitar as células gliais para desempenharem as mesmas funções dos neurônios. Ou seja, você já está usando 100% da capacidade do seu cérebro.
Aprender outro idioma dormindo.
Não há nenhuma pesquisa ou experimento que confirme a tese de que podemos aprender outra língua apenas escutando um CD enquanto dormimos.
Em 2014, Thomas Schreiner e Björn Rasch mostraram que ensinar um idioma durante um movimento ocular mais lento, ou ao despertar, pode melhorar a capacidade de memorizar as novas palavras — mas não significa que você se tornará fluente em uma nova língua.
Mozart deixa as crianças mais inteligentes.
Um artigo publicado pela Universidade da Califórnia, nos EUA, em 1991 criou o termo "efeito Mozart". No estudo, 36 estudantes tiveram que realizar uma atividade mental: os jovens que ouviram o compositor durante dez minutos antes do teste registraram as melhores performances.
A partir disso, surgiram diversos produtos para o público infantil com trechos de Mozart, indicando que escutá-lo poderia melhorar a inteligência dos pequenos.
Em 2010, foram analisadas várias pesquisas sobre a relação entre música e conhecimento. Nenhuma delas comprovou o "efeito Mozart".
Deixe a esquerda livre.
Os hemisférios do cérebro são responsáveis por atividades diferentes, mas não quer dizer que eles que interferem na sua personalidade. A língua que você fala, por exemplo, é controlada pelo lado esquerdo, enquanto a voz é moldada pelo lado direito.
Estudo da Universidade de Utah examinou 7.266 regiões do cérebro em mais de 1 mil pessoas, enquanto elas executavam pequenas tarefas. O diagnóstico não comprovou que os participantes usaram com mais potência o lado esquerdo ou direito.
Álcool aniquila células do cérebro.
Em 1993, Grethe Jensen analisou neurônios de pessoas que consumiam bebidas alcoólicas e que não bebiam. Os resultados não indicaram diferenças no número ou densidade de células cerebrais.
Ou seja, o álcool não mata suas células e beber, a princípio, está liberado — desde que seja com responsabilidade e moderação.
Dano cerebral é eterno?
Dependendo da lesão, o cérebro consegue se recuperar. Uma concussão, por exemplo, pode até interromper algumas funções do órgão, mas temporariamente. Caso não haja traumatismo posterior na cabeça, é possível se recuperar totalmente.
Além disso, o cérebro pode se adaptar a lesões mais graves no processo conhecido como neuroplasticidade. Nessa situação, o órgão redireciona suas funções desativadas por condições mais sérias.
(Fonte: Revista Galileu com informações da BBC, 13/11/2017)
Observe as orações abaixo retiradas do TEXTO I e, em seguida, marque a proposição correta:
I. “mas sem definir a porcentagem”
II. “mas não significa que você se tornará fluente em uma nova língua”
III. “mas não quer dizer que eles que interferem na sua personalidade”
IV. “mas temporariamente”
TEXTO I
6 MITOS SOBRE O CÉREBRO EM QUE VOCÊ PRECISA
PARAR DE ACREDITAR
Ouvir Mozart te deixa mais inteligente? É possível aprender inglês dormindo?
Diversos pesquisadores tentam entender o funcionamento da mente e do cérebro. Por serem tão complexos, alguns conhecimentos são baseados em crenças e não passam de mitos. Confira algumas das informações falsas:
Aquele 90% é vagabundo?
A história de que só usamos 10% do cérebro pode ter surgido com o estudo The Energies of Men (1908), de William James, no qual ele aponta que usamos uma pequena parte da capacidade do cérebro — mas sem definir a porcentagem.
Outra hipótese para a crença é a falta de conhecimento da neurociência. Os neurônios da massa cinzenta, que representam uma a cada dez células cerebrais, são responsáveis pelo processamento do cérebro. Já as células gliais, da massa branca, dão suporte e nutrição aos neurônios.
Cientistas provaram que não é possível aproveitar as células gliais para desempenharem as mesmas funções dos neurônios. Ou seja, você já está usando 100% da capacidade do seu cérebro.
Aprender outro idioma dormindo.
Não há nenhuma pesquisa ou experimento que confirme a tese de que podemos aprender outra língua apenas escutando um CD enquanto dormimos.
Em 2014, Thomas Schreiner e Björn Rasch mostraram que ensinar um idioma durante um movimento ocular mais lento, ou ao despertar, pode melhorar a capacidade de memorizar as novas palavras — mas não significa que você se tornará fluente em uma nova língua.
Mozart deixa as crianças mais inteligentes.
Um artigo publicado pela Universidade da Califórnia, nos EUA, em 1991 criou o termo "efeito Mozart". No estudo, 36 estudantes tiveram que realizar uma atividade mental: os jovens que ouviram o compositor durante dez minutos antes do teste registraram as melhores performances.
A partir disso, surgiram diversos produtos para o público infantil com trechos de Mozart, indicando que escutá-lo poderia melhorar a inteligência dos pequenos.
Em 2010, foram analisadas várias pesquisas sobre a relação entre música e conhecimento. Nenhuma delas comprovou o "efeito Mozart".
Deixe a esquerda livre.
Os hemisférios do cérebro são responsáveis por atividades diferentes, mas não quer dizer que eles que interferem na sua personalidade. A língua que você fala, por exemplo, é controlada pelo lado esquerdo, enquanto a voz é moldada pelo lado direito.
Estudo da Universidade de Utah examinou 7.266 regiões do cérebro em mais de 1 mil pessoas, enquanto elas executavam pequenas tarefas. O diagnóstico não comprovou que os participantes usaram com mais potência o lado esquerdo ou direito.
Álcool aniquila células do cérebro.
Em 1993, Grethe Jensen analisou neurônios de pessoas que consumiam bebidas alcoólicas e que não bebiam. Os resultados não indicaram diferenças no número ou densidade de células cerebrais.
Ou seja, o álcool não mata suas células e beber, a princípio, está liberado — desde que seja com responsabilidade e moderação.
Dano cerebral é eterno?
Dependendo da lesão, o cérebro consegue se recuperar. Uma concussão, por exemplo, pode até interromper algumas funções do órgão, mas temporariamente. Caso não haja traumatismo posterior na cabeça, é possível se recuperar totalmente.
Além disso, o cérebro pode se adaptar a lesões mais graves no processo conhecido como neuroplasticidade. Nessa situação, o órgão redireciona suas funções desativadas por condições mais sérias.
(Fonte: Revista Galileu com informações da BBC, 13/11/2017)
Com base em sua leitura, é possível afirmar do TEXTO I que:
( ) As expressões “massa cinzenta” e “massa branca” referem-se respectivamente ao cérebro e à mente.
( ) As expressões “massa cinzenta” e “massa branca” referem-se somente ao cérebro.
( ) As expressões “massa cinzenta” e “massa branca” referem-se somente à mente.
( ) A palavra “mente” (1º parágrafo) refere-se à parte incorpórea, inteligente ou sensível do ser humano.
( ) A palavra “cerebral” (“Dano cerebral é eterno?”) pode ser substituída perfeitamente pela palavra “mental”.
TEXTO I
6 MITOS SOBRE O CÉREBRO EM QUE VOCÊ PRECISA
PARAR DE ACREDITAR
Ouvir Mozart te deixa mais inteligente? É possível aprender inglês dormindo?
Diversos pesquisadores tentam entender o funcionamento da mente e do cérebro. Por serem tão complexos, alguns conhecimentos são baseados em crenças e não passam de mitos. Confira algumas das informações falsas:
Aquele 90% é vagabundo?
A história de que só usamos 10% do cérebro pode ter surgido com o estudo The Energies of Men (1908), de William James, no qual ele aponta que usamos uma pequena parte da capacidade do cérebro — mas sem definir a porcentagem.
Outra hipótese para a crença é a falta de conhecimento da neurociência. Os neurônios da massa cinzenta, que representam uma a cada dez células cerebrais, são responsáveis pelo processamento do cérebro. Já as células gliais, da massa branca, dão suporte e nutrição aos neurônios.
Cientistas provaram que não é possível aproveitar as células gliais para desempenharem as mesmas funções dos neurônios. Ou seja, você já está usando 100% da capacidade do seu cérebro.
Aprender outro idioma dormindo.
Não há nenhuma pesquisa ou experimento que confirme a tese de que podemos aprender outra língua apenas escutando um CD enquanto dormimos.
Em 2014, Thomas Schreiner e Björn Rasch mostraram que ensinar um idioma durante um movimento ocular mais lento, ou ao despertar, pode melhorar a capacidade de memorizar as novas palavras — mas não significa que você se tornará fluente em uma nova língua.
Mozart deixa as crianças mais inteligentes.
Um artigo publicado pela Universidade da Califórnia, nos EUA, em 1991 criou o termo "efeito Mozart". No estudo, 36 estudantes tiveram que realizar uma atividade mental: os jovens que ouviram o compositor durante dez minutos antes do teste registraram as melhores performances.
A partir disso, surgiram diversos produtos para o público infantil com trechos de Mozart, indicando que escutá-lo poderia melhorar a inteligência dos pequenos.
Em 2010, foram analisadas várias pesquisas sobre a relação entre música e conhecimento. Nenhuma delas comprovou o "efeito Mozart".
Deixe a esquerda livre.
Os hemisférios do cérebro são responsáveis por atividades diferentes, mas não quer dizer que eles que interferem na sua personalidade. A língua que você fala, por exemplo, é controlada pelo lado esquerdo, enquanto a voz é moldada pelo lado direito.
Estudo da Universidade de Utah examinou 7.266 regiões do cérebro em mais de 1 mil pessoas, enquanto elas executavam pequenas tarefas. O diagnóstico não comprovou que os participantes usaram com mais potência o lado esquerdo ou direito.
Álcool aniquila células do cérebro.
Em 1993, Grethe Jensen analisou neurônios de pessoas que consumiam bebidas alcoólicas e que não bebiam. Os resultados não indicaram diferenças no número ou densidade de células cerebrais.
Ou seja, o álcool não mata suas células e beber, a princípio, está liberado — desde que seja com responsabilidade e moderação.
Dano cerebral é eterno?
Dependendo da lesão, o cérebro consegue se recuperar. Uma concussão, por exemplo, pode até interromper algumas funções do órgão, mas temporariamente. Caso não haja traumatismo posterior na cabeça, é possível se recuperar totalmente.
Além disso, o cérebro pode se adaptar a lesões mais graves no processo conhecido como neuroplasticidade. Nessa situação, o órgão redireciona suas funções desativadas por condições mais sérias.
(Fonte: Revista Galileu com informações da BBC, 13/11/2017)
TEXTO I
6 MITOS SOBRE O CÉREBRO EM QUE VOCÊ PRECISA
PARAR DE ACREDITAR
Ouvir Mozart te deixa mais inteligente? É possível aprender inglês dormindo?
Diversos pesquisadores tentam entender o funcionamento da mente e do cérebro. Por serem tão complexos, alguns conhecimentos são baseados em crenças e não passam de mitos. Confira algumas das informações falsas:
Aquele 90% é vagabundo?
A história de que só usamos 10% do cérebro pode ter surgido com o estudo The Energies of Men (1908), de William James, no qual ele aponta que usamos uma pequena parte da capacidade do cérebro — mas sem definir a porcentagem.
Outra hipótese para a crença é a falta de conhecimento da neurociência. Os neurônios da massa cinzenta, que representam uma a cada dez células cerebrais, são responsáveis pelo processamento do cérebro. Já as células gliais, da massa branca, dão suporte e nutrição aos neurônios.
Cientistas provaram que não é possível aproveitar as células gliais para desempenharem as mesmas funções dos neurônios. Ou seja, você já está usando 100% da capacidade do seu cérebro.
Aprender outro idioma dormindo.
Não há nenhuma pesquisa ou experimento que confirme a tese de que podemos aprender outra língua apenas escutando um CD enquanto dormimos.
Em 2014, Thomas Schreiner e Björn Rasch mostraram que ensinar um idioma durante um movimento ocular mais lento, ou ao despertar, pode melhorar a capacidade de memorizar as novas palavras — mas não significa que você se tornará fluente em uma nova língua.
Mozart deixa as crianças mais inteligentes.
Um artigo publicado pela Universidade da Califórnia, nos EUA, em 1991 criou o termo "efeito Mozart". No estudo, 36 estudantes tiveram que realizar uma atividade mental: os jovens que ouviram o compositor durante dez minutos antes do teste registraram as melhores performances.
A partir disso, surgiram diversos produtos para o público infantil com trechos de Mozart, indicando que escutá-lo poderia melhorar a inteligência dos pequenos.
Em 2010, foram analisadas várias pesquisas sobre a relação entre música e conhecimento. Nenhuma delas comprovou o "efeito Mozart".
Deixe a esquerda livre.
Os hemisférios do cérebro são responsáveis por atividades diferentes, mas não quer dizer que eles que interferem na sua personalidade. A língua que você fala, por exemplo, é controlada pelo lado esquerdo, enquanto a voz é moldada pelo lado direito.
Estudo da Universidade de Utah examinou 7.266 regiões do cérebro em mais de 1 mil pessoas, enquanto elas executavam pequenas tarefas. O diagnóstico não comprovou que os participantes usaram com mais potência o lado esquerdo ou direito.
Álcool aniquila células do cérebro.
Em 1993, Grethe Jensen analisou neurônios de pessoas que consumiam bebidas alcoólicas e que não bebiam. Os resultados não indicaram diferenças no número ou densidade de células cerebrais.
Ou seja, o álcool não mata suas células e beber, a princípio, está liberado — desde que seja com responsabilidade e moderação.
Dano cerebral é eterno?
Dependendo da lesão, o cérebro consegue se recuperar. Uma concussão, por exemplo, pode até interromper algumas funções do órgão, mas temporariamente. Caso não haja traumatismo posterior na cabeça, é possível se recuperar totalmente.
Além disso, o cérebro pode se adaptar a lesões mais graves no processo conhecido como neuroplasticidade. Nessa situação, o órgão redireciona suas funções desativadas por condições mais sérias.
(Fonte: Revista Galileu com informações da BBC, 13/11/2017)
TEXTO I
6 MITOS SOBRE O CÉREBRO EM QUE VOCÊ PRECISA
PARAR DE ACREDITAR
Ouvir Mozart te deixa mais inteligente? É possível aprender inglês dormindo?
Diversos pesquisadores tentam entender o funcionamento da mente e do cérebro. Por serem tão complexos, alguns conhecimentos são baseados em crenças e não passam de mitos. Confira algumas das informações falsas:
Aquele 90% é vagabundo?
A história de que só usamos 10% do cérebro pode ter surgido com o estudo The Energies of Men (1908), de William James, no qual ele aponta que usamos uma pequena parte da capacidade do cérebro — mas sem definir a porcentagem.
Outra hipótese para a crença é a falta de conhecimento da neurociência. Os neurônios da massa cinzenta, que representam uma a cada dez células cerebrais, são responsáveis pelo processamento do cérebro. Já as células gliais, da massa branca, dão suporte e nutrição aos neurônios.
Cientistas provaram que não é possível aproveitar as células gliais para desempenharem as mesmas funções dos neurônios. Ou seja, você já está usando 100% da capacidade do seu cérebro.
Aprender outro idioma dormindo.
Não há nenhuma pesquisa ou experimento que confirme a tese de que podemos aprender outra língua apenas escutando um CD enquanto dormimos.
Em 2014, Thomas Schreiner e Björn Rasch mostraram que ensinar um idioma durante um movimento ocular mais lento, ou ao despertar, pode melhorar a capacidade de memorizar as novas palavras — mas não significa que você se tornará fluente em uma nova língua.
Mozart deixa as crianças mais inteligentes.
Um artigo publicado pela Universidade da Califórnia, nos EUA, em 1991 criou o termo "efeito Mozart". No estudo, 36 estudantes tiveram que realizar uma atividade mental: os jovens que ouviram o compositor durante dez minutos antes do teste registraram as melhores performances.
A partir disso, surgiram diversos produtos para o público infantil com trechos de Mozart, indicando que escutá-lo poderia melhorar a inteligência dos pequenos.
Em 2010, foram analisadas várias pesquisas sobre a relação entre música e conhecimento. Nenhuma delas comprovou o "efeito Mozart".
Deixe a esquerda livre.
Os hemisférios do cérebro são responsáveis por atividades diferentes, mas não quer dizer que eles que interferem na sua personalidade. A língua que você fala, por exemplo, é controlada pelo lado esquerdo, enquanto a voz é moldada pelo lado direito.
Estudo da Universidade de Utah examinou 7.266 regiões do cérebro em mais de 1 mil pessoas, enquanto elas executavam pequenas tarefas. O diagnóstico não comprovou que os participantes usaram com mais potência o lado esquerdo ou direito.
Álcool aniquila células do cérebro.
Em 1993, Grethe Jensen analisou neurônios de pessoas que consumiam bebidas alcoólicas e que não bebiam. Os resultados não indicaram diferenças no número ou densidade de células cerebrais.
Ou seja, o álcool não mata suas células e beber, a princípio, está liberado — desde que seja com responsabilidade e moderação.
Dano cerebral é eterno?
Dependendo da lesão, o cérebro consegue se recuperar. Uma concussão, por exemplo, pode até interromper algumas funções do órgão, mas temporariamente. Caso não haja traumatismo posterior na cabeça, é possível se recuperar totalmente.
Além disso, o cérebro pode se adaptar a lesões mais graves no processo conhecido como neuroplasticidade. Nessa situação, o órgão redireciona suas funções desativadas por condições mais sérias.
(Fonte: Revista Galileu com informações da BBC, 13/11/2017)
TEXTO II
Brasil é país mais preocupado com notícias falsas,
diz estudo global
Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições podem ter favorecido essa percepção
Por Agência Brasil
16 jun 2018
O Brasil aparece como o país mais preocupado com as chamadas “notícias falsas” (fake news) em um estudo global que analisou a realidade de 37 nações. Dos entrevistados brasileiros, 85% manifestaram preocupação com a veracidade e a possibilidade de manipulação nas notícias lidas. A lista é seguida por Portugal (71%), Espanha (69%), Chile (66%) e Grécia (66%).
Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições, referendos e outros grandes processos de disputa na sociedade podem ter favorecido essa percepção.
(...)
Quando tomada a amostra de forma conjunta, a média geral das pessoas consultadas pelo levantamento preocupadas com a veracidade das informações lidas na Internet ficou em 54%.
O Relatório sobre Notícias Digitais do Instituto Reuters, uma das mais importantes pesquisas do mundo sobre o tema, foi divulgado nesta semana. O levantamento fez entrevistas para identificar hábitos de consumo da população em relação a veículos de mídia e produtos jornalísticos.
Percepção
Os autores da pesquisa apontam uma percepção maior do que a realidade vivida pelas pessoas. Do total dos entrevistados, 58% disseram estar preocupados com notícias “fabricadas”, mas apenas 26% conseguiram identificar casos concretos. Essa diferenciação, entretanto, não foi feita por país, não permitindo identificar se essa disparidade ocorre nas nações onde a preocupação foi maior, como no Brasil.
“Quando olhamos para os resultados do nosso estudo, descobrimos que quando consumidores falam sobre ´fake news´ eles estão preocupados também com mau jornalismo, práticas de caça de cliques e enviesamento”, argumentam os autores da pesquisa.
Providências
Mesmo assim, as pessoas consultadas colocaram a necessidade de providências sobre o assunto. Na avaliação dos entrevistados, os principais responsáveis por adotar medidas de combate às chamadas notícias falsas deveriam ser os veículos tradicionais de mídia (75%) e as plataformas digitais (71%).
Na compreensão dos autores, essa percepção estaria relacionada ao fato de muitas reclamações com foco na veracidade ou manipulação estarem relacionadas a mídias tradicionais, e não a conteúdos fabricados por sites desconhecidos.
A adoção de alguma regulação pelo Estado para atacar o problema ganhou aceitação sobretudo entre asiáticos (63%) e europeus (60%). Na Europa, a regulação do tema tem ganhado espaço. No último ano, a Alemanha aprovou uma lei que passa a responsabilidade pela fiscalização de conteúdos falsos e ilegais às plataformas. No Brasil, já há diversos projetos de lei tramitando no Congresso visando estabelecer regras sobre o tema.
Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/brasil-e-pais-maispreocupado-com-noticias-falsas-diz-estudo-global/>
TEXTO II
Brasil é país mais preocupado com notícias falsas,
diz estudo global
Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições podem ter favorecido essa percepção
Por Agência Brasil
16 jun 2018
O Brasil aparece como o país mais preocupado com as chamadas “notícias falsas” (fake news) em um estudo global que analisou a realidade de 37 nações. Dos entrevistados brasileiros, 85% manifestaram preocupação com a veracidade e a possibilidade de manipulação nas notícias lidas. A lista é seguida por Portugal (71%), Espanha (69%), Chile (66%) e Grécia (66%).
Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições, referendos e outros grandes processos de disputa na sociedade podem ter favorecido essa percepção.
(...)
Quando tomada a amostra de forma conjunta, a média geral das pessoas consultadas pelo levantamento preocupadas com a veracidade das informações lidas na Internet ficou em 54%.
O Relatório sobre Notícias Digitais do Instituto Reuters, uma das mais importantes pesquisas do mundo sobre o tema, foi divulgado nesta semana. O levantamento fez entrevistas para identificar hábitos de consumo da população em relação a veículos de mídia e produtos jornalísticos.
Percepção
Os autores da pesquisa apontam uma percepção maior do que a realidade vivida pelas pessoas. Do total dos entrevistados, 58% disseram estar preocupados com notícias “fabricadas”, mas apenas 26% conseguiram identificar casos concretos. Essa diferenciação, entretanto, não foi feita por país, não permitindo identificar se essa disparidade ocorre nas nações onde a preocupação foi maior, como no Brasil.
“Quando olhamos para os resultados do nosso estudo, descobrimos que quando consumidores falam sobre ´fake news´ eles estão preocupados também com mau jornalismo, práticas de caça de cliques e enviesamento”, argumentam os autores da pesquisa.
Providências
Mesmo assim, as pessoas consultadas colocaram a necessidade de providências sobre o assunto. Na avaliação dos entrevistados, os principais responsáveis por adotar medidas de combate às chamadas notícias falsas deveriam ser os veículos tradicionais de mídia (75%) e as plataformas digitais (71%).
Na compreensão dos autores, essa percepção estaria relacionada ao fato de muitas reclamações com foco na veracidade ou manipulação estarem relacionadas a mídias tradicionais, e não a conteúdos fabricados por sites desconhecidos.
A adoção de alguma regulação pelo Estado para atacar o problema ganhou aceitação sobretudo entre asiáticos (63%) e europeus (60%). Na Europa, a regulação do tema tem ganhado espaço. No último ano, a Alemanha aprovou uma lei que passa a responsabilidade pela fiscalização de conteúdos falsos e ilegais às plataformas. No Brasil, já há diversos projetos de lei tramitando no Congresso visando estabelecer regras sobre o tema.
Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/brasil-e-pais-maispreocupado-com-noticias-falsas-diz-estudo-global/>
TEXTO II
Brasil é país mais preocupado com notícias falsas,
diz estudo global
Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições podem ter favorecido essa percepção
Por Agência Brasil
16 jun 2018
O Brasil aparece como o país mais preocupado com as chamadas “notícias falsas” (fake news) em um estudo global que analisou a realidade de 37 nações. Dos entrevistados brasileiros, 85% manifestaram preocupação com a veracidade e a possibilidade de manipulação nas notícias lidas. A lista é seguida por Portugal (71%), Espanha (69%), Chile (66%) e Grécia (66%).
Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições, referendos e outros grandes processos de disputa na sociedade podem ter favorecido essa percepção.
(...)
Quando tomada a amostra de forma conjunta, a média geral das pessoas consultadas pelo levantamento preocupadas com a veracidade das informações lidas na Internet ficou em 54%.
O Relatório sobre Notícias Digitais do Instituto Reuters, uma das mais importantes pesquisas do mundo sobre o tema, foi divulgado nesta semana. O levantamento fez entrevistas para identificar hábitos de consumo da população em relação a veículos de mídia e produtos jornalísticos.
Percepção
Os autores da pesquisa apontam uma percepção maior do que a realidade vivida pelas pessoas. Do total dos entrevistados, 58% disseram estar preocupados com notícias “fabricadas”, mas apenas 26% conseguiram identificar casos concretos. Essa diferenciação, entretanto, não foi feita por país, não permitindo identificar se essa disparidade ocorre nas nações onde a preocupação foi maior, como no Brasil.
“Quando olhamos para os resultados do nosso estudo, descobrimos que quando consumidores falam sobre ´fake news´ eles estão preocupados também com mau jornalismo, práticas de caça de cliques e enviesamento”, argumentam os autores da pesquisa.
Providências
Mesmo assim, as pessoas consultadas colocaram a necessidade de providências sobre o assunto. Na avaliação dos entrevistados, os principais responsáveis por adotar medidas de combate às chamadas notícias falsas deveriam ser os veículos tradicionais de mídia (75%) e as plataformas digitais (71%).
Na compreensão dos autores, essa percepção estaria relacionada ao fato de muitas reclamações com foco na veracidade ou manipulação estarem relacionadas a mídias tradicionais, e não a conteúdos fabricados por sites desconhecidos.
A adoção de alguma regulação pelo Estado para atacar o problema ganhou aceitação sobretudo entre asiáticos (63%) e europeus (60%). Na Europa, a regulação do tema tem ganhado espaço. No último ano, a Alemanha aprovou uma lei que passa a responsabilidade pela fiscalização de conteúdos falsos e ilegais às plataformas. No Brasil, já há diversos projetos de lei tramitando no Congresso visando estabelecer regras sobre o tema.
Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/brasil-e-pais-maispreocupado-com-noticias-falsas-diz-estudo-global/>
TEXTO II
Brasil é país mais preocupado com notícias falsas,
diz estudo global
Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições podem ter favorecido essa percepção
Por Agência Brasil
16 jun 2018
O Brasil aparece como o país mais preocupado com as chamadas “notícias falsas” (fake news) em um estudo global que analisou a realidade de 37 nações. Dos entrevistados brasileiros, 85% manifestaram preocupação com a veracidade e a possibilidade de manipulação nas notícias lidas. A lista é seguida por Portugal (71%), Espanha (69%), Chile (66%) e Grécia (66%).
Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições, referendos e outros grandes processos de disputa na sociedade podem ter favorecido essa percepção.
(...)
Quando tomada a amostra de forma conjunta, a média geral das pessoas consultadas pelo levantamento preocupadas com a veracidade das informações lidas na Internet ficou em 54%.
O Relatório sobre Notícias Digitais do Instituto Reuters, uma das mais importantes pesquisas do mundo sobre o tema, foi divulgado nesta semana. O levantamento fez entrevistas para identificar hábitos de consumo da população em relação a veículos de mídia e produtos jornalísticos.
Percepção
Os autores da pesquisa apontam uma percepção maior do que a realidade vivida pelas pessoas. Do total dos entrevistados, 58% disseram estar preocupados com notícias “fabricadas”, mas apenas 26% conseguiram identificar casos concretos. Essa diferenciação, entretanto, não foi feita por país, não permitindo identificar se essa disparidade ocorre nas nações onde a preocupação foi maior, como no Brasil.
“Quando olhamos para os resultados do nosso estudo, descobrimos que quando consumidores falam sobre ´fake news´ eles estão preocupados também com mau jornalismo, práticas de caça de cliques e enviesamento”, argumentam os autores da pesquisa.
Providências
Mesmo assim, as pessoas consultadas colocaram a necessidade de providências sobre o assunto. Na avaliação dos entrevistados, os principais responsáveis por adotar medidas de combate às chamadas notícias falsas deveriam ser os veículos tradicionais de mídia (75%) e as plataformas digitais (71%).
Na compreensão dos autores, essa percepção estaria relacionada ao fato de muitas reclamações com foco na veracidade ou manipulação estarem relacionadas a mídias tradicionais, e não a conteúdos fabricados por sites desconhecidos.
A adoção de alguma regulação pelo Estado para atacar o problema ganhou aceitação sobretudo entre asiáticos (63%) e europeus (60%). Na Europa, a regulação do tema tem ganhado espaço. No último ano, a Alemanha aprovou uma lei que passa a responsabilidade pela fiscalização de conteúdos falsos e ilegais às plataformas. No Brasil, já há diversos projetos de lei tramitando no Congresso visando estabelecer regras sobre o tema.
Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/brasil-e-pais-maispreocupado-com-noticias-falsas-diz-estudo-global/>
TEXTO II
Brasil é país mais preocupado com notícias falsas,
diz estudo global
Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições podem ter favorecido essa percepção
Por Agência Brasil
16 jun 2018
O Brasil aparece como o país mais preocupado com as chamadas “notícias falsas” (fake news) em um estudo global que analisou a realidade de 37 nações. Dos entrevistados brasileiros, 85% manifestaram preocupação com a veracidade e a possibilidade de manipulação nas notícias lidas. A lista é seguida por Portugal (71%), Espanha (69%), Chile (66%) e Grécia (66%).
Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições, referendos e outros grandes processos de disputa na sociedade podem ter favorecido essa percepção.
(...)
Quando tomada a amostra de forma conjunta, a média geral das pessoas consultadas pelo levantamento preocupadas com a veracidade das informações lidas na Internet ficou em 54%.
O Relatório sobre Notícias Digitais do Instituto Reuters, uma das mais importantes pesquisas do mundo sobre o tema, foi divulgado nesta semana. O levantamento fez entrevistas para identificar hábitos de consumo da população em relação a veículos de mídia e produtos jornalísticos.
Percepção
Os autores da pesquisa apontam uma percepção maior do que a realidade vivida pelas pessoas. Do total dos entrevistados, 58% disseram estar preocupados com notícias “fabricadas”, mas apenas 26% conseguiram identificar casos concretos. Essa diferenciação, entretanto, não foi feita por país, não permitindo identificar se essa disparidade ocorre nas nações onde a preocupação foi maior, como no Brasil.
“Quando olhamos para os resultados do nosso estudo, descobrimos que quando consumidores falam sobre ´fake news´ eles estão preocupados também com mau jornalismo, práticas de caça de cliques e enviesamento”, argumentam os autores da pesquisa.
Providências
Mesmo assim, as pessoas consultadas colocaram a necessidade de providências sobre o assunto. Na avaliação dos entrevistados, os principais responsáveis por adotar medidas de combate às chamadas notícias falsas deveriam ser os veículos tradicionais de mídia (75%) e as plataformas digitais (71%).
Na compreensão dos autores, essa percepção estaria relacionada ao fato de muitas reclamações com foco na veracidade ou manipulação estarem relacionadas a mídias tradicionais, e não a conteúdos fabricados por sites desconhecidos.
A adoção de alguma regulação pelo Estado para atacar o problema ganhou aceitação sobretudo entre asiáticos (63%) e europeus (60%). Na Europa, a regulação do tema tem ganhado espaço. No último ano, a Alemanha aprovou uma lei que passa a responsabilidade pela fiscalização de conteúdos falsos e ilegais às plataformas. No Brasil, já há diversos projetos de lei tramitando no Congresso visando estabelecer regras sobre o tema.
Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/brasil-e-pais-maispreocupado-com-noticias-falsas-diz-estudo-global/>
TEXTO II
Brasil é país mais preocupado com notícias falsas,
diz estudo global
Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições podem ter favorecido essa percepção
Por Agência Brasil
16 jun 2018
O Brasil aparece como o país mais preocupado com as chamadas “notícias falsas” (fake news) em um estudo global que analisou a realidade de 37 nações. Dos entrevistados brasileiros, 85% manifestaram preocupação com a veracidade e a possibilidade de manipulação nas notícias lidas. A lista é seguida por Portugal (71%), Espanha (69%), Chile (66%) e Grécia (66%).
Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições, referendos e outros grandes processos de disputa na sociedade podem ter favorecido essa percepção.
(...)
Quando tomada a amostra de forma conjunta, a média geral das pessoas consultadas pelo levantamento preocupadas com a veracidade das informações lidas na Internet ficou em 54%.
O Relatório sobre Notícias Digitais do Instituto Reuters, uma das mais importantes pesquisas do mundo sobre o tema, foi divulgado nesta semana. O levantamento fez entrevistas para identificar hábitos de consumo da população em relação a veículos de mídia e produtos jornalísticos.
Percepção
Os autores da pesquisa apontam uma percepção maior do que a realidade vivida pelas pessoas. Do total dos entrevistados, 58% disseram estar preocupados com notícias “fabricadas”, mas apenas 26% conseguiram identificar casos concretos. Essa diferenciação, entretanto, não foi feita por país, não permitindo identificar se essa disparidade ocorre nas nações onde a preocupação foi maior, como no Brasil.
“Quando olhamos para os resultados do nosso estudo, descobrimos que quando consumidores falam sobre ´fake news´ eles estão preocupados também com mau jornalismo, práticas de caça de cliques e enviesamento”, argumentam os autores da pesquisa.
Providências
Mesmo assim, as pessoas consultadas colocaram a necessidade de providências sobre o assunto. Na avaliação dos entrevistados, os principais responsáveis por adotar medidas de combate às chamadas notícias falsas deveriam ser os veículos tradicionais de mídia (75%) e as plataformas digitais (71%).
Na compreensão dos autores, essa percepção estaria relacionada ao fato de muitas reclamações com foco na veracidade ou manipulação estarem relacionadas a mídias tradicionais, e não a conteúdos fabricados por sites desconhecidos.
A adoção de alguma regulação pelo Estado para atacar o problema ganhou aceitação sobretudo entre asiáticos (63%) e europeus (60%). Na Europa, a regulação do tema tem ganhado espaço. No último ano, a Alemanha aprovou uma lei que passa a responsabilidade pela fiscalização de conteúdos falsos e ilegais às plataformas. No Brasil, já há diversos projetos de lei tramitando no Congresso visando estabelecer regras sobre o tema.
Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/brasil-e-pais-maispreocupado-com-noticias-falsas-diz-estudo-global/>