Questões de Concurso Público UFSC 2022 para Arquiteto e Urbanista
Foram encontradas 21 questões
( ) Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos sólidos urbanos, em áreas de “bota fora”, em encostas, corpos d’água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei.
( ) O resíduo de gesso deverá ser reutilizado, reciclado ou, quando sua utilização ou reciclagem não forem possíveis, deverá ser encaminhado a áreas de armazenamento permanente.
( ) Os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação não deverão ser usados na construção civil, pois não possuem normas técnicas específicas para o seu descarte.
( ) Não existem normas técnicas vigentes para a parte do transporte de resíduos.
I. O referencial para locação poderá ser: alinhamento do terreno, ou alinhamento do passeio, ou elemento com coordenadas conhecidas.
II. O projeto de implantação do edifício é aquele usado nesta etapa de locação de obra por trazer os eixos principais para a locação de um edifício.
III. O edifício sempre deverá estar referenciado a partir do limite da calçada.
IV. Para uma locação precisa é possível utilizar um teodolito para definir precisamente dois alinhamentos mestres, não ortogonais entre si, sendo as demais medidas feitas com a trena.
I. Os projetos de edificações públicas federais novas devem ser desenvolvidos ou contratados visando, obrigatoriamente, à obtenção da ENCE Geral de Projeto classe “A”.
II. No caso de obra de retrofit da envoltória, é vedado baixar a classe de eficiência existente, recomendando-se obter a maior classe possível de eficiência, observadas as restrições intransponíveis do projeto original como, por exemplo, o tombamento da edificação.
III. Nas edificações públicas federais novas, a emissão das ENCEs depende da realização das inspeções de projeto e de Edificação Construída.
IV. Nas edificações que recebam retrofit, a inspeção de projeto é obrigatória, sendo facultativa a obtenção da ENCE da Edificação Construída.
I. O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) tem por objetivo identificar e avaliar previamente os impactos urbanísticos positivos e negativos decorrentes da implantação de empreendimentos e atividades sobre determinada área de influência, definindo medidas mitigadoras e compensatórias sempre que não for possível a eliminação integral dos impactos negativos.
II. O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), realizado de maneira prévia, é destinado a avaliar os impactos relativos a aspectos urbanísticos como requisito para obtenção do licenciamento de construção, ampliação ou funcionamento de empreendimentos e atividades, potencialmente causadores de impactos sociourbanísticos. As instituições públicas são dispensadas da elaboração de EIV para implantação de empreendimentos e atividades.
III. As Medidas Compensatórias são um conjunto de estudos, projetos, ações, serviços, obras, intervenções e adequações que atuam no sentido de equilibrar os efeitos de impactos negativos de empreendimentos e/ou atividades nos ambientes urbanos, que podem ser mitigados de maneira direta.
IV. Os valores das medidas mitigadoras e compensatórias, acordadas mediante a celebração do Termo de Compromisso de Compensação, não necessitarão ser efetivados em estudos, projetos, ações, serviços, obras, intervenções e adequações nos ambientes urbanos.
V. O Estudo de Impacto na Vizinhança (EIV) necessita ser elaborado por profissional habilitado.
I. As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de uma ou mais rotas acessíveis. A rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos e internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizada de forma autônoma e segura por todas as pessoas.
II. O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos não necessita ser uma rota acessível.
III. As informações essenciais aos espaços nas edificações, no mobiliário e nos equipamentos urbanos devem ser utilizadas unicamente de forma visual.
IV. São consideradas rampas as superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5%.
V. As dimensões dos pisos e espelhos não necessitam ser constantes em toda a escada ou degraus isolados.
I. Um dos objetivos dos processos licitatórios é incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável.
II. A dispensa de licitação não pode mais ser realizada para obras e serviços de engenharia, mas ainda é permitida para serviços de manutenção de veículos, compras e outros serviços.
III. O diálogo competitivo é uma modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras.
I. O desenvolvimento da normalização brasileira relacionada à Modelagem de Informação da Construção (BIM) ocorre no âmbito da Comissão de Estudo Especial de Modelagem de Informação da Construção da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O conjunto de normas técnicas que compõem o Sistema de Classificação da Informação da Construção (ABNT NBR 15965) tem sido desenvolvido e publicado em partes.
II. O Decreto nº 10.306, de 2 de abril de 2020, estabelece a utilização do Building Information Modelling na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal.
III. A Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling no Brasil – Estratégia BIM BR – foi instituída por meio de um decreto federal, com a finalidade de promover um ambiente adequado ao investimento em BIM e a sua difusão no País.
IV. A Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 14.133/2021) prevê o uso preferencial da Modelagem da Informação da Construção ou de tecnologias e processos integrados similares ou mais avançados que venham a substituí-la nas licitações de obras e serviços de engenharia e arquitetura, sempre que esta for adequada ao objeto da licitação.
I. As inspeções devem ser realizadas na periodicidade constante no manual de operação, uso e manutenção do edifício e no programa de manutenção de cada edificação.
II. Os relatórios das inspeções prediais devem apontar e, sempre que possível, estimar a perda do desempenho do edifício.
III. Durante a execução das obras devem ser detalhados, planialtimetricamente, todos os dutos de cada rede das instalações embutidas ou enterradas, apresentando o real posicionamento dos dutos do imóvel.
Fonte: Adaptado do Catálogo SINAPI Ref.12/2021.
I. O reservatório de água fria potável pode ser translúcido, se dotado de meios de proteção contra a incidência de luz.
II. Em todas as edificações residenciais, os reservatórios elevados de água fria potável devem ser divididos em dois ou mais compartimentos para permitir a realização de manutenções, evitando interrupções na distribuição de água nos pontos de utilização da edificação.
III. O sistema de distribuição de água quente deve ter isolamento térmico em toda a sua extensão.
IV. Em relação à vazão de abastecimento de reservatório de água potável, o tempo de reposição total do volume destinado ao consumo diário de água para residências unifamiliares deve ser de até 3 horas.